quinta-feira, 16 de abril de 2015

Educação especial tem demanda crescente nas escolas municipais

Educação especial tem demanda crescente nas escolas municipais

A educação inclusive considera todas as potencialidades humanas, sem distinção social
A educação inclusive considera todas as potencialidades humanas, sem distinção social
Antigamente, as crianças portadoras de necessidades especiais eram chamadas de excepcionais. Entretanto, hoje, o termo mais correto para identificá-las é especial. Isto porque elas demandam cuidados especiais seja em alimentação, vestuário, transporte, saúde e, principalmente, educação. E a educação é um direito de todos e não poderia ser diferente para as crianças especiais. Para assegurar esse direito, o governo federal está desenvolvendo um programa que, ano a ano registra número crescente de estudantes. O Ministério da Educação registra um crescimento de 76,4% da matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns, passando de 110.704 alunos (24,6%) em 2002 para 195.370 alunos (34,4%) em 2004. Os dados do Censo Escolar de 2004 indicam o total de 566.753 alunos com matrícula na educação especial, sendo 323.258 matriculados na rede pública, representando 57% das matrículas. A medida atende a todos os estados brasileiros. No Ceará, existem pólos em Fortaleza, Sobral, Juazeiro e Cascavel.
Evelane Barros
“Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade”. É assim que se denomina o projeto do Ministério da Educação (MEC) desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp), do governo federal. O Programa compreende a educação como direito humano fundamental, além de base para uma sociedade justa e possui ações voltadas para o acesso e permanência de todas as crianças na escola. O objetivo é mobilizar esforços para habilitar todas as escolas para o atendimento dos estudantes na sua comunidade, especialmente, aqueles que têm sido mais excluídos das oportunidades educacionais.

O projeto atende a todos os estados brasileiros, envolvendo 106 municípios-pólo. No Ceará, além de Fortaleza, existem mais três pólos: Sobral, Juazeiro e Cascavel. Cada um abrange outros municípios totalizando 79 cidades, sendo que Juazeiro, Cascavel e Fortaleza são responsáveis por 20 e Sobral 19.

Estes municípios assinaram um Termo de Adesão para desenvolver as ações do Programa enquanto a Seesp prestará apoio técnico e financeiro e disponibilizará materiais instrucionais para a formação dos gestores e educadores possibilitando a efetivação da política de educação inclusiva e fazendo com que atuem como multiplicadores.

Os municípios-pólo devem organizar seu trabalho estabelecendo relações que envolvam as esferas municipais, estaduais, federais e particulares, construindo uma rede de inclusão educacional e social. Além disso, têm que estabelecer parcerias para o planejamento e a execução do Curso de Formação de Gestores e Educadores, garantindo a oferta de vagas para professores das redes federal, estadual, municipal e particular de ensino.

A titular da Secretaria de Educação de Cascavel, Maria José Ribeiro, adiantou que, na última semana de setembro, o Município sediará um curso de formação para gestores e educadores. “Vamos trabalhar vários temas relacionados à educação especial”.

O programa tem mostrado crescente atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais nas escolas e classes comuns da rede regular de ensino.

De acordo com dados do MEC, houve um crescimento de 76,4% da matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns, passando de 110.704 alunos (24,6%) em 2002 para 195.370 alunos (34,4%) em 2004. Os dados do Censo Escolar de 2004 apontam para um total de 566.753 alunos com matrícula na educação especial, sendo que 323.258 estão matriculados na rede pública, representando 57% das matrículas.. E agora em 2015 dobram a procura.

No Ceará, de acordo com a técnica de educação especial da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Lúcia Maria Gonçalves, no ano passado, 9.373 estudantes especiais foram incluídos na rede estadual, municipal e particular. Em 2005, já são 10.438. “Queremos fazer com que as pessoas comecem a incorporar que é preciso incluir, que isto é um direito assegurado”. O fato também foi confirmado por Maria José. Em Cascavel, cerca de 450 crianças, do Ensino Fundamental, estão incluídas nas escolas do Município e a cidade já conta com cerca de 180 professoras capacitados. “Houve avanço sim, a inclusão acontece de fato. As crianças estão sendo respeitadas como ser humano, estamos conseguindo combater o preconceito. Temos que ressaltar a abertura dada por este governo federal para a inclusão”, destacou ela.

Dados de 2005 e hoje como estaria?.
Pergunta que não quer calar.

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