domingo, 20 de janeiro de 2013

A ABNT NBR 14724:2005 (Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação) responde:


A ABNT NBR 14724:2005 (Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação) responde:

dissertação: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um

estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir,
analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre.

tese: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo
científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se
em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar.

trabalhos acadêmicos - similares (trabalho de conclusão de curso – TCC, trabalho de graduação
interdisciplinar - TGI, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros):
Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

A ABNT não fala de monografia (as normas sobre monografia foram canceladas e não possuem substitutas). A NBR 6022:2003 (Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação) define artigo:

artigo científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.

artigo de revisão: Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas.

artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais.

ESPECIALIZAÇÃO COM ACESSO AO MESTRADO

Abertura dia 21/04/2013
Horário: 18:00 h
Endereço: Rua Professor Carlos Lobo, 15 - Parque Manibura, Fortaleza - CE, 60821-740
Telemóvel:(85) 3218-4000

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Surdez ao longo da história


Imagina-se que existem surdos desde o começo da humanidade, e com eles surgiu a língua dos sinais, que nasceu da necessidade de comunicação dessas pessoas. O tratamento oferecido a pessoas surdas esteve diretamente relacionado aos fatos que marcaram a história da humanidade, bem como os valores e crenças mantidos pela comunidade. Através dos estudos destes fatos, pode-se perceber que a pessoa surda nem sempre foi respeitada por sua diferença, vista como uma ''anormalidade'' dentro de uma sociedade majoritariamente ouvinte.
Na Antiguidade, os deficientes eram considerados inválidos e eram sacrificados. Aristóteles acreditava que o pensamento era desenvolvido através da linguagem, e a linguagem com a fala. Assim o surdo não pensava e conseqüentemente não poderia ser considerado gente, humano.
Na Idade Média, como a sociedade era muito voltada à Igreja e às idéias religiosas, as pessoas começaram a ver o deficiente como alguém que merecia compaixão, deixando-os viver; porém os surdos eram colocados em instituições para serem afastados da sociedade. Apenas no século XVI é que os ouvintes começaram a se interessar pela educação dos surdos. No período do Humanismo Renascentista, novas descobertas eram alcançadas através do estudo do corpo, dando início às pesquisas sobre o desenvolvimento da audição.
Padre Pedro Ponce de León inicia, mundialmente, a história dos Surdos, tal como a conhecemos hoje em dia. Para além de fundar uma escola para Surdos, em Madrid, ele dedicou grande parte da sua vida a ensinar os filhos Surdos, de pessoas nobres, nobres esses que de bom grado lhe encarregavam os filhos, para que pudessem ter privilégios perante a lei (assim, a preocupação geral em educar os Surdos, na época, era tão somente económica). León desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os Surdos a soletrar as palavras.
Em 1780, surgiu na França o Método Gestual, do Abade L'Epeé que misturava o francês escrito com a língua de sinais, ou seja, era o francês sinalizado. O método do Abade fez muito sucesso, então o governo da França resolveu apoiar o Abade criando o Instituto de Surdos-Mudos de  Paris, a primeira escola pública para surdos no mundo.
Em 1857, o professor francês Hernest Huet veio ao Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para surdos: o Imperial Instituto de Surdos-Mudos, hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, no Rio de Janeiro.
Em 1880, porém, no Congresso Mundial de Professores de Surdos (Milão), chegou-se a conclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados através do Método Oral Puro. As línguas de sinais foram proibidas nas escolas e os professores surdos afastados. Nesse mesmo ano  nasce Hellen Keller, na Alemanha. Hellen ficou cega e surda aos 19 meses de idade, por causa de uma doença, e hoje é reconhecida mundialmente pelo seu legado.
Apenas em 1951 os surdos conseguiram, após muita luta, conquistar um importante avanço político, criando uma Federação Mundial - World Federation of the Deaf (W.F.D.).
Sinal:
Na comunidade surda cada pessoa possui o seu sinal. O sinal pessoal é o nome próprio, o ''nome de batismo'' de uma pessoa que é membro de uma comunidade Surda. Este sinal geralmente pode representar uma característica da pessoa, representar a sua profissão, a primeira letra do seu nome, etc.
Ivan Francisco Machado é Membro da Comunidade Cristã Videira; Coordenador do Grupo de Surdos Videira; Mestrando em Educação Especial - Portugal  Graduado em Pedagogia, Especialista em Educação Especial, Guia Intérprete e Intérprete Profissional de LIBRAS há 12 anos; Aprovado no PROLIBRAS (MEC): Proficiência em Tradução e Interpretação na categoria fluente em LIBRAS e Proficiência no uso e no ensino da LIBRAS - ambos em nível superior completo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Corpo de cadeirante morto na São Silvestre deve ser levado ao Pará


Corpo de cadeirante morto na São





 

Silvestre deve ser levado ao Pará


Enterro está previsto para quinta-feira (3), na cidade de Ananindeua.
Organização da corrida diz que trajeto não deve mudar.


Do G1 São Paulo
O corpo do paratleta Israel Cruz Jackson de Barros, morto durante a corrida de São Silvestre, em São Paulo, na manhã de segunda-feira (31), deve ser levado para o Pará nesta quarta-feira (2). A previsão é que ele chegue a Belém no início da tarde. O atleta deverá ser velado no município de Ananindeua e o enterro deverá ocorrer na quinta-feira (3).
Israel perdeu o controle da cadeira ao descer a ladeira da Rua Major Nataniel e se chocou contra o muro do estádio do Pacaembu, durante a prova. O atleta foi levado à Santa Casa de Misericórdia, onde deu entrada às 7h35 e morreu às 8h50, segundo o hospital. Apesar de incidente, de acordo com a organização da São Silvestre, o trajeto da corrida não deve mudar.
acidente são silvestre (Foto: G1)
Documento da Santa Casa encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) indica que o atleta teve um "trauma torácico", mas não especifica a causa da morte. Segundo o documento, Israel tinha 44 anos. De acordo com familiares, ele tinha 41.
Acidente em 1985
Israel Cruz, como era conhecido, era da cidade de Ananindeua (PA), na região metropolitana de Belém.
Em seu blog pessoal (israelcruzox.blogspot.com.br), Israel Cruz se apresenta como atleta de Cristo e diz que teve a perna amputada após sofrer um acidente há 27 anos: "No dia 15 de outubro de 1985 às 17:00 h, minha irmã me pediu que a ensinasse a andar de bicicleta. Foi aí que inventei uma brincadeira, corria na bicicleta e minha irmã tinha que sentar na garupa, na terceira vez que corri com muita velocidade, minha irmã puxou a garupa da bicicleta, a manete da bicicleta entrou na minha coxa do lado esquerdo perfurando e atingindo a veia femural".
Ele diz que passou por quatro cirurgias e, ao final, teve a perna amputada. "Aqui me tornei uma pessoa com deficiência", escreveu. Ele diz que, aos 22 anos, tornou-se um paraatleta, jogando basquete em cadeira de rodas no Pará, e, aos 23 anos, estreou no atletismo.
Bicicleta paratleta morto cadeirante (Foto: TV Globo)Bicicleta paratleta morto cadeirante (Foto: TV Globo)
Nota oficial
Leia a seguir a nota oficial do Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre:
"O Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre comunica o falecimento do atleta Israel Cruz Jackson de Barros, inscrito na categoria Cadeirante masculino. O fato ocorreu em razão de um acidente durante a prova realizada na manhã desta segunda-feira, em que o atleta se chocou contra o muro do Estádio do Pacaembu.
O atleta, segundo outros participantes, teria perdido o controle de sua cadeira na descida sofrendo uma queda muito forte. Prontamente atendido pela equipe médica do evento, que estava próximo ao local, Israel foi depois levado à Santa Casa de São Paulo ainda consciente, às 7h35, foi atendido pela equipe do hospital, mas, infelizmente, nao resistiu em razão da gravidade dos ferimentos e faleceu às 8h50.
O atleta estava devidamente inscrito na prova, obedecendo os critérios de seleção do evento cujas inscrições foram feitas pela Fundação Cásper Libero e supervisionadas pela organização técnica do evento e pela ADD - Associação Desportiva para Deficientes.
O Comitê Organizador está acompanhando o caso juntamente com a ADD para atendimento à família do competidor, uma vez que o mesmo não residia na Capital".
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Feliz 2013 Educador!