terça-feira, 7 de abril de 2015

Curso de língua portuguesa para surdos

Curso de língua portuguesa para surdos inscreve até 11 de abril

Curso é voltado para professores da rede estadual de ensino.
São 75 vagas para o interior do estado e 25 para a capital.


A formação em língua portuguesa na modalidade escrita para surdos, oferecido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), inscreve até o próximo dia 11 de abril. O curso é voltado para professores da rede estadual de ensino que atuam na educação especializada do idioma para surdos. Setenta e cinco vagas são destinadas para docentes que atuem no interior e outras 25 para os que atuam na capital.
A professora Ana Pachecoleciona há um ano no Instituto Filippo Smaldone. O centro educacional de áudio-comunicação é localizado no bairro do Umarizal, em Belém, e trabalha com deficientes auditivos há 44 anos. "A experiência é fantástica, principalmente, pela troca de conhecimento. É muito bom ver a meta alcançada. O resultado final é sempre surpreendente".
A escola atende crianças e adolescentes de 0 a 18 anos. De acordo com a psicóloga da instituição, Ana Maria Oliveira, 95% dos alunos enfrentam em casa dificuldades de comunicação com o grupo familiar. “Os pais precisam aprender pelo menos o básico da Língua Brasileira de Sinais (Libras), para melhorar a relação comunicativa com os filhos”, reitera Ana Maria.
A coordenadora do programa de inclusão da instituição, Kátia Carneiro, ressalta a importância das estratégias de comunicação com o surdo. “Temos que dar atenção, olhar nos olhos, e até mesmo falar pausadamente, para que ele possa fazer a leitura labial”, explica.
Formação
O curso busca configurar o contexto bilíngue da pessoa surda diante da coexistência com a Língua Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa, a fim de desenvolver habilidades e competências para uma prática pedagógica e avaliativa bilíngüe, voltada à alfabetização.
As vagas estão distribuídas entre 40 municípios e pelas Unidades Seduc na Escola (Uses). Professores oriundos do interior do Pará terão hospedagem, café da manhã, almoço, jantar e passagens financiados pela Seduc, com o apoio do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Para os docentes da capital, a Secretaria arcará com os custos do almoço.

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