segunda-feira, 29 de outubro de 2012

testemunho Gleiciane

Testemunho Cristiano

GABARITO PROVA DE TILS CREAECE



GABARITO DA PROVA DE TILS 2012  
CREAECE
DIA  26/10/2012

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
A











B











C











D











Gabriel: menino sem os pés que joga bola realiza sonho de jogar com a ca...




Gabriel, menino que nasceu sem os pés, realiza o sonho de conhecer o Barcelona e Messi

25:19 em 28/10/2012 93.555 visualizações
Garoto foi convidado pelo clube espanhol para treinar nas escolinhas do clube na Espanha, assistiu à uma partida no estádio Camp Nou, conheceu o museu e o presidente do clube além de diversos jogadores e o craque Messi.

ZERO A SEIS ANOS


PASSEIO FINADOS


Desenvolvimento motor da criança


Bom dia!


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pessoa com Def. Auditivo Lei 5.690/1960

Pessoa com Deficiência - atualizada até outubro/2008.
Lei nº 5.690, de 08 de fevereiro de 1960.
http://www.al.sp.gov.br/web/img/feather_txt.jpg
Dispõe que os surdos e surdos-mudos poderão ser nomeados ou admitidos para cargos ou funções públicas, cujo desempenho seja compatível com a deficiência de que forem portadores, e dá outras providências.
http://www.al.sp.gov.br/web/img/feather_txt.jpg
Art. 1º - Os surdos e surdos-mudos poderão ser nomeados ou admitidos para cargos ou funções públicas, cujo desempenho seja compatível com a deficiência de que forem portadores.

§ 1º - Para os efeitos desta lei são considerados:

a) Surdos - aqueles que apresentem uma queda de audição nas freqüências que vão de 512 (quinhentos e doze) a 2.048 (dois mil e quarenta e oito) superior a 30 (trinta) decibels.

b) Surdos-Mudos - aqueles que uma surdez congênita grave impediu que aprendessem naturalmente a falar.

§ 2º - Os surdos que apresentem audição em grau superior ao previsto no item "a" do parágrafo 1º do artigo 1º e que, sob orientação médica, possam corrigir ou diminuir o seu déficit auditivo abaixo deste limite por meio de um aparelho protético adequado devem ser aproveitados em serviço como pessoas normais.

§ 3º - O ingresso no quadro efetivo ou no de extranumerário dependerá da determinação do grau de surdez e de provas práticas de aptidão para o exercício da função ou do cargo, por órgãos ou pessoal especializados, observados os demais preceitos legais aplicáveis à espécie.

Art. 2º - Os funcionários admitidos nas condições desta lei só poderão ser efetivados após decorrido o prazo de dois anos, sempre que nesse prazo hajam comprovado sua capacidade para o exercício do respectivo cargo ou função.

Parágrafo único - Aos servidores nomeados ou admitidos na forma desta lei não será concedida aposentadoria por invalidez, com fundamento nas deficiências sensoriais existentes na data da nomeação ou admissão, ainda que agravadas posteriormente. (NR)
- Parágrafo único acrescentado pelo art. 1º da Lei nº 6.665, de 01/06/1965.

Art. 3º - A admissão de surdos e surdos-mudos aos quadros do funcionalismo municipal deverá ser precedida de um levantamento de cargos e funções que possam ser eficientemente exercidas por pessoas portadoras dessas deficiências, a ser executado por comissão constituída por especialistas no assunto, designada para esse fim pelo Executivo.

Parágrafo único - Para determinação do cargo a ser exercido por um surdo-mudo deve ser levado em conta o grau de recuperação que ele tenha adquirido em cursos especializados.

Art. 4º - A administração municipal deverá promover, nos termos legais e após laudo médico, a reabilitação vocacional dos servidores que vieram a sofrer perda ou limitação do sentido da audição.

Art. 5º - O Executivo expedirá dentro de 60 dias o regulamento necessário para a execução desta lei.

Art. 6º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 8 de fevereiro de 1960.
Adhemar Pereira de Barros. Prefeito. 



GRAU DA PERDA AUDITIVA



GRAU DA PERDA AUDITIVA

A perda auditiva pode ter níveis variados:

• NORMALIDADE → até 20dB
• LEVE → 21 dB até 40 dB
• MODERADA → 41 até 65 dB
• SEVERA → 70 até 90 dB
• PROFUNDA → acima de 90 dB
• ANACUSIA (perda sem resíduo auditivo)

Mas como saber na prática o que isso significa?

O gráfico ao lado ilustra.

E, juntamente com os outros itens que devem ser considerados importantes (etiologia, idade da perda, fatores comunicativos/educacionais), percebemos que problemas auditivos nas crianças criam situações únicas, diferenciadas. Cada uma teve uma forma diferente de ser tratada - umas tiveram mais estímulos que outras - o grau de perda diferenciado facilita ou dificulta o processo, e também a idade em que perderam (antes ou depois de aprenderem a falar).

Dessa forma começamos a entender que OS SURDOS NÃO SÃO TODOS IGUAIS.



Deficiência Auditiva


deficiência auditiva, vulgarmente conhecida por surdez, é a perda parcial ou total da capacidade de ouvir.
Segundo o Bureau International d’Audio-Phonologie (B.I.A.P. - 02), 1998, a deficiência auditiva é classificada de acordo com os limiares auditivos obtidos pela pessoa num exame de audição (audiograma tonal). Esse exame revelará a existência ou não de uma perda em dB (que é uma medida relativa de intensidade do som) em relação ao ouvido normal. Então, o grau de audição pode ser classificado em:

·         Audição Normal ou Subnormal:

O limiar auditivo médio não ultrapassa os 20 dB.

Deficiência Auditiva - vários tipos de surdez:

·         Surdez Ligeira:
o    Perda auditiva de 21 a 40 dB;
·         Surdez Moderada:
o    1º grau: perda auditiva de 41 a 55 dB;
o    2º grau: perda auditiva de 56 a 70 dB;
·         Surdez Severa:
o    1º grau: perda auditiva de 71 a 80 dB;
o    2º grau: perda auditiva de 81 a 90 dB;
·         Surdez Profunda:
o    1º grau: perda auditiva de 91 a 100 dB;
o    2º grau: perda auditiva de 101 a 110 dB;
o    3º grau: perda auditiva de 111 a 119 dB;
·         Surdez Total (Cofose) Perda auditiva média de 120 dB.

Apesar da avaliação quantitativa referida da deficiência auditiva, podem haver pessoas com a mesma classificação audiométrica que no reconhecimento da fala dos seus interlocutores tenham resultados bastante diferentes (Juarez e Monfort, 2001). Isto deve-se ao facto de o grau de distorção depender da relação entre as distintas frequências e o reconhecimento e compreensão da fala, quando se ouve mal, depender de factores que não são simplesmente auditivos.
A AUDIÇÃO NORMAL
é a capacidade de discriminar qualquer som da fala e combinação entre sons, independentemente do seu significado, sendo capaz de repetir qualquer palavra inventada. É um nível alcançável por crianças com surdez ligeira ou surdez moderada de Grau I, neste último caso com uma boa adaptação protésica e treino auditivo. (Juarez e Monfort, 2001)
A AUDIÇÃO FUNCIONAL
é a capacidade de reconhecer e entender mensagens verbais orais previamente conhecidas (mas não palavras novas ou palavras inventadas), sobretudo se dispõe de algum tipo de informação antes de a ouvir. É um nível alcançável por pessoas com surdez moderada de Grau II com uma boa adaptação protésica e treino auditivo; também é um nível alcançável, com algumas dificuldades, por pessoas com surdez severa e parcialmente alcançável pelas pessoas com surdez profunda de Grau I nas mesmas condições. (Juarez e Monfort, 2001)
A AUDIÇÃO RESIDUAL
é a capacidade de melhorar a compreensão pela leitura labial. A pessoa não é capaz de discriminar nenhuma mensagem verbal unicamente pela audição, mas nas provas de compreensão com leitura labial os seus resultado aumentam quando se utiliza a ajuda dos resíduos auditivos. É um objectivo mínimo alcançável por pessoas com surdez profunda de Grau II e III com prótese auditiva.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Após greve de colegas, universitário com surdez consegue intérprete

Aluno da PUC-GO já está sendo acompanhado por profissional em sala. Ele estava desde o dia 28 de setembro sem poder assistir às aulas. O aluno com deficiência auditiva do 4º período do curso de história da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), em Goiânia, já está sendo acompanhado por uma intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). No início da semana, os colegas de Rodrigo Nascimento Guedes, de 21 anos, fizeram uma paralisação em solidariedade ao jovem que desde o dia 28 de setembro estava sem ir às aulas por falta de um intérprete em sala para ajudá-lo a compreender o conteúdo. De acordo com a representante da turma, Rosemeire Vaz, a nova intérprete já iniciou o trabalho na quinta-feira (19), dois dia após a reivindicação dos alunos. Segundo ela, a instituição foi acionada sobre o problema 30 dias antes do antigo intérprete sair, quando ele começou a cumprir aviso prévio. “Tivemos que fazer essa greve. Ou seja, ele ficou quase 30 dias, desde a saída do outro profissional, sem acompanhamento”. A universidade informou que já tinha aberto vagas para o cargo. Porém, alega que mesmo diante da divulgação das mesmas, nenhum candidato havia se habilitado. A assessoria de imprensa informou também, na manhã desta sexta-feira (19), que a universidade já estava à procura do profissional e que ele seria contratado independentemente da paralisação dos alunos. saiba mais
Universitário com surdez fica sem intérprete e colegas fazem greve Outra colega de Rodrigo, Heloiza Helena Leite, diz que acredita que a manifestação dos alunos tenha ajudado a divulgar o caso e a solucioná-lo: “Não tivemos a intenção de mostrar o lado negativo, mas apenas reivindicar um direito para que ele seja, de fato, garantido. Fico muito feliz que ele tenha conseguido”. No entanto, a estudante tem medo de que o colega volte a ficar sem o acompanhamento: “Agora, vamos ver na prática o que vai acontecer, se ela vai permanecer, se vai ser assegurado esse direito à acessibilidade”, argumenta. Direito De acordo com o artigo 23 do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, as instituições de educação superior “devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação”. Segundo a mãe de Rodrigo, Rosemeire Bento Nascimento Guedes, o filho perdeu 100% da audição aos dois anos, em decorrência da meningite. “Ele fica triste com a situação porque ele é muito esforçado. Trabalha e estuda para ser igual aos outros. Mas como ele não faz leitura labial, sem a intérprete fica difícil. Quando ele fez o vestibular, apresentou um laudo médico e a PUC sabia que estava recebendo um aluno com surdez”, lembra.

sábado, 20 de outubro de 2012

Deficiência Auditiva TILS

O ouvido humano

Viagem ao ouvido

O corpo humano - 04 - Audição e equilíbrio - Parte 3

O Funcionamento do ouvido humano - auditory transduction em português

Como ouvimos e como ocorre a surdez

CURSO / TILS / CREAECE / 2012 - Deficiência Auditiva

Deficiência Auditiva ................................................................................................................................ A audição ................................................................................................................................. A audição, tal como os restantes sentidos, é muito importante para o nosso desenvolvimento como indivíduo, como parte da sociedade. Já antes do nosso nascimento, a audição é o primeiro sentido a ser apurado, através do diálogo da mãe com o seu bebé, dos novos sons, do conhecimento do mundo que nos rodeia. É através desta que comunicamos com o mundo e este se comunica connosco, desenvolvendo assim a nossa identidade, os nossos sentimentos, a compreensão do mundo que está à nossa volta, os vínculos sociais, as interacções intra e inter – pessoais e, não esquecendo, o modo como manifestamos os nossos anseios e necessidades. Definição de Deficiencia Auditiva A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo. É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais (n.e.e.); necessidades pelas quais a Escola tanto proclama. Qual a diferença entre surdez e deficiência auditiva? Por vezes, as pessoas confundem surdez com deficiência auditiva. Porém, estas duas noções não devem ser encaradas como sinónimos. A surdez, sendo de origem congénita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação. Por sua vez, a deficiência auditiva é um défice adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perda. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma. Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema. ................................................................................................................................. Tipos de deficiência auditiva Deficiência Auditiva Condutiva Deficiência Auditiva Sensório-Neural Deficiência Auditiva Mista Deficiência Auditiva Central / Disfunção Auditiva Central / Surdez Central Deficiência Auditiva Condutiva ................................................................................................................................. A perda de audição condutiva afecta, na maior parte das vezes, todas as frequências do som. Contudo, por outro lado, não se verifica uma perda de audição severa. Este tipo de perda de capacidade auditiva pode ser causada por doenças ou obstruções existentes no ouvido externo ou no ouvido interno. A surdez condutiva pode ter origem numa lesão da caixa do tímpano ou do ouvido médio. É vulgar nos adultos a perda de audição condutiva, devido ao depósito de cerúmen (cera) no canal auditivo externo. Nas crianças, a otite média, uma inflamação do ouvido médio, é a causa mais comum de perda de audição condutiva. Deficiência Auditiva Sensório-Neural A perda de audição neurossensorial resulta de danos provocados pelas células sensoriais auditivas ou no nervo auditivo. Este tipo de perda pode dever-se a um problema hereditário num cromossoma, assim como, pode ser causado por lesões provocadas durante o nascimento ou por lesões provocadas no feto em desenvolvimento, tal como acontece quando uma grávida contrai rubéola. A sujeição a ruídos excessivos e persistentes aumenta a pressão numa parte do ouvido interno – o labirinto – e pode resultar numa perda de audição neurossensorial. Essa perda pode variar entre ligeira e profunda. Nestes casos, o recurso à amplificação do som pode não solucionar o problema, uma vez que é possível que se verifique distorção do som. ................................................................................................................................. Deficiência Auditiva Mista ........................................................................................................................................ Na deficiência auditiva mista verifica-se, conjuntamente, uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção, ou seja, quer a transmissão mecânica das vibrações sonoras, quer a sua transformação em percepção estão afectadas/perturbadas. Esta deficiência ocorre quando há alteração na condução do som até ao órgão terminal sensorial ou do nervo auditivo. A surdez mista ocorre quando há ambas as perdas auditivas: condutivas e neurossensoriais. Deficiência Auditiva Central / Disfunção Auditiva Central / Surdez Central A deficiência auditiva Central, Disfunção Auditiva Central ou Surdez Central não é, necessariamente, acompanhada de uma diminuição da sensibilidade auditiva. Contudo manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na percepção e compreensão das quaisquer informações sonoras. Este tipo de deficiência é determinado por uma alteração nas vias centrais da audição. Tal, decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral, ou seja, no Sistema Nervoso Central. Classificação BIAP (Bureau International d’Audiophonologic) ................................................................................................................................. Graus de surdez: ................................................................................................................................. - Leve – entre 20 e 40 dB ................................................................................................................................. - Média – entre 40 e 70 dB ................................................................................................................................. - Severa – entre 70 e 90 dB ................................................................................................................................. - Profunda – mais de 90 dB ................................................................................................................................. • 1º Grau: 90 dB ................................................................................................................................. • 2º Grau: entre 90 e 100 dB ................................................................................................................................. • 3º Grau: mais de 100 dB ................................................................................................................................. Como minimizar o problema da deficiência auditiva? Os progressos tecnológicos dos últimos tempos têm sido pontos bastante rentáveis para as pessoas que apresentam falhas auditivas. Porém, quanto mais cedo se iniciar o tratamento para estes indivíduos, também melhor serão os resultados, uma vez que quanto mais cedo se iniciar a estimulação do cérebro, melhor será o seu desenvolvimento. Para minimizar o problema da deficiência auditiva, as pessoas podem recorrer a dois métodos: ................................................................................................................................. • método oralista • método gestualista Ou ainda… •Prótese auditivas • Equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada Método Oralista e Método Gestualista Existem dois métodos fundamentais para melhorar um tratamento na pessoa deficiente auditiva: • O método oralista, que somente se baseia na aquisição de linguagem oral, sem intervenção de gestos estruturados. • O método gestualista que, para além de um ensino de linguagem oral, ainda apresenta um sistema estruturado de gestos. Este último baseia-se na defesa da linguagem gestual. ................................................................................................................................. Próteses auditivas e outros equipamentos Ainda que, por muito cedo a pessoa portadora de deficiência auditiva comece a usar próteses auditivas, estas vão intervir com o seu auto-reconhecimento, com a sua imagem pessoal, afastando-a simbolicamente da comunidade surda, ainda que a língua gestual possa ser a sua língua materna. As próteses auditivas, por serem aparelhos visíveis e facilmente detectáveis à observação directa, farão com que o indivíduo tenha de se adaptar a esta nova realidade, para assim se integrar de uma melhor forma na sociedade. Contudo, nem sempre isto é conseguido, uma vez que a maior parte das pessoas rejeitam estes aparelhos. As próteses auditivas são aparelhos que servem para ampliar o som. Contudo, é através do uso e do treino auditivo especializado que se vão conseguindo alcançar alguns resultados. Toda esta tecnologia que tem vindo a ser falada ao longo dos tempos, tem, gradualmente, vindo a ajudar as pessoas deficientes auditivas, permitindo-nos também dispor de alguns aparelhos de amplificação de sons são bastante úteis. Existem ainda os equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada, que transmitem o sinal sonoro mediante ondas de alta-frequência. Estes equipamentos evitam interferências, reduzem o ruído ambiente e eliminam o problema de distância entre interlocutores. ................................................................................................................................. Para o treino da terapia da fala existem amplificadores de bandas de frequência mais especializados, que possuem filtros de frequência que deixam passar somente as frequências que a terapeuta quer trabalhar no momento. Ainda para os surdos mais profundos, pode aplicar-se a tecnologia de tratamento electrónico de sons, traduzindo-os em vibrações, que se percebem pelo tacto. A nível informático é onde se denotam as principais evoluções para o desenvolvimento da aprendizagem de um surdo. Os computadores estão suficientemente preparados e avançados, de tal forma que estes possuem uma grande capacidade de motivação para os alunos. A comunicação é bidireccional e cada computador pode adaptar-se ao ritmo de trabalho de cada aluno. A correcção dos exercícios é imediata e possui ainda um grande poder de simulação de fenómenos físicos. O diagnóstico que inicialmente se faz à pessoa deficiente auditiva vai depender muito de alguns factores, tais como: o grau de surdez, o momento em que aparece e em que é detectada a deficiência e até mesmo do próprio indivíduo. ................................................................................................................................. Em alguns casos, o grau de surdez é tão profundo que temos que recorrer a implantes cocleares, com resultados muito prometedores. Os implantes cocleares são aparelhos auditivos com um componente interno introduzido no ouvido interno (através de uma operação) e de um outro, externo, semelhante a uma prótese auricular, ligada a um processador. A colocação desta prótese faz-se através de uma intervenção cirúrgica. O resultado deste implante é positivo, visto a qualidade do tom de voz melhorar, a fala torna-se mais rítmica, há uma melhor habilidade de produzir fonemas e uma melhor frequência das verbalizações. As pessoas apresentam, ainda, melhor atenção e concentração, mais interesse a falar, fazem menos barulho em casa e conseguem identificar sons ambientais. ................................................................................................................................. Ao contrário do que é pensado por muitas pessoas, nunca se deve falar alto na presença destas pessoas, pois de nada vai adiantar. O docente deverá falar pausada e distintamente, para que o indivíduo compreenda o que está a ser dito. Não nos devemos esquecer que estas pessoas utilizam muitas vezes a leitura labial. Portanto, enquanto está a falar, deverá posicionar-se sempre à sua frente. O Deficiente auditivo e a Sociedade… .......................................................................................................................................................... Durante muitos anos, os indivíduos portadores de deficiências eram considerados pela sociedade como sendo aberrações da natureza. Estes eram consequentemente associados à imagem do diabo e a actos de feitiçaria por serem diferentes dos restantes membros da sociedade. As perseguições, os julgamentos e até mesmo as mortes foram, na Idade Média, a forma “mais eficaz” de resolver estes problemas. As pessoas com deficiências auditivas não fugiram à regra, sendo vítimas de muitas destas perseguições, uma vez que eram vistas como pessoas diferentes e, portanto, incompreensíveis aos olhos de quem as rodeava. Porém, a partir do séc. XX, os portadores de deficiências passam a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma óptica assistencial e caritativa. A primeira directriz política dessa nova visão aparece em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. "Todo ser humano tem direito à educação." A partir de então, vários foram os progressos que se fizeram nesse mesmo sentido, até que nos encontramos, actualmente, perante uma mentalidade muito mais aberta, justa, Todas as deficiências: Sendo portador de uma deficiência, posso participar em actividades culturais, desportivas ou recreativas? Sim, uma vez que são actividades a que todos têm direito e constituem uma necessidade como meio de ocupação qualificada de tempos livres, de aumento dos níveis de integração social e de reabilitação. ................................................................................................................................. Quais os desportos que um deficiente pode praticar? ................................................................................................................................. Qualquer desporto ou modalidade desportiva pode ser praticado(a) por qualquer pessoa portadora de deficiência(s), seja qual for a deficiência. Poderá escolher qualquer modalidade desde que se sinta com capacidade para a praticar, ainda que com o apoio de uma ajuda técnica ou de um dispositivo de compensação. .......................................................................................................................................................... IVAN MACHADO – PEDAGOGO, ESP. ED. ESPECIAL, INTÉRPRETE DA LIBRAS E GUIA INTÉRPRETE – CREAECE – CURSO TILS 2012. .................................................................................................................................