terça-feira, 8 de julho de 2014

A FALTA DE PROFISSIONAIS TILS

Pais de deficientes auditivos cobram intérpretes em escola pública de AL

Eles reclamam que filhos estão sem aulas por falta de profissionais.
Pais se reuniram em frente à Secretaria Estadual da Educação.


Alunos com deficiência auditiva não conseguem acompanhar as aulas.  (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Alunos com deficiência auditiva não conseguem
acompanhar as aulas. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Pais de alunos com deficiência auditiva que estudam na escola estadual Tavares Bastos, em MACEIÓ , se reuniram, na manhã desta segunda-feira (30), em frente à sede da Secretaria Estadual da Educação (SEE), no Centro de Pesquisas Aplicadas (Cepa), no bairro do Farol. Eles dizem que os filhos estão sem poder acompanhar as aulas por falta de intérpretes.
Segundo as mães, na escola existem 176 alunos com deficiência auditivas. Destes, cerca de 70 estão sem intérpretes nas salas de aula. Preocupadas com a aprendizagem dos filhos, as mães foram para a porta da secretaria para cobrar a contratação dos profissionais.
A mãe de um aluno de 12 anos que cursa o 4º ano do Ensino Fundamental, Cristiane de Moraes Santos, disse que seu filho está há mais de dois meses tendo aulas sem intérprete na sala. “Meu filho e mais 10 alunos da sala dele com deficiência auditiva estão sem acompanhar o conteúdo das aulas. Ele não quer mais frequentar as aulas porque não consegue acompanhar nada”, reclamou.
A SEE, por meio da assessoria de comunicação, informou naquele dia que já estava sendo feito um levantamento de monitores da reserva técnica para repor esses intérpretes e até o dia 26 daquele mês o problema já deve ter sido resolvido.No último dia 19 de agosto, algumas mães estiveram na Defensoria Pública para denunciar o problema e buscar uma solução. Na ocasião, a Defensoria Pública deu um prazo de sete dias para que o Estado resolvesse a situação.
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/09/pais-de-deficientes-auditivos-cobram-interpretes-em-escola-publica-de-al.html

Mais de cem alunos com deficiência auditiva estão sem aulas em Maceió

Mães procuram Defensoria Pública para cobrar intérpretes.
Problema deve ser resolvido até a próxima semana, garante Estado.


Mães procuraram a defensoria pública para resolver situação dos filhos sem aula. (Foto: Michelle Farias)Mães procuraram a defensoria pública para resolver
situação dos filhos sem aula. (Foto: Michelle Farias)
Alunos com deficiência auditiva que estudam nas escolas estaduais Edson Bernardes e Tavares Bastos, em Maceió, estão sem poder acompanhar as aulas por falta de intérpretes. São 102 crianças nesta situação. Preocupadas com a aprendizagem dos filhos, uma comissão formada por 20 mães estive na Defensoria Pública para buscar uma solução.
Na escola Edson Bernardes estudam 12 alunos surdos. As mães denunciam que desde o início do ano letivo, em maio, eles não conseguem acompanhar as aulas. "Minha filha só esta indo para a escola para não ficar sozinha em casa, sem ter o que fazer. Mas sem o intérprete, ela não consegue aprender", diz Lúcia Santos de Araújo.
Na sala do filho de Cristiana de Moraes Santos estudam 10 alunos com deficiência auditiva. Ela diz que há 20 dias esses alunos estão sem acompanhar o conteúdo das aulas. "Ele só está desenhando. Ele não quer mais frequentar as aulas sem intérprete porque não consegue acompanhar nada", afirma.
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Defensor público Ricardo Melro diz que é inadmissível o estado deixar esses alunos sem aula. (Foto: Michelle Farias)Defensor público diz que é inadmissível o estado
deixar alunos sem aula. (Foto: Michelle Farias)
O defensor público Ricardo Melro diz que é inadmissível o estado não fornecer esses profissionais que são indispensáveis no aprendizado desses alunos.
"O Estado terá um prazo de sete dias para resolver a situação. Caso não resolva, iremos ingressar com uma ação civil publica pedindo uma tutela de urgência para compelir os gestores a normalizar as aulas, posto que a referida omissão é inconstitucional e beira o ilícito penal", reforça o defensor.
A Secretaria de Estado da Educação e Esporte de Alagoas, por meio da assessoria de comunicação, informou que já está fazendo um levantamento de monitores da reserva técnica para repor esses intérpretes e até a próxima segunda-feira (26) o problema já deve ter sido resolvido.

http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/08/mais-de-cem-alunos-com-deficiencia-auditiva-estao-sem-aulas-em-alagoas.html

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