quinta-feira, 31 de julho de 2014

Estudos da Língua Brasileira de Sinais III

Estudos da Língua Brasileira de Sinais III

Estudos da Língua Brasileira de Sinais III

Série Estudos de Língua de Sinais
Volume III

Organizadores: Ronice Müller de Quadros e Markus J. Weininger
ISBN: 978-85-7474-765-1
Páginas: 288 il.
Peso: 390g
Ano: 2014
Projeto gráfico, diagramação e capa: Rita Motta
O volume 3 da Série Estudos de Línguas de Sinais reúne onze pesquisas recentes da área de Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais e Estudos Linguísticos das Línguas de Sinais e um relato de experiência.
Os textos aqui reunidos mostram de forma clara os resultados de dois avanços na nossa área: primeiramente a migração da pesquisa em línguas de sinais da área de educação para a área de Estudos da Tradução e Interpretação. Neste novo contexto, libras é “apenas” mais uma língua estrangeira com o seu respectivo universo cultural. Porém, “apenas” não significa uma degradação, muito antes pelo contrário, é a emancipação acadêmica da língua de sinais e a libertação do estigma da deficiência. Em segundo lugar, é resultado do investimento em pesquisas no nível de pós-graduação nos últimos anos. A nova geração de pesquisadores surdos e ouvintes usa metodologias sofisticadas com naturalidade e excelentes resultados. Certamente, uma maior compreensão de aspectos relevantes da nossa área será um dos frutos do seu esforço, ao mesmo tempo motivando e encorajando outras pesquisas relacionadas.
Assim, o levantamento de Neiva de Aquino Albres e a introdução do texto de Carlos Henrique Rodrigues trazem uma avaliação das pesquisas mais recentes nas duas áreas que mostra o avanço considerável em termos de quantidade e qualidade dos estudos na nossa área ao longo dos últimos anos. Destacam a entrada da perspectiva dos estudos da tradução aplicada à área de Estudos das Línguas de Sinais e o uso de ferramentas tecnológicas como recursos de gravação e edição de registros em vídeo ou ferramentas de transcrição e análise como o ELAN (Eudico Linguistic Annotator), utilizado também na maioria dos estudos desse volume.
A análise detalhada do processo de interpretação PB-Libras por intérpretes profissionais experientes CODAs e Não-Codas efetuada por Carlos Henrique Rodrigues, baseada na Teoria da Relevância, lança uma nova luz sobre facetas e nuanças da interpretação e permite a conclusão que não necessariamente há uma diferença entre as formas de interpretação dos dois grupos.
A contribuição de Markus J. Weininger discute alguns aspectos teóricos mais gerais da função da linguagem para a constituição da identidade linguística e salienta a necessidade de analisar e aplicar aspectos sociolinguísticos e prosódicos para uma interpretação bem-sucedida no par de línguas PB-Libras.
Aline Miguel da Silva analisa a participação de alunos surdos nas aulas de mestrado intermediadas por intérpretes e constata a existência de uma “cúpula de vidro” formada pelos usuários da língua de sinais que constitui uma zona de conforto tanto para os alunos surdos e os intérpretes quanto para os professores e alunos ouvintes, porém cria obstáculos para uma integração maior dos alunos surdos no discurso da sala de aula.
O trabalho de Natália Schleder Rigo investigou o tema da tradução de canções para libras com grande sensibilidade para desmascarar atitudes implicitamente ouvintistas e desmistificar tabus na polêmica tentativa de tentar uma forma de acesso dos surdos a esse produto cultural ouvinte. Ao averiguar diferenças entre sinalizantes surdos e ouvintes em três gêneros musicais (hinos, canções religiosas e música popular) em um grande número de critérios analisados, ela acaba destilando algumas sugestões como proceder de forma mais satisfatória nessa área.
Bruno Ramos, Eliane Cristina Reis e Marylin Mafra Klamt analisam a tradução cultural de um poema originalmente escrito em língua indígena e espanhol para libras, não apenas transpondo o contexto de exploração e repressão de uma minoria para a cultura alvo, mas ao mesmo tempo aplicando avanços na teoria da tradução de poesia na tradição do funcionalismo alemão.
Para encerrar essa seção do presente volume, Markus J. Weininger e Mylene Queiroz dão um retrato da situação da interpretação de língua de sinais na área da saúde no Brasil, baseado em dados levantados mediante um questionário on-line anônimo, respondido por mais de quarenta profissionais e constatando que faltam intérpretes qualificados e uma oferta de qualificação para esta modalidade.
Na seção de Estudos Linguísticos das Línguas de Sinais juntamos quatro pesquisas pioneiras que abrangem a aquisição da língua de sinais por crianças bilíngues bimodais, a aprendizagem do inglês como LE por alunos surdos, a análise linguística de padrões simétricos na poesia em libras e indicadores de formalidade na tradução de editais para libras.
O estudo pioneiro de Rodrigo Custódio da Silva usa a análise dos critérios espaço de sinalização, velocidade de sinalização, soletrações manuais, expressões faciais e parâmetros totalmente articulados para constatar que mesmo com diferenças entre os estilos tradutores-atores pesquisados, claramente existe um registro formal consistente de libras para textos oficiais monológicos.
De forma semelhante, o estudo de Marilyn Mafra Klamt, Fernanda de Araújo Machado e Ronice Müller de Quadros mostra a existência consistente de padrões de ritmo e simetria na análise de três poemas em língua brasileira de sinais.
Bruna Crescêncio Neves analisou a constituição de narrativas por crianças bilíngues bimodais com destaque ao uso do espaço referencial fixo e transferido e a diversificação dos componentes narrativos ao longo do crescimento da capacidade linguística das crianças dos quatro aos oito anos, constatando o desenvolvimento de proficiência completa nos dois idiomas pelas crianças bilíngues bimodais.
A pesquisa de Aline Nunes de Sousa mostra a bem-sucedida iniciativa de ensino bilíngue comunicativo de inglês escrito como L3 para alunos surdos (que necessitam acesso ao idioma no contexto acadêmico) através de atividades criativas e motivadoras para a leitura e escrita além de análises comparativas com a estrutura da L2 (português), usando libras como língua de ensino.
Para finalizar, o depoimento da própria experiência como CODA de Sônia Marta Oliveira traz uma reflexão ao mesmo tempo profunda e poética sobre a constituição da identidade cultural e linguística das crianças que transitam nos dois mundos e nas duas culturas e por isso conseguem atuar em ambos de forma eficaz para contribuírem com a diminuição da distância e aumentar a consciência do valor de cada um.
Sumário
Apresentação
PARTE I - Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais
As novas tendências metodológicas nos estudos da tradução/interpretação entre o par Português/Libras
Neiva de Aquino Albres 
A busca por semelhança interpretativa no processo de interpretação simultânea para a língua de sinais
Carlos Henrique Rodrigues
Análise e aplicação de aspectos sociolinguísticos e prosódicos na interpretação Libras-PB
Markus J. Weininger 
Análise da participação dos alunos surdos no discurso de sala de aula do mestrado na UFSC mediada por intérpretes
Aline Miguel da Silva
Tradução de canções para língua de sinais: um recorte nos recursos tradutórios empregados por sinalizantes surdos e ouvintes
Natália SchlederRigo 
  Tradução cultural: performance do poema Javetu em libras, português e espanhol
Bruno Ramos, Eliane Cristina Reis e Marylin Mafra Klamt 
Interpretação na área da saúde em Libras-Português: abordagem teórica, retrato da prática e tarefas para o futuro
Markus J. Weininger e Mylene Queiroz
PARTE II - Estudos Linguísticos das Línguas de Sinais
Indicadores de formalidades em vídeos de editais traduzidos para Libras
Rodrigo Custódio da Silva 
Simetria e ritmo na poesia em língua de sinais
Marilyn Mafra Klamt, Fernanda de Araújo Machado e Ronice Müller de Quadros 
Narrativas de crianças bilíngues bimodais
Bruna Crescêncio Neves
Abordagem comunicativa e abordagem bilíngue: uma articulação para o ensino de língua inglesa para surdos
Aline Nunes de Sousa 
Relato de experiência
CODA: um mundo, duas culturas? dois mundos, duas culturas?
Sônia Marta de Oliveira
Autores
Débora Campos Wanderley
Evangelina M. Brito de Faria
Fernanda de Araújo Machado
Janine Soares de Oliveira
Lídia da Silva
Márcia Dilma Felício
Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante
Marianne Rossi Stunpf
Rachel Sutton-Spence
Ramon Dutra Miranda
Ronice Müller de Quadros
Rossana Finau
Tarcísio de Arantes Leite
Victor Hugo Sepúlveda da Costa
Wanilda Maria Alves Cavalcanti
Conheça também os livros


http://www.insular.com.br/product_info.php/products_id/867/osCsid/O,5EKGs-w1aIjQO-QvHZL3

terça-feira, 8 de julho de 2014

A FALTA DE PROFISSIONAIS TILS

Pais de deficientes auditivos cobram intérpretes em escola pública de AL

Eles reclamam que filhos estão sem aulas por falta de profissionais.
Pais se reuniram em frente à Secretaria Estadual da Educação.


Alunos com deficiência auditiva não conseguem acompanhar as aulas.  (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Alunos com deficiência auditiva não conseguem
acompanhar as aulas. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Pais de alunos com deficiência auditiva que estudam na escola estadual Tavares Bastos, em MACEIÓ , se reuniram, na manhã desta segunda-feira (30), em frente à sede da Secretaria Estadual da Educação (SEE), no Centro de Pesquisas Aplicadas (Cepa), no bairro do Farol. Eles dizem que os filhos estão sem poder acompanhar as aulas por falta de intérpretes.
Segundo as mães, na escola existem 176 alunos com deficiência auditivas. Destes, cerca de 70 estão sem intérpretes nas salas de aula. Preocupadas com a aprendizagem dos filhos, as mães foram para a porta da secretaria para cobrar a contratação dos profissionais.
A mãe de um aluno de 12 anos que cursa o 4º ano do Ensino Fundamental, Cristiane de Moraes Santos, disse que seu filho está há mais de dois meses tendo aulas sem intérprete na sala. “Meu filho e mais 10 alunos da sala dele com deficiência auditiva estão sem acompanhar o conteúdo das aulas. Ele não quer mais frequentar as aulas porque não consegue acompanhar nada”, reclamou.
A SEE, por meio da assessoria de comunicação, informou naquele dia que já estava sendo feito um levantamento de monitores da reserva técnica para repor esses intérpretes e até o dia 26 daquele mês o problema já deve ter sido resolvido.No último dia 19 de agosto, algumas mães estiveram na Defensoria Pública para denunciar o problema e buscar uma solução. Na ocasião, a Defensoria Pública deu um prazo de sete dias para que o Estado resolvesse a situação.
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/09/pais-de-deficientes-auditivos-cobram-interpretes-em-escola-publica-de-al.html

Mais de cem alunos com deficiência auditiva estão sem aulas em Maceió

Mães procuram Defensoria Pública para cobrar intérpretes.
Problema deve ser resolvido até a próxima semana, garante Estado.


Mães procuraram a defensoria pública para resolver situação dos filhos sem aula. (Foto: Michelle Farias)Mães procuraram a defensoria pública para resolver
situação dos filhos sem aula. (Foto: Michelle Farias)
Alunos com deficiência auditiva que estudam nas escolas estaduais Edson Bernardes e Tavares Bastos, em Maceió, estão sem poder acompanhar as aulas por falta de intérpretes. São 102 crianças nesta situação. Preocupadas com a aprendizagem dos filhos, uma comissão formada por 20 mães estive na Defensoria Pública para buscar uma solução.
Na escola Edson Bernardes estudam 12 alunos surdos. As mães denunciam que desde o início do ano letivo, em maio, eles não conseguem acompanhar as aulas. "Minha filha só esta indo para a escola para não ficar sozinha em casa, sem ter o que fazer. Mas sem o intérprete, ela não consegue aprender", diz Lúcia Santos de Araújo.
Na sala do filho de Cristiana de Moraes Santos estudam 10 alunos com deficiência auditiva. Ela diz que há 20 dias esses alunos estão sem acompanhar o conteúdo das aulas. "Ele só está desenhando. Ele não quer mais frequentar as aulas sem intérprete porque não consegue acompanhar nada", afirma.
  •  
Defensor público Ricardo Melro diz que é inadmissível o estado deixar esses alunos sem aula. (Foto: Michelle Farias)Defensor público diz que é inadmissível o estado
deixar alunos sem aula. (Foto: Michelle Farias)
O defensor público Ricardo Melro diz que é inadmissível o estado não fornecer esses profissionais que são indispensáveis no aprendizado desses alunos.
"O Estado terá um prazo de sete dias para resolver a situação. Caso não resolva, iremos ingressar com uma ação civil publica pedindo uma tutela de urgência para compelir os gestores a normalizar as aulas, posto que a referida omissão é inconstitucional e beira o ilícito penal", reforça o defensor.
A Secretaria de Estado da Educação e Esporte de Alagoas, por meio da assessoria de comunicação, informou que já está fazendo um levantamento de monitores da reserva técnica para repor esses intérpretes e até a próxima segunda-feira (26) o problema já deve ter sido resolvido.

http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/08/mais-de-cem-alunos-com-deficiencia-auditiva-estao-sem-aulas-em-alagoas.html

70% DOS ALUNOS SURDOS ATRASADOS NA ESCOLA


70% dos estudantes deficientes




auditivos estão atrasados na es




cola



Mais de 4 mil estudantes com surdez estão matriculados em Sergipe.
Educação especializada é uma das alternativas para favorecer o grupo.

Do G1 SE
Estudantes são orientados por professora (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Estudantes são orientados por professora (Foto: Divulgação/Ipaese)
Uma pesquisa do Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe (Ipaese) mostrou que aproximadamente 70% dos deficientes auditivos do estado estão atrasados em relação à idade e a série escolar. São mais de 4 mil alunos matriculados, incluindo a capital, segundo os dados da última pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep).

Entre as causas que levaram a esse índice estão, para alguns estudiosos, as lacunas na educação do Brasil voltada para a pessoa com surdez até o fim de 1980. “Nessa época os deficientes auditivos recebiam a chamada ‘educação especial’ na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Na salas existiam pessoas de todas as limitações, da visual à  intelectual. Um local voltado mais para a área da saúde do que educacional”, observa o professor universitário, Daniel Neves Pinto.

Já a partir de 2002, a educação para esse grupo passou a contar com o apoio de legislações específicas, como a Lei 10.436, que institui as libras também como língua oficial dos surdos no Brasil. Com essa proposta eles começaram a estudar em salas de aula com ouvintes e passam a contar com a presença de um intérprete de libras.
Forma de aprendizado é destacada (Foto: Patrícia Cavalho/G1)'Educação com tradutor e intérprete favorece a
política de inclusão', diz Maria Aparecida.
(Foto: Eugênio Barreto/Seed)
Educação inclusiva X especializada
Em Aracaju, o Colégio Estadual 11 de Agosto, no Bairro Getúlio Vargas, no Centro da capital, foi escolhido pelo estado para acolher a maior parte dos alunos com surdez.

Em 2013, foram matriculados 146 alunos, e apresentaram uma média de aprovação de 80% e apenas 14% foram reprovados, entre os estudantes do 2º ao 9º ano do ensino fundamental.
“A educação com tradutor e intérprete em sala de aula favorece a política de inclusão, mas não temos professores qualificados para atender todo o estado”, analisa Maria Aparecida Nazário, diretora da Divisão de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe (Dieesp). 

De acordo com Talita Cavalcante, coordenadora do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez, em 2011 foram contratados 59 intérpretes para atender as escolas da região de Aracaju, Lagarto, Estância, Itabaiana, Japaratuba, Nossa Senhora das Dores, Propriá e Nossa Senhora da Glória. “Gararu, a 161 km de Aracaju, ficou sem o profissional porque ninguém se candidatou”, lista Talita.
A escola pública não está preparada. Não tem professor especialista, que possua fluência em libras"
Elias Santos,
professor
A professora Kátia Cilene Santos Nascimento se candidatou na época para uma das vagas. “Mas saí antes de vencer o contrato. O salário é de R$ 750, sem direito a vale transporte e alimentação”, observa Kátia que apesar de verificar a importância do profissional em sala de aula identifica falhas no processo.

“Já fiquei em uma sala com quatro dificientes auditivos, um cadeirante e um aluno com deficiência intelectual. Uma turma muito mista que torna o processo improdutivo”, critica.
“A experiência é muito negativa. A escola pública não está preparada. Não tem professor especialista, que possua fluência em libras, além da sala de aula ser preparada apenas para os ouvintes”, observa o professor e presidente do Ipaese, Elias Santos que tem a história da filha como exemplo de tentativas frustradas com o sistema da educação inclusiva. “Foram 11 anos tentando incluir a minha filha em colégios do estado e município. Ela é um exemplo da distorção da idade, com três anos atrasada por conta de repetições”.
Caso de sucesso
Em 2013, o Ipaese teve mais de 120 alunos e teve uma aprovação de mais de 94% dos estudantes. “Aqui as aulas são montadas para o surdo. Com o uso de recursos visuais e material didático específico”, reforça o presidente do Instituto.
Geraldo destaca aprendizado  (Foto: Marina Fontenele/G1)Geraldo destaca aprendizado
(Foto: Marina Fontenele/G1)
O professor de sistema de programação Web, Geraldo Ferreira Filho possui deficiência auditiva e também acredita que a educação especializada favorece a ascensão social e pessoal desse grupo.
“Durante muito tempo, eu estudei em escolas com ouvintes e foi muito ruim, pouco me desenvolvi, tinha muitas dúvidas e nenhuma comunicação. Quando fui matriculado no Ipaese me desenvolvi. Hoje eu trabalho, sou acadêmico, tenho autonomia porque tive a oportunidade de um estudo bilíngue”, defende.

FONTE: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2014/02/70-dos-estudantes-deficientes-auditivos-estao-atrasados-na-escola.html

quarta-feira, 2 de julho de 2014

PERSONAGENS - INCLUSÃO

Dorinha
Deficiente visual  que anda com seu cão-guia, o Radar, que é seu companheiro inseparável.


Humberto
Deficiente auditivo, se comunica com a Turma através de sinais ou simplesmente com “Hum... hum....hum”, daí o seu nome ser Humberto.

Luca
Menino deficiente físico que é cadeirante. Daí vem seu apelido, "Da Roda".

Tati
Uma menina com Síndrome de Down.

André
É um menininho autista. 

Fonte:  http://saladerecursoaprendendoefazendo.blogspot.com/