domingo, 25 de novembro de 2012

Cearense é primeira surda a assumir direção de escola especializada

Cearense é primeira surda a assumir direção de escola especializada

Débora Vasconcelos é a primeira educadora surda a assumir a direção de uma instituição pública especializada na educação de pessoas surdas. Implantar ensino integral é um dos desafios da nova gestora.


Estudo, perseverança e autoconfiança talvez definam o dia a dia de superações e o caráter de Débora Vasconcelos. A educadora é a primeira diretora surda de uma instituição pública estadual especializada no ensino para surdos do País. De sorriso largo, Débora assumiu, ontem, o Instituto Cearense de Educação de Surdos (Ices) respaldada pela própria história de “luta para acabar com preconceitos”.

“Todos temos como referência um ouvinte guiando surdos. Agora não. É diferente. Eu entendo a necessidade deles”, disse Débora diante do cargo que assume interinamente, no lugar da educadora Juliana de Brito, aprovada em outro concurso.


Empolgados, profissionais da área de educação e estudos com Libras destacaram a expectativa com a chegada de Débora à direção do Ices. A professora de português Emanuela Vieira acredita em ganhos para um ensino verdadeiramente adaptado. “Acho que vamos avançar em termos de material didático apropriado”.


O vice-presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Rodrigo Machado, surdo, diz sentir-se orgulho e feliz com a posse de Débora. “Ela quebra paradigmas e traz reflexões para a sociedade estabelecer políticas públicas na área de educação inclusiva”. A vice-presidente da Associação dos Profissionais Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais do Ceará (Apilce), Izalete Vieira, comemora visibilidade para os intérpretes. “À medida que os surdos ganham espaço vamos também conquistando mais reconhecimento”.


Nos estudantes do Ices, a conquista de Débora traduzia-se na palavra “exemplo”. “A gente sabe que pode conseguir como ela conseguiu”, celebrava Mirella Cabral, 20.


Problemas na inclusão


Segundo Débora, o grande desafio, diante do Ices, será implantar o ensino integral como possibilidade de os estudantes melhor se aperfeiçoarem. Diante da realidade da educação inclusiva, ela diz que ainda não conquistamos o ideal “Alunos surdos precisam de uma metodologia própria. O ensino regular é todo voltado para ouvintes. Não há como surdos desenvolverem o máximo do seu potencial. Temos professores empenhados, mas com medo, despreparados”, avalia.


Débora fica como diretora interina até o próximo ano, quando um concurso estadual deverá escolher uma diretoria titular para o Ices.

ENTENDA A NOTÍCIA


Débora Vasconcelos assume como diretora interina do Ices até a realização de concurso para a direção do instituto. É a 1ª diretora surda de uma instituição pública estadual especializada em educação para surdos do Brasil.

Saiba mais


No Ceará, segundo Débora, há somente duas escolas para surdos: além do Ices, que está na Aldeota, há o Instituto Fellippo Smaldone, no bairro Joaquim Távora.


O Ices foi fundado em 1961 e forma, por ano, 69 estudantes, egressos do 3º ano do ensino médio.


A escola conta, em sua maioria, com surdos, mas há também pessoas com outras deficiências, como cadeirantes e jovens com paralisia cerebral.


Com a nova diretora, se notabiliza, ainda mais, como uma instituição de inclusão.

Perfil


Débora Vasconcelos Souza Conrado é de Maranguape e chega aos 33 anos em dezembro. Iniciou os estudos aos 5 anos, em Maranguape. Logo veio a Fortaleza em busca de melhores oportunidades na escola. Concluiu o ensino médio no Instituto Cearense de Educação de Surdos (Ices). Em 2007, formou-se em Pedagogia. Foi professora em várias instituições, inclusive da Uece. É também licenciada em Letras-Libras, especialista em Gestão Escolar e é tutora da UFC. Já foi professora e coordenadora do Ices. É casada há 10 anos com André Conrado, surdo, e tem um filho de 5 anos, ouvinte.

http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/11/24/noticiasjornalfortaleza,2959795/cearense-e-primeira-surda-a-assumir-direcao-de-escola-especializada.shtml
 

2ª prova TILS parte B 1EXIBIÇÃO


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Thomas H. Gallaudet

Thomas H. Gallaudet nasceu o filho de Jane Hopkins Gallaudet e Peter, na Filadélfia. Até o momento Gallaudet tinha treze anos de idade, seus pais se mudaram para Hartford, Connecticut, em preparação para a sua educação universitária. Ele desprezava a idéia de deixar a igreja a que ele dedicou a maior parte de seu tempo e, evidentemente, ficou para trás na Filadélfia para trabalhar como um jovem ministro. Depois de um curto período de tempo, Gallaudet começou a ter problemas graves de saúde, obrigando-o a morar com seus pais em Connecticut e virar uma posição muito desejado ministerial. Na chegada, ele participou de Yale College (agora Universidade de Yale) para concentrar-se no estudo da educação. Ele se formou na Universidade de Yale em 1805 com uma licenciatura em educação, mas não tinha certeza de para onde levar a sua educação.
Gallaudet interesse em educação começou quando se considera o princípio religioso de educar, e ainda cresceu depois que ele conheceu Alice Cogswell. Cogswell, a filha surda de médico Gallaudet, intrigado sua curiosidade depois que ele tentou ensiná-la a pedido de seu pai. Ele descobriu a dificuldade de ensinar um aluno surdo como Alice e percebeu a necessidade de instrução especial e educação mais eficaz, tanto para alunos surdos e mudos nos Estados Unidos. Logo depois, a família Cogswell, juntamente com outras famílias conscientes da situação financiou uma viagem para Gallaudet à Grã-Bretanha para estudar instrução surdo. Ele voltou rapidamente após tomar conhecimento do monopólio instrução surda, que foi realizada por uma única família britânica. A família tentou Braidwood instrução regular do produto surdos e fez a prioridade de suas escolas. Diretamente após seu retorno a Connecticut, a família Cogswell então auxiliado Gallaudet no estabelecimento do Asilo de Connecticut para a Educação e Instrução das Pessoas surdas e mudas. O Asilo Connecticut, mais tarde chamado de Escola Americana para Surdos era uma instituição livre que funcionava apenas em subsídios do Estado e doações privadas.
Gallaudet permaneceu principal até 1830, no entanto, durante a sua estadia, a escola tornou-se conhecido como um lugar de instrução para não só estudantes, mas também professores que buscam estabelecer instituições similares para surdo-mudo instrução.
Após a partida do Asilo Connecticut, devido à idade e saúde, Gallaudet continuou seu trabalho educacional através de atividades religiosas que defendem e social.
Ele morreu em Hartford, Connecticut, em 1851, onde viveu durante seus anos mais velhos, devido a uma combinação de problemas de saúde e idade.
Embora o asilo não está mais em funcionamento, instalações novas e mais avançada foram criados, como Gallaudet University, em Washington DC, com o nome em comemoração da vida de Thomas Gallaudet e realizações. A universidade é voltada para o avanço da educação para os alunos surdos e mudos. É uma faculdade equipada especificamente para acomodar todos os níveis de ouvir ou falar aluno com deficiência, a fim de proporcionar-lhes uma oportunidade igual para o sucesso, uma qualidade altamente valorizada por Thomas Hopkins Gallaudet.

OS SURDOS OUVEM

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
21 de novembro de 2012

Os surdos ouvem

Dennis Fisher
 
Romanos 10:1-14
…como ouvirão, se não há quem pregue? —Romanos 10:14
Romanos 9–11
    
Ao graduar-se no seminário em 1814, Thomas Gallaudet planejava tornar-se um pregador. Contudo, seu chamado para o ministério tomou um rumo diferente ao encontrar Alice, de nove anos, uma menina surda de seu bairro. Gallaudet começou a comunicar-se com ela escrevendo palavras com um graveto na terra.
Ajudar Alice motivou-o a ajudar também outras pessoas. Após consultar peritos europeus e norte-americanos em educação de surdos, ele aperfeiçoou um sistema amplamente conhecido nos dias de hoje, como “linguagem de sinais” (as mãos de uma pessoa transmitem a mensagem). Finalmente, ele estabeleceu a American School for the Deaf (Escola Americana para os Surdos).
A escola de Gallaudet para deficientes auditivos continha um currículo cristão que compartilhava o evangelho e incluía o ensino bíblico. Ele respondera ao chamado para pregar — mas, para um grupo muito especial de pessoas. A linguagem de sinais era a sua maneira de comunicar o evangelho.
Como Gallaudet, nós também deveríamos compartilhar a Palavra de Deus com pessoas em maneiras que elas possam compreender. Caso contrário, “…como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue?” (Romanos 10:14). De que maneira Deus deseja que você alcance as pessoas à sua volta?

http://ministeriosrbc.org/2012/11/21/os-surdos-ouvem/

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Surdos ampliam vocabulários com Olimpíada


Surdos ampliam vocabulários com Olimpíada

Aluna com deficiência auditiva compete na área de costura industrial (Foto: Maurício Nascimento)Além do intercâmbio de conhecimento entre estudantes, o torneio contribui para a incorporação de novos sinais à linguagem para surdos





Informe Publicitário

Ana Carolina compete na área de
costura industrial (Foto: Maurício Nascimento)

A Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional da América e é muito comum ouvir dos competidores que um evento desse porte é um divisor de águas na vida profissional e pessoal. Mas, além de proporcionar um intercâmbio de conhecimento entre todos os envolvidos neste grande projeto, a Olimpíada contribui – e muito – para o desenvolvimento da linguagem entre surdos.

Ana Carolina Carvalho tem 15 anos e veio de Pomerode, Santa Catarina. É a mais nova da ocupação Costura Industrial para surdos e, muito diferente da menina tímida e que se comunicava lentamente por meio da linguagem dos sinais. Ela se transformou durante a Olimpíada. “Estou muito feliz por participar da competição e poder conhecer São Paulo. A Olimpíada é um marco na minha vida, pois além de competir, estou aperfeiçoando minha comunicação”, conta Ana com ajuda da intérprete Angélica da Rosa

Se antes Ana Carolina estava inserida em uma vivência de integração, sem contato com outros surdos (Pomerode não tem associação com esta finalidade), agora, vive verdadeiramente a inclusão. Para ela, foi surpreendente a quantidade de surdos que estão participando e foi essa a possibilidade que encontrou para treinar a linguagem de sinais. O reflexo do evento já é sentido pela forma mais rápida e alegre como a menina tímida se comunica com outras pessoas.

Além de poder praticar a comunicação, os surdos também estão ampliando o vocabulário. “A Olimpíada propicia um encontro entre os estados e, deste encontro, aprendemos novos sinais. Um sinal em São Paulo é uma coisa e lá na Bahia é outro, a gente vai aprendendo, incluindo no repertório”, comentou Rosemeres Barbosa, treinadora da competidora Eliane Macente, do Paraná. “Já no primeiro dia da Olimpíada passamos por esta experiência: surgiram palavras que não conhecíamos em libras. É um novo sinal para o surdo”, completa.

É o primeiro ano que a Olimpíada do Conhecimento tem como ocupação oficial a inclusão de pessoas com deficiência (PCD). Dentre os 638 atletas, 37 são alunos que apresentam alguma deficiência e disputam medalhas em quatro ocupações industriais: panificação para competidores com síndrome de Down, tecnologia da informação para deficientes visuais, mecânica de autos para cadeirantes e costura industrial para surdos.
 
O Senhor te abençoe e te guarde;
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
 Ivan Machado
Coordenação Dep. Surdos Videira
Culto domingos às 16:00h
Grupo de Crescimento 18:00h
Culto de oração sábado 18:00 horas
ivanmachado@ccvideira.com.br

Rua Elizeu Oriá, 1553 Alagadiço Novo - Fortaleza - CE
+55 (85) 3878.0102/9962.2926 TIM / 85654254 OI

 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CURSO DE LIBRAS NO CREAECE "GRATIS"

CREAECE divulga abertura de inscrições para curso de Libras
O Centro de Referência em Educação e Atendimento Especializado do Ceará (CREAECE) divulga a abertura das inscrições para curso de Libras Mod. 01, que ocorrerá nos dias 19, 20 e 21 de novembro, de acordo com tabela abaixo:

Dia 19/11 - Para as pessoas que irão estudar no turno da MANHÃ; 300 vagas.
Dia 20/11 - Para as pessoas que irão estudas no turno da TARDE; 100 vagas.
Dia 21/11 - Para as pessoas que irão estudar no turno da NOITE; 100 vagas.

As matrículas serão realizadas na sede do Instituto de Educação do Ceará (IEC) localizado na Rua Graciliano Ramos, 52, Bairro de Fátima, no horário de 8h às 20h, enquanto existir vagas. Entre a documentação necessária está: 01 Pasta escolar, 03 fotos 3X4, Cópia da RG, CPF e comprovante de residência.

O curso tem a duração de 02 anos, com carga horária de 450h/a

Posteriormente serão divulgadas vagas para os cursos abaixo relacionados, caso haja disponibilidade de espaço:
- Libras Mod. II;
- Libras Mod. III;
- Libras Mod. IV;
- Deficiência Intelectual;
- Deficiência Visual;
- Altas habilidades/Superdotação.

Mais informações:
Instituto de Educação do Ceará – IEC
tel: 3101-7011| 3101-7826 | 3101-2167
14.11.2012
Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação
imprensa@seduc.ce.gov.br


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Surdos cobram criação de escola pública bilíngue no DF


Deputados distritais de diversos partidos assumiram, na manhã desta quarta-feira (26), o compromisso de aprovar até o final do ano a criação de uma escola pública integral bilíngue que tenha a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como o primeiro idioma e, ao mesmo tempo, ensine o português escrito.
A garantia  manifestada durante sessão solene, no plenário da Câmara Legislativa, requerida pelo deputado Robério Negreiros (PMDB), para comemorar o Dia Nacional do Surdo. "Mais de 5 milhões de pessoas surdas ou com problemas auditivos vivem em silêncio no nosso País. São cidadãos que cumprem os seus deveres, mas são tratados com preconceito pelos que pregam a normalidade física", afirmou o parlamentar na abertura do evento, defendendo a inclusão da Libras como matéria obrigatória nas escolas.
O Projeto de Lei nº 725/2012, de autoria do deputado Wellington Luís (PPL), que institui a escola bilíngüe será apreciado no próximo dia 2 de outubro pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), para que prossiga em tramitação até chegar ao plenário.
"A comunidade surda de Brasília merece o nosso respeito e o nosso compromisso", declarou o deputado Washington Mesquita (PSD), presidente da CESC, presente à solenidade. Ele disse ainda que irá reivindicar a contratação de intérpretes especializados em Libras, para acompanhar os trabalhos da Câmara Legislativa.
Essencial – Vários deputados se revezaram na tribuna para defender o PL nº 725/2012. Prof. Israel Batista (PEN) lembrou que a matéria apresenta alguns "problemas jurídicos, mas nada que não possa ser resolvido pela força da comunidade e pela necessidade da escola bilíngüe, que é fundamental". Também defenderam a proposição, os deputados Olair Francisco (PT do B); Rôney Nemer (PMDB), e Wasny de Roure (PT).
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que participou do evento, disse que a implantação da escola é essencial. "Não é o Estado que vai dizer o que a comunidade surda quer. Temos de assegurar a igualdade de oportunidades e respeitar a Libras, uma língua nacional tal como é o português", afirmou.
A professora Heloísa Salles, de Departamento de Letras, da  UnB, disse que há muitos motivos para valorizar a proposta: "A educação bilíngüe é necessária para que alcancemos nossos ideais de democracia e desenvolvimento humano, de afirmação da paz e da fraternidade".
Para o vice-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Apada), Wanberson Pricima, que discursou com auxílio de intérprete, é necessário que haja meios para que os surdos possam desenvolver suas habilidades: "Vamos colocar em pauta a nossa integração nas escolas e em todos os locais públicos".
Marco Túlio Alencar – Coordenadoria de Comunicação Social

HELEN KELLER (1880 - 1968)



A vida de Helen Adams Keller nascida em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia, Alabama, descendente de tradicional família do Sul dos Estados Unidos, filha do Capitão Arthur Keller, Prefeito de Alabama do Norte em 1885, é a história de uma criança que aos dezoito meses de idade ficou cega e surda subitamente, devido a uma doença que foi diagnosticada naquela época como febre cerebral, sendo provável que tenha sido escarlatina, e de sua luta árdua e vitoriosa para se integrar na sociedade, tornando-se além de célebre escritora, filosofa e conferencista, uma personagem famosa pelo trabalho incessante que desenvolveu para o bem estar das pessoas portadoras de deficiências.
Aos sete anos de idade, mais precisamente no dia 03 de março de 1887, por indicação de ALEXANDER GRAHAM BELL, ANNE SULLIVAN, uma professora de vinte e um anos, que havia estudado na Escola Perkins para Cegos (Perkins School for the Blind) pois quando criança tinha sido cega, mas recuperou a visão através de nove operações, foi morar em sua casa para ensiná-la, e desde então tornaram- se inseparáveis, até a morte da professora em 1936.
Com muito carinho, dedicação e perseverança, Anne Sullivan conseguiu ensinar à aluna os alfabetos braille e manual. Sob a orientação de Anne, matriculou-se no Instituto Horace Mann para surdos de Boston e depois na Escola Wright-Humason Oral de Nova Yorque. Aos dez anos de idade aprendeu a falar para dizer: “Algum dia cursarei uma faculdade” o que de fato aconteceu, em 1904 recebeu seu diploma de bacharel em filosofia pela Universidade Radcliffe, onde no qüinquagésimo aniversário de sua graduação, recebeu o “Prêmio Destaque a Aluno” além de dominar os idiomas francês, latim e alemão.
Recebeu diversos títulos e diplomas honorários das Universidades Temple e de Harward e das Universidades da Escócia (Glasgow), Alemanha (Berlim), Índia (Nova Delhi) e de Witwaterstrabd (Johannesburg, África do Sul) e entre os inúmeros prêmios de grande distinção, em junho de 1952 foi feita “Cavaleiro da Legião de Honra da França” e as condecorações: no Brasil, “Ordem do Cruzeiro do Sul”; no Japão, “do Tesouro Sagrado”; Nas Filipinas, “do Coração de Ouro”; no Líbano, “Medalha de Ouro de Mérito”; recebeu ainda o prêmio “América para a União Inter-americana”; “Medalha de ouro do Instituto Nacional de Ciências Sociais”. Tornou-se membro honorário de sociedades científicas e organizações filantrópicas dos cinco continentes.
Em 1902 fez sua estréia na literatura escrevendo sua autobiografia “A História de Minha Vida” e em seguida no Jornalismo, com uma série de artigos no “Ladies Home Journal”. A partir daí não parou mais de escrever.
Escreveu inúmeros artigos para revistas e além da “História de Minha Vida”, escreveu vários livros entre os quais: “Otimismo - um ensaio”; “A Canção do Muro de Pedra”; “O Mundo em que vivo”; “Lutando Contra as Trevas”; “Minha Vida de Mulher”; “Paz no Crepúsculo”; “Dedicação de Uma Vida”; “A Porta Aberta”. Seus livros foram transcritos em várias línguas.
Em 7 de maio de 1954, seu local de nascimento, Ivy Green, em Tuscumbia, foi transformado em museu permanente. A cerimônia contou com a presença de diretores da “American Foundation for the Blind” além de diversas outras autoridades. Juntamente com esse acontecimento, realizou-se também a première do filme biográfico de Helen Kellen: ”Os Inconquistados”. O filme posteriormente recebeu o título “Helen Keller e sua História” que em 1955 ganhou o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como o melhor documentário de longa metragem do ano.
Durante toda sua vida, Helen Keller gozou da amizade de personagens proeminentes de seu tempo, figuras famosas como: Grover Cleveland; Charlie Chaplin; John F. Kennedy; Katherine Corvell; Alexander Graham Bell entre outros.
De 1924 até sua morte, foi membro “staff” da American Foundation for the Blind, onde pode trabalhar pelo bem estar das pessoas cegas e surdo- cegas, comparecendo perante governos, dando conferências, escrevendo artigos e sobretudo, pelo exemplo pessoal do que uma pessoa severamente prejudicada pode alcançar.
Porém sua participação ativa na área de trabalho para os cegos, começou em 1915 quando o “Fundo Permanente de Ajuda aos Cegos de Guerra”, posteriormente chamado - Imprensa Braille Americana - foi fundado. Ela foi membro de sua primeira junta de diretores. Quando a Imprensa Braille Americana transformou-se na “American Foundation for Overseas Blind” (hoje Helen Keller Internacional Incorporated) em 1946, Helen Keller foi eleita conselheira em relações internacionais. Foi então que começou suas viagens pelo mundo, em benefício dos cegos, fato esse que a tornou bem conhecida em seus últimos anos de vida. Durante sete viagens entre 1946 e 1957, ela visitou 35 países em cinco continentes. Em 1953 a convite oficial do governo brasileiro e da “Fundação para o Livro do Cego no Brasil”, veio ao Brasil onde realizou visitas e palestras no Rio de Janeiro e em São Paulo e seu exemplo estimulou e deu grande impulso à educação e a reabilitação de cegos no Brasil, recebendo da Legião Brasileira de Assistência o título de Membro Honorário.
Uma mesa redonda realizada com sua presença na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo deu origem à criação, no SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de um Serviço de Orientação e Colocação Profissional de Cegos, que hoje já colocou nas indústrias de São Paulo grande número de deficientes da visão.
Numa palestra para 550 pessoas no Hospital das Clínicas em São Paulo, alguém lhe perguntou:
— “O que você gostaria mais de ver, se Deus lhe desse visão por cinco minutos?” Helen Keller respondeu:
—“As flores, o pôr do Sol e o rosto de uma criança”.
Hellen fez sua última aparição em público num encontro do Lions Club de Washington. Nesse encontro ela recebeu o “Prêmio Humanitário Lions” por sua vida dedicada a servir a humanidade e por inspirar a adoção de programas de ajuda aos cegos e conservação da visão.
Em 1961, recolheu-se para viver tranqüilamente em “Arcan Ridg”, onde recebia a família, amigos íntimos e membros da “American Foundation for the Blind” e da “American Foundation for Overseas Blind” (hoje Helen Keller International Incorporated). Mas apesar de seu afastamento da vida pública, não foi esquecida. Em 1964 recebeu a “Medalha Presidencial da Liberdade” maior honra de seu país. Em 1965 foi uma das vinte eleitas para o “Hall da Fama Feminina” na Feira Mundial de Nova Yorque. Hellen Keller e Eleanor Roosevelt receberam a maioria dos votos entre as cem mulheres indicadas.
Hellen Keller faleceu em 1º de junho de 1968 em “Arcan Ridge” algumas semanas antes de completar 88 anos. Suas cinzas foram depositadas ao lado das de Anne Sullivan Macy e Polly Thomson na Capela de São José na Catedral de Washington. Durante a cerimônia, onde compareceram diversas autoridades do governo, pessoas proeminentes de todos os setores e delegações da maioria das organizações para cegos e surdos, em seu último adeus, o Senador Lister Hill do Alabama disse a respeito de Helen Keller:
“Ela viverá; ela foi um dos poucos nomes imortais, que não nasceu para morrer. Seu espírito perdurará enquanto o homem puder ler e histórias puderem ser contadas sobre a mulher que mostrou ao mundo que não existem limitações para a coragem e a fé.”
E por tudo isso ela foi chamada por seus amigos americanos: “A primeira mulher de coragem do mundo”.
Algumas frases extraídas de suas obras:
“Não há melhor maneira de agradecer a Deus pela visão, do que dar ajuda a alguém que não a possui”
“Se metade do dinheiro hoje gasto em curar cegueira, fosse utilizado em preveni-la, a sociedade ganharia em termos de economia sem mencionar considerações de felicidade para a humanidade”
“Que toda criança cega tenha oportunidade de receber educação e todo adulto cego, uma oportunidade para treinamento e trabalho útil”.
“Quando uma porta de felicidade fecha-se, uma outra se abre; mas muitas vezes, nós olhamos tão demoradamente para a porta fechada que não podemos ver aquela que se abriu diante de nós. É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a glória de viver”.
“Atraímos sobre nós sofrimentos desnecessários quando exageramos a extensão da nossa dor.”
“Não peçamos tarefas iguais às nossas forças, mas forças iguais às nossas tarefas."
“Muitos olham para dentro de si e nada encontram e disto concluem que também fora deles nada existe."
“Não há barreiras que o ser humano não possa transpor”.
Fonte de consulta:
Hellen Keller 1880 - 1968
Publicação Comemorativa do Centenário de Nascimento de Helen Keller
Editada pela Fundação para o Livro do Cego no Brasil - São Paulo - 1980.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Deus trata a todos de modo igual


Bom dia! Boa semana a tod@s

Atos 10.34-43
Deus trata a todos de modo igual

Então Pedro começou a falar. Ele disse: — Agora eu sei que, de fato, Deus trata a todos de modo igual, pois ele aceita todos os que o temem e fazem o que é direito, seja qual for a sua raça. Vocês conhecem a mensagem que Deus mandou ao povo de Israel, anunciando a boa notícia de paz por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vocês sabem o que aconteceu em toda a terra de Israel, começando na Galileia, depois que João pregou a sua mensagem a respeito do batismo. Sabem também como Deus derramou o Espírito Santo sobre Jesus de Nazaré e lhe deu poder. Jesus andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os que eram dominados pelo Diabo, porque Deus estava com ele. Nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra de Israel, inclusive em Jerusalém. E depois o mataram, pregando-o numa cruz. Pedro continuou: — Porém Deus ressuscitou Jesus no terceiro dia e também fez com que ele aparecesse a nós. Ele não foi visto por todo o povo, mas somente por nós, que somos as testemunhas que Deus já havia escolhido. Nós comemos e bebemos com ele depois que Deus o ressuscitou. Jesus nos mandou anunciar o evangelho ao povo e testemunhar que ele foi posto por Deus como Juiz dos vivos e dos mortos. Todos os profetas falaram a respeito de Jesus, dizendo que os que creem nele recebem, por meio dele, o perdão dos pecados.


O Senhor te abençoe e te guarde;
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

Ivan Machado
Coordenação Dep. Surdos Videira
Culto domingos às 16:00h
Grupo de Crescimento 18:00h
Culto de oração sábado 18:00 horas

  
Rua Elizeu Oriá, 1553 Alagadiço Novo - Fortaleza - CE
+55 (85) 3878.0102/9962.2926 TIM 
85654254 OI

Vítor Tavares fez prova em sala especial com intérpretes de Libras.


Candidato portador de deficiência gostou mais do 2º dia de Enem, no CE

Para ele, as provas do segundo dia foram melhores do que as de sábado.
Vítor Tavares fez prova em sala especial com intérpretes de Libras.


O estudante Vitor Tavares, 19 anos, prestou Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em uma sala especial para portadores de deficiência em uma escola de Fortaleza. Surdo e mudo, ele contou com fiscais de prova que falam a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
Para ele, as provas deste segundo dia foram melhores do que os testes do sábado (3). O candidato disse ter gostado muito do tema da redação, em que citou ajuda do Brasil ao Haiti e o terremoto que abalou o país em janeiro de 2010. Ele prestou Enem pela primeira vez e quer uma vaga em administração de empresas. 
intérpretes de libras (Foto: Gioras Xerez/G1)André e Nádia Ribeiro, intérpretes de Libras
(Foto: Gioras Xerez/G1)
Intérpretes
Nádia, 26 anos, e André Ribeiro, 27, trabalharam como intérpretes de Libras na escola em que Vitor fez Enem neste fim de semana. "Eles são inteligentes, calmos, não causam problemas. Não há diferença para outras turmas'', disse  Nádia sobre as salas de candidatos portadores de deficiência.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

SEXTO PROLIBRAS


Ministério da Educação - MEC
Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

SEXTO PROLIBRAS - Certificação de Proficiência na LIBRAS 




Corram! =)
Olá pessoal, até que enfim saiu o tão esperado edital doProlibras 2013!
Como eu disse lá no outro post sobre o Prolibras 2012, o edital desse novo exame atrasaria um pouco, mas ninguém imaginou que seria tanto. E para acabar com aquele problema sobre os anos do curso, que ninguém sabia ao certo se o Prolibras 2012 seria em 2011 ou em 2012 a prova desse ano se chamará Sexta Edição do Exame Nacional para Certificação de Proficiência no Ensino da Língua Brasileira de Sinais, ou seja, SEXTO PROLIBRAS.

BOA SORTE A TODOS!!!!