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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
"Heldy Meu Nome -- Rompendo as barreiras da surdocegueira"
25/12/2012
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04h42
Pouco a pouco, Heldy foi aprendendo a pegar objetos, andar, alimentar-se, tomar banho, reconhecer pessoas e emoções, expressar desejos e interagir com o mundo, tudo por meio do toque.
Hoje, aos 21, Heldyeine Soares se comunica por Libras (Língua Brasileira de Sinais) tátil --os sinais são feitos nas mãos, que ficam em forma de concha, para que ela os sinta e os interprete.
Seu mundo, feito de gestos que identificavam coisas e pessoas, foi sendo traduzido para a Libras tátil, o que ampliou suas possibilidades de interação e abstração.
A história da menina acaba de ser publicada no livro "Heldy Meu Nome --
Rompendo as barreiras da surdocegueira", escrito pela pedagoga Ana Maria
de Barros Silva, impressionada com o desempenho de Heldyeine.
"Essa é uma história de sucesso que não poderia ficar apagada. Surdocegos congênitos como ela tendem a ficar isolados, não têm esse desenvolvimento", diz a autora, que trabalha há 40 anos com a educação de surdocegos.
Grande parte desse sucesso é mérito da professora aposentada Marly Cavalcanti Soares, do Instituto dos Cegos de Fortaleza, que encarou o desafio de ensinar a menina, apesar de ter poucos recursos e de seu desconhecimento sobre a surdocegueira.
O livro só pôde ser escrito graças aos seus detalhados relatórios do progresso de Heldy. Anotava cada conquista, tirava fotos e fazia vídeos, batizados de "Renascer".
Os textos dão uma ideia de como o progresso foi alcançado e comemorado e mostram como Heldy aprendia rápido e dava sinais de que queria mais. Depois de aprender a andar, já recusava a ajuda da professora para subir escadas, como se pedisse mais autonomia.
Ela logo conseguiu identificar as pessoas --reconhecia a professora pelas blusas com botões e tinha um gesto para cada membro da família.
PARCERIA
Junto com Marly, a mãe e as irmãs de Heldy lutaram para que a menina se desenvolvesse dessa forma.
De origem simples, a família de Maracanaú (a 15 km de Fortaleza, CE)
levava quase duas horas para chegar ao Instituto dos Cegos de Fortaleza
de ônibus.
A mãe, Jane, abandonada pelo ex-marido, cuidava sozinha de Heldy e das duas filhas mais velhas. Apesar das dificuldades, insistia na atenção especial à caçula.
"A Heldy é quem ela é hoje graças a Deus, à minha mãe e à tia Marly, que provou que, por amor, é possível tornar uma pessoa capaz como ela fez", conta Heldijane Cidrao, 26, irmã de Heldy.
Heldijane cuida da irmã desde os cinco anos --era chamada pela professora de "pequena grande mãe". Envolveu-se tanto que se casou com o professor de Libras de Heldy, que é surdo, e se tornou intérprete de surdos e surdocegos.
"Esse livro me emociona porque ler é como viver tudo de novo. Quando eu tinha seis anos, a tia Marly me colocou no colo e me disse que, quando eu tivesse sede, Heldy também teria e que eu deveria dar água a ela. Quando estivesse com fome, deveria dar algo de comer a Heldy. Hoje tenho uma filha de seis anos e me imagino fazendo tudo que fiz na idade dela."
Agora, Heldy tem bastante autonomia --a família só não deixa que saia na rua sozinha ou cozinhe. Frequenta o Instituto de Surdos de Fortaleza para aprimorar seu conhecimento de Libras e faz bijuterias no tempo livre.
Algumas das anotações da professora Marly que estão no livro são dirigidas diretamente a Heldy. Seu sonho era que um dia a menina pudesse ler sua própria história.
Os primeiros capítulos foram enviados à jovem em braile --ela lê, mas não fluentemente --e o livro todo deve ser lançado nesse formato.
HELDY MEU NOME
EDITORA United Press
PREÇO R$ 22,90 (219 páginas)
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1206114-livro-conta-historia-de-heldy-surdocega-que-se-comunica-pelo-tato.shtml
Livro conta história de Heldy, surdocega que se comunica pelo tato
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
Quando tinha pouco mais de um ano de idade, tudo que Heldyeine sabia
fazer era chorar e se arrastar de costas no chão, o que lhe deixava com
falhas no couro cabeludo. Surdocega congênita por causa da rubéola
contraída pela mãe na gravidez, a criança parecia isolada.
DE SÃO PAULO
Pouco a pouco, Heldy foi aprendendo a pegar objetos, andar, alimentar-se, tomar banho, reconhecer pessoas e emoções, expressar desejos e interagir com o mundo, tudo por meio do toque.
Hoje, aos 21, Heldyeine Soares se comunica por Libras (Língua Brasileira de Sinais) tátil --os sinais são feitos nas mãos, que ficam em forma de concha, para que ela os sinta e os interprete.
Seu mundo, feito de gestos que identificavam coisas e pessoas, foi sendo traduzido para a Libras tátil, o que ampliou suas possibilidades de interação e abstração.
Jarbas Oliveira/Folhapress | ||
Heldy (à direita) conversa com a irmã Heldijane, 26, por meio das mãos |
"Essa é uma história de sucesso que não poderia ficar apagada. Surdocegos congênitos como ela tendem a ficar isolados, não têm esse desenvolvimento", diz a autora, que trabalha há 40 anos com a educação de surdocegos.
Grande parte desse sucesso é mérito da professora aposentada Marly Cavalcanti Soares, do Instituto dos Cegos de Fortaleza, que encarou o desafio de ensinar a menina, apesar de ter poucos recursos e de seu desconhecimento sobre a surdocegueira.
O livro só pôde ser escrito graças aos seus detalhados relatórios do progresso de Heldy. Anotava cada conquista, tirava fotos e fazia vídeos, batizados de "Renascer".
Os textos dão uma ideia de como o progresso foi alcançado e comemorado e mostram como Heldy aprendia rápido e dava sinais de que queria mais. Depois de aprender a andar, já recusava a ajuda da professora para subir escadas, como se pedisse mais autonomia.
Ela logo conseguiu identificar as pessoas --reconhecia a professora pelas blusas com botões e tinha um gesto para cada membro da família.
PARCERIA
Junto com Marly, a mãe e as irmãs de Heldy lutaram para que a menina se desenvolvesse dessa forma.
Jarbas Oliveira/Folhapress |
Heldy faz bijuterias em sua casa |
A mãe, Jane, abandonada pelo ex-marido, cuidava sozinha de Heldy e das duas filhas mais velhas. Apesar das dificuldades, insistia na atenção especial à caçula.
"A Heldy é quem ela é hoje graças a Deus, à minha mãe e à tia Marly, que provou que, por amor, é possível tornar uma pessoa capaz como ela fez", conta Heldijane Cidrao, 26, irmã de Heldy.
Heldijane cuida da irmã desde os cinco anos --era chamada pela professora de "pequena grande mãe". Envolveu-se tanto que se casou com o professor de Libras de Heldy, que é surdo, e se tornou intérprete de surdos e surdocegos.
"Esse livro me emociona porque ler é como viver tudo de novo. Quando eu tinha seis anos, a tia Marly me colocou no colo e me disse que, quando eu tivesse sede, Heldy também teria e que eu deveria dar água a ela. Quando estivesse com fome, deveria dar algo de comer a Heldy. Hoje tenho uma filha de seis anos e me imagino fazendo tudo que fiz na idade dela."
Agora, Heldy tem bastante autonomia --a família só não deixa que saia na rua sozinha ou cozinhe. Frequenta o Instituto de Surdos de Fortaleza para aprimorar seu conhecimento de Libras e faz bijuterias no tempo livre.
Algumas das anotações da professora Marly que estão no livro são dirigidas diretamente a Heldy. Seu sonho era que um dia a menina pudesse ler sua própria história.
Os primeiros capítulos foram enviados à jovem em braile --ela lê, mas não fluentemente --e o livro todo deve ser lançado nesse formato.
HELDY MEU NOME
EDITORA United Press
PREÇO R$ 22,90 (219 páginas)
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1206114-livro-conta-historia-de-heldy-surdocega-que-se-comunica-pelo-tato.shtml
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Informações Surdocegueira
Surdocegueira informações importantes
Sou intérprete de Libras e guia intérprete e sei o quanto é desafiador para o profissional intérprete passar da maneira mais clara possível o que ocorre ao seu redor.
Essa matéria abaixo foi retirada do site oficial da Feneis, que junto com o INES tem muito conhecimento sobre o assunto, inclusive nessa mesma matéria aparecem várias instituições que são especialistas no assunto de surdocegueira que acompanham e ensinam pessoas que são surdascegas.
Fonte de pesquisa: http://www.feneis.org.br/page/index.asp
Causas
Na maioria das vezes a causa da surdocegueira é a rubéola na gestação. Já nos adultos a causa mais freqüente da Surdocegueira é uma síndrome que se caracteriza pela surdez desde o nascimento ou a surdez aparecendo com 4 ou 5 anos (Síndrome de Usher). Só na adolescência começam a aparecer os problemas visuais: dificuldade de ver à noite, dificuldade de sair do claro e entrar num lugar escuro e vice-versa. O problema visual é causado por Retinite Pigmentar. Outras dificuldades são em relação ao campo visual que pode ir diminuindo, mas que permite a pessoa continuar comunicando-se por meio de Língua de Sinais.
Recomendações importantes: o interlocutor deve se posicionar na frente ao Surdo a uma distância de um metro e meio mais ou menos, para facilitar que ele perceba todo o movimento das mãos. Sempre se colocar de frente para a luz, deixando o Surdocego de costas para ela.
Recomendações importantes: o interlocutor deve se posicionar na frente ao Surdo a uma distância de um metro e meio mais ou menos, para facilitar que ele perceba todo o movimento das mãos. Sempre se colocar de frente para a luz, deixando o Surdocego de costas para ela.
O Surdo com Dificuldades Visuais
A criança Surda ou um adulto, que se comunica bem em LIBRAS, se vier a ter dificuldades visuais tem condições de continuar sua comunicação da mesma forma, colocando suas mãos levemente sobre as mãos da pessoa que "fala" e acompanhando toda a movimentação da linguagem gestual. Gostaríamos de dar algumas recomendações: a pessoa que "fala", deve diminuir o campo utilizado para o desenho dos gestos e respeitar o "tempo" do Surdocego para absorver a mensagem. Podemos orientar o Surdocego, no sentido das pausas na conversação: com leves toques em seu braço podemos lhe informar se ele já pode responder ou se o interlocutor ainda está falando.
A criança que apresenta surdez e também dificuldade visual, pode ser considerada Surdocega, mesmo não sendo totalmente Surda e cega, quando não consegue adquirir comunicação por meio da visão e neste caso, há necessidade de um apoio mais especializado.
A criança que apresenta surdez e também dificuldade visual, pode ser considerada Surdocega, mesmo não sendo totalmente Surda e cega, quando não consegue adquirir comunicação por meio da visão e neste caso, há necessidade de um apoio mais especializado.
O Bebê Surdocego
Se houver apoio à família para que seja orientada a manter um contato com essa criança por meio dos sentidos que não foram lesados, e estimular os resíduos auditivos e principalmente os resíduos visuais, é possível que apresente um desenvolvimento bem próximo ao de uma criança surda, desde que não haja outros comprometimentos.
Ao bebê Surdocego faz muito sentido que a família, por meio de um toque afetivo, continue passando para ele informações do que vai acontecer, por exemplo: hora de comer. Também o quanto é amado, brincadeiras que o façam sorrir, de forma que perceba sempre a presença do adulto.
Caso a criança apresente dificuldades na comunicação, existem muitos recursos e técnicas específicas para introduzir uma comunicação anterior à Língua dos Sinais, que pode desenvolver-se bem, e avançar até a comunicação por meio de LIBRAS. Esse trabalho vai depender de um atendimento especial, e por vezes mais lento mas, por mais difícil que seja, sempre é possível descobrir uma maneira de melhorar a comunicação e aproveitar toda a potencialidade da criança ajudando no seu desenvolvimento.
Ao bebê Surdocego faz muito sentido que a família, por meio de um toque afetivo, continue passando para ele informações do que vai acontecer, por exemplo: hora de comer. Também o quanto é amado, brincadeiras que o façam sorrir, de forma que perceba sempre a presença do adulto.
Caso a criança apresente dificuldades na comunicação, existem muitos recursos e técnicas específicas para introduzir uma comunicação anterior à Língua dos Sinais, que pode desenvolver-se bem, e avançar até a comunicação por meio de LIBRAS. Esse trabalho vai depender de um atendimento especial, e por vezes mais lento mas, por mais difícil que seja, sempre é possível descobrir uma maneira de melhorar a comunicação e aproveitar toda a potencialidade da criança ajudando no seu desenvolvimento.
Surdocego Adulto
Os Surdocegos Adultos Eles podem participar da ABRASC-Associação Brasileira de Surdocegos (ver Revista da FENEIS 12 e 13) e conhecer como as pessoas estão se unindo para trocar experiências e informações assim como a RETINA BRASIL, Grupo USHER BRASIL - grupos que estudam, têm publicações e dão orientações sobre o assunto.
Cada Surdocego adulto decide qual vai ser sua forma de comunicação: alguns preferem o alfabeto seu dedo e escrevam as palavras em letra cursiva, e muitas outras forma que as pessoas criam para continuar participando de todas as atividades em casa, no estudo, no trabalho e lazer.
Carlos Roberto, Surdocego paulista, diz: "...descobri outro sentido, com o tato consigo ver o mundo". Ele se desenvolveu tão bem comunicando-se em LIBRAS que está sempre rodeado de amigos, conversando e contando piadas; aprende atualmente o Braille e prepara-se para atuar na ABRASC .
Assim vemos como as possibilidades são infinitas, assim como é infinito o potencial e a capacidade de adaptação do ser humano.
Síndrome de Usher
A comunicação com o tato facilita a vida dos portadores da doença, que afeta a audição e a visão
A bordadeira Jailma Gomes Araújo vai entrelaçando linhas enquanto aguarda o fim da aula do filho Lucas, de 9 anos, que estuda na Escola Especial para Crianças Surdas da Fundação dos Rotarianos, em Cotia, na Grande São Paulo. Suas mãos são hábeis também no uso da Libras, a Língua Brasileira de Sinais, aprendida depois que a surdez do garoto foi detectada, quando tinha 14 meses. Agora, o que Jailma vem tecendo com Lucas é um delicado trabalho de adaptação à diminuição da visão, que começou aos 4 anos, e o revelou como portador da síndrome de Usher.
De origem genética, a síndrome tem graus variáveis e associa a surdez, presente já no nascimento, com a perda gradual da visão, que se inicia na infância ou na adolescência. A cegueira, parcial ou total, é causada pela retinose pigmentar, mal que pode atingir até não-portadores. "A doença afeta primeiro a visão noturna e depois
a periférica, das laterais, preservando por mais tempo a central. Causa também sensibilidade à luz forte", diz a oftalmologista Juliana Ferraz Sallum, chefe do Setor de Retina da Universidade Federal de São Paulo. "Ainda não há cura, embora muitas pesquisas estejam em andamento", explica a médica.
Adaptação e diagnóstico
Enquanto a cura não vem, portadores, familiares e especialistas juntam forças para facilitar a adaptação ao cotidiano.
O primeiro esforço é sempre de ordem psicológica, para lidar com a realidade. "A resistência ao diagnóstico leva à busca de soluções que não existem e perde-se um tempo precioso", diz a pedagoga Shirley Rodrigues Maia, presidente do Grupo Brasil de Apoio ao Surdo-Cego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial, que reúne várias instituições.
A prioridade, segundo Shirley, deve ser o aprendizado de uma nova forma de comunicação, pois a leitura de lábios ou de sinais não é suficiente diante da cegueira. Os sistemas mais usados por surdos-cegos são o Libras Táteis (em que o deficiente visual segura a mão de quem está fazendo os sinais) e o alfabeto manual (em que os sinais são desenhados sobre a palma da mão do portador). Para a orientação e a mobilidade física, o domínio da bengala é de grande ajuda.
Embora a síndrome de Usher seja incurável, é possível amenizar ou retardar alguns de seus efeitos. Há casos de surdez parcial atenuados com cirurgias e aparelhos auditivos. Os óculos também podem ser mais adequados, incluindo os de visão subnormal. "A retinose pigmentar costuma ainda ter problemas associados, como catarata e edema macular, que podem ser operados, permitindo que a pessoa enxergue melhor por mais tempo", explica a médica.
Em qualquer caso, o diagnóstico precoce é muito importante. Apesar de que os portadores possam ser até 7% das crianças nascidas surdas, a perda tardia da visão retarda a identificação da síndrome. Por isso, o Grupo Brasil vai iniciar por São Paulo a Campanha Nacional pela Saúde Ocular do Deficiente Auditivo, para estimular os exames oftalmológicos nas crianças e adolescentes surdos.
Os pais devem ficar atentos a alguns sinais característicos. A criança com Usher pode ter dificuldade de equilíbrio, além dos indícios da cegueira noturna. "O Lucas arrastava os pés, tropeçava à noite, não encontrava objetos pequenos, segurava fortemente a minha mão e se agarrava a mim para andar no escuro", conta Jailma. Por isso, os portadores merecem atenção redobrada à noite, pois sentem-se inseguros. E toda iluminação deve ser cuidadosa, porque o excesso os afeta.
Esperança sem limites
inevitável que a surdo-cegueira estabeleça limites às atividades das crianças. "O Lucas não pode brincar na rua quando escurece, pois fica mais sujeito a quedas e acidentes", explica Jailma. Mas não há barreiras para o desenvolvimento da aprendizagem, da inteligência, da sensibilidade. "Ele adora matemática, informática, filmes, teatro. É teimoso e não gosta de usar os óculos escuros quando o sol está forte. Ele também é muito esperto e sabe se virar, vai à doçaria sozinho, conhece dinheiro, faz compras", conta a mãe.
Atentos também aos outros filhos - Carolina, de 12 anos, e os gêmeos Pedro e Bia, de 6 anos, todos não-portadores e capazes de se comunicar fluentemente com o irmão -, Jailma e o marido, Pedro, vão preparando Lucas para o futuro. A mãe revela um misto de apreensão e esperança. Esperança na medicina, mas esperança principalmente no potencial de Lucas. Esperança que aumenta cada vez que ela convive com os adultos surdos-cegos que encontra nos grupos de apoio. "Conhecer pessoas que vivem essa realidade e são produtivas, têm profissões e ainda ajudam os outros, é animador. Elas me dão certeza de que meu filho tem muitas chances e as limitações não são o fim da linha", diz a bordadeira.
APOIO QUALIFICADO
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Além de campanhas para estimular o diagnóstico precoce da síndrome de Usher, o Grupo Brasil de Apoio ao Surdo-Cego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial (com 18 associados em todas as regiões do país) desenvolve uma rede de projetos para apoiar os portadores e as suas famílias. "Temos uma série de oficinas para atender a diferentes objetivos", diz Shirley. As oficinas culturais visam facilitar a sociabilização dos portadores e, em São Paulo, oferecem cursos de dança, teatro e artes plásticas. Já as oficinas de geração de renda dão treinamento para atividades profissionais, como o artesanato de papelaria, biscuí e culinária. A clínica de reabilitação ajuda a desenvolver a orientação e a mobilidade, com o uso da bengala. O Grupo Brasil fica na rua Baltazar Lisboa, 212, Vila Mariana, % 11/5579-5438, fax 11/5579-0032 e e-mail grpbrasil@ssol.com.br.
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Instuições de Apoio ao Surdocego
ADefAV - Associação para Deficientes da Áudio Visão |
Praça da Bandeira, 61 - Conj. 61 / CEP: 01007-020 - Centro - São Paulo - SP |
Telefax: (11) 3151-4125 |
fax: (11) 3151-3603 |
www.adefav.org.br |
AHIMSA - Associação Educacional para Múltipla Decifiência |
Rua Baltazar Lisboa, 212 - Vila Mariana - São Paulo-SP / CEP: 04110-060 Telefone: (11) 5579-5438 |
FAX: (11) 5579-0032 |
ABRASC - Associação Brasileira de Surdocegos |
Av. Clemente Pereira, 286 Ipiranga - São Paulo-SP / CEP: 04216-060 Telefax: (11) 273-9333 |
(11) 274-6745 |
Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Multiplo Deficiênte Sensorial |
Rua Baltazar Lisboa, 212 - Vila Mariana - São Paulo-SP / CEP: 04110-060 Telefone: (11) 5579-5438 |
FAX: (11) 5579-0032 |
Grupo Retina
Grupo Retina Rio |
Contato: retinario@caixapostal.com.br |
(21) 9911-6333 Fala com José Luiz |
(21) 2285-9043 Fala com Antonieta |
E_mail: leopoldi@uninet.com.br |
Grupo Retina Vale do Paraíba (SP) |
Contato: ocorreto@bol.com.br |
(12) 3966-3219 - Falar com Lucas |
Grupo Retina Minas Gerais |
End: Av. Pasteur 89/1004 Santa Efigênia - Belo Horizonte CEP 30150-290 |
(31) 9103 9480 Falar com Liliane Camargos |
Grupo Retina Ceará |
Contato:gre-tinace@secrel.com.br |
Maiores informações -Tel-0xx85 257-8034 |
CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DO CEARÁ
R: Graciliano Ramos, 1553 - Fátima - Fortaleza - CE
Fone: 3101 2167/7826/7011
Grupo Retina Goiás |
Contato: retina@cbco.com.br |
Maiores informações -Tel-0xx62 285-55-66 Falar com Dr. Marcos Ávila |
O DIA DA BÍBLIA.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
domingo, 2 de dezembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Cearense é primeira surda a assumir direção de escola especializada
Cearense é primeira surda a assumir direção de escola especializada
Débora Vasconcelos é a primeira educadora surda a assumir a direção de uma instituição pública especializada na educação de pessoas surdas. Implantar ensino integral é um dos desafios da nova gestora.Estudo, perseverança e autoconfiança talvez definam o dia a dia de superações e o caráter de Débora Vasconcelos. A educadora é a primeira diretora surda de uma instituição pública estadual especializada no ensino para surdos do País. De sorriso largo, Débora assumiu, ontem, o Instituto Cearense de Educação de Surdos (Ices) respaldada pela própria história de “luta para acabar com preconceitos”.
“Todos temos como referência um ouvinte guiando surdos. Agora não. É diferente. Eu entendo a necessidade deles”, disse Débora diante do cargo que assume interinamente, no lugar da educadora Juliana de Brito, aprovada em outro concurso.
Empolgados, profissionais da área de educação e estudos com Libras destacaram a expectativa com a chegada de Débora à direção do Ices. A professora de português Emanuela Vieira acredita em ganhos para um ensino verdadeiramente adaptado. “Acho que vamos avançar em termos de material didático apropriado”.
O vice-presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Rodrigo Machado, surdo, diz sentir-se orgulho e feliz com a posse de Débora. “Ela quebra paradigmas e traz reflexões para a sociedade estabelecer políticas públicas na área de educação inclusiva”. A vice-presidente da Associação dos Profissionais Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais do Ceará (Apilce), Izalete Vieira, comemora visibilidade para os intérpretes. “À medida que os surdos ganham espaço vamos também conquistando mais reconhecimento”.
Nos estudantes do Ices, a conquista de Débora traduzia-se na palavra “exemplo”. “A gente sabe que pode conseguir como ela conseguiu”, celebrava Mirella Cabral, 20.
Problemas na inclusão
Segundo Débora, o grande desafio, diante do Ices, será implantar o ensino integral como possibilidade de os estudantes melhor se aperfeiçoarem. Diante da realidade da educação inclusiva, ela diz que ainda não conquistamos o ideal “Alunos surdos precisam de uma metodologia própria. O ensino regular é todo voltado para ouvintes. Não há como surdos desenvolverem o máximo do seu potencial. Temos professores empenhados, mas com medo, despreparados”, avalia.
Débora fica como diretora interina até o próximo ano, quando um concurso estadual deverá escolher uma diretoria titular para o Ices.
ENTENDA A NOTÍCIA
Débora Vasconcelos assume como diretora interina do Ices até a realização de concurso para a direção do instituto. É a 1ª diretora surda de uma instituição pública estadual especializada em educação para surdos do Brasil.
Saiba mais
No Ceará, segundo Débora, há somente duas escolas para surdos: além do Ices, que está na Aldeota, há o Instituto Fellippo Smaldone, no bairro Joaquim Távora.
O Ices foi fundado em 1961 e forma, por ano, 69 estudantes, egressos do 3º ano do ensino médio.
A escola conta, em sua maioria, com surdos, mas há também pessoas com outras deficiências, como cadeirantes e jovens com paralisia cerebral.
Com a nova diretora, se notabiliza, ainda mais, como uma instituição de inclusão.
Perfil
Débora Vasconcelos Souza Conrado é de Maranguape e chega aos 33 anos em dezembro. Iniciou os estudos aos 5 anos, em Maranguape. Logo veio a Fortaleza em busca de melhores oportunidades na escola. Concluiu o ensino médio no Instituto Cearense de Educação de Surdos (Ices). Em 2007, formou-se em Pedagogia. Foi professora em várias instituições, inclusive da Uece. É também licenciada em Letras-Libras, especialista em Gestão Escolar e é tutora da UFC. Já foi professora e coordenadora do Ices. É casada há 10 anos com André Conrado, surdo, e tem um filho de 5 anos, ouvinte.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/11/24/noticiasjornalfortaleza,2959795/cearense-e-primeira-surda-a-assumir-direcao-de-escola-especializada.shtml
sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Thomas H. Gallaudet
Thomas H. Gallaudet nasceu o filho de Jane Hopkins Gallaudet e Peter, na Filadélfia. Até o momento Gallaudet tinha treze anos de idade, seus pais se mudaram para Hartford, Connecticut, em preparação para a sua educação universitária. Ele desprezava a idéia de deixar a igreja a que ele dedicou a maior parte de seu tempo e, evidentemente, ficou para trás na Filadélfia para trabalhar como um jovem ministro. Depois de um curto período de tempo, Gallaudet começou a ter problemas graves de saúde, obrigando-o a morar com seus pais em Connecticut e virar uma posição muito desejado ministerial. Na chegada, ele participou de Yale College (agora Universidade de Yale) para concentrar-se no estudo da educação. Ele se formou na Universidade de Yale em 1805 com uma licenciatura em educação, mas não tinha certeza de para onde levar a sua educação.
Gallaudet interesse em educação começou quando se considera o princípio religioso de educar, e ainda cresceu depois que ele conheceu Alice Cogswell. Cogswell, a filha surda de médico Gallaudet, intrigado sua curiosidade depois que ele tentou ensiná-la a pedido de seu pai. Ele descobriu a dificuldade de ensinar um aluno surdo como Alice e percebeu a necessidade de instrução especial e educação mais eficaz, tanto para alunos surdos e mudos nos Estados Unidos. Logo depois, a família Cogswell, juntamente com outras famílias conscientes da situação financiou uma viagem para Gallaudet à Grã-Bretanha para estudar instrução surdo. Ele voltou rapidamente após tomar conhecimento do monopólio instrução surda, que foi realizada por uma única família britânica. A família tentou Braidwood instrução regular do produto surdos e fez a prioridade de suas escolas. Diretamente após seu retorno a Connecticut, a família Cogswell então auxiliado Gallaudet no estabelecimento do Asilo de Connecticut para a Educação e Instrução das Pessoas surdas e mudas. O Asilo Connecticut, mais tarde chamado de Escola Americana para Surdos era uma instituição livre que funcionava apenas em subsídios do Estado e doações privadas. Gallaudet permaneceu principal até 1830, no entanto, durante a sua estadia, a escola tornou-se conhecido como um lugar de instrução para não só estudantes, mas também professores que buscam estabelecer instituições similares para surdo-mudo instrução.
Após a partida do Asilo Connecticut, devido à idade e saúde, Gallaudet continuou seu trabalho educacional através de atividades religiosas que defendem e social. Ele morreu em Hartford, Connecticut, em 1851, onde viveu durante seus anos mais velhos, devido a uma combinação de problemas de saúde e idade.
Embora o asilo não está mais em funcionamento, instalações novas e mais avançada foram criados, como Gallaudet University, em Washington DC, com o nome em comemoração da vida de Thomas Gallaudet e realizações. A universidade é voltada para o avanço da educação para os alunos surdos e mudos. É uma faculdade equipada especificamente para acomodar todos os níveis de ouvir ou falar aluno com deficiência, a fim de proporcionar-lhes uma oportunidade igual para o sucesso, uma qualidade altamente valorizada por Thomas Hopkins Gallaudet.
Gallaudet interesse em educação começou quando se considera o princípio religioso de educar, e ainda cresceu depois que ele conheceu Alice Cogswell. Cogswell, a filha surda de médico Gallaudet, intrigado sua curiosidade depois que ele tentou ensiná-la a pedido de seu pai. Ele descobriu a dificuldade de ensinar um aluno surdo como Alice e percebeu a necessidade de instrução especial e educação mais eficaz, tanto para alunos surdos e mudos nos Estados Unidos. Logo depois, a família Cogswell, juntamente com outras famílias conscientes da situação financiou uma viagem para Gallaudet à Grã-Bretanha para estudar instrução surdo. Ele voltou rapidamente após tomar conhecimento do monopólio instrução surda, que foi realizada por uma única família britânica. A família tentou Braidwood instrução regular do produto surdos e fez a prioridade de suas escolas. Diretamente após seu retorno a Connecticut, a família Cogswell então auxiliado Gallaudet no estabelecimento do Asilo de Connecticut para a Educação e Instrução das Pessoas surdas e mudas. O Asilo Connecticut, mais tarde chamado de Escola Americana para Surdos era uma instituição livre que funcionava apenas em subsídios do Estado e doações privadas. Gallaudet permaneceu principal até 1830, no entanto, durante a sua estadia, a escola tornou-se conhecido como um lugar de instrução para não só estudantes, mas também professores que buscam estabelecer instituições similares para surdo-mudo instrução.
Após a partida do Asilo Connecticut, devido à idade e saúde, Gallaudet continuou seu trabalho educacional através de atividades religiosas que defendem e social. Ele morreu em Hartford, Connecticut, em 1851, onde viveu durante seus anos mais velhos, devido a uma combinação de problemas de saúde e idade.
Embora o asilo não está mais em funcionamento, instalações novas e mais avançada foram criados, como Gallaudet University, em Washington DC, com o nome em comemoração da vida de Thomas Gallaudet e realizações. A universidade é voltada para o avanço da educação para os alunos surdos e mudos. É uma faculdade equipada especificamente para acomodar todos os níveis de ouvir ou falar aluno com deficiência, a fim de proporcionar-lhes uma oportunidade igual para o sucesso, uma qualidade altamente valorizada por Thomas Hopkins Gallaudet.
OS SURDOS OUVEM
Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
21 de novembro de 2012
Os surdos ouvem
Romanos 10:1-14
…como ouvirão, se não há quem pregue? —Romanos 10:14
Romanos 9–11
Ajudar Alice motivou-o a ajudar também outras pessoas. Após consultar peritos europeus e norte-americanos em educação de surdos, ele aperfeiçoou um sistema amplamente conhecido nos dias de hoje, como “linguagem de sinais” (as mãos de uma pessoa transmitem a mensagem). Finalmente, ele estabeleceu a American School for the Deaf (Escola Americana para os Surdos).
A escola de Gallaudet para deficientes auditivos continha um currículo cristão que compartilhava o evangelho e incluía o ensino bíblico. Ele respondera ao chamado para pregar — mas, para um grupo muito especial de pessoas. A linguagem de sinais era a sua maneira de comunicar o evangelho.
Como Gallaudet, nós também deveríamos compartilhar a Palavra de Deus com pessoas em maneiras que elas possam compreender. Caso contrário, “…como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue?” (Romanos 10:14). De que maneira Deus deseja que você alcance as pessoas à sua volta?
http://ministeriosrbc.org/2012/11/21/os-surdos-ouvem/
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Surdos ampliam vocabulários com Olimpíada
Surdos ampliam vocabulários
com Olimpíada
Além do intercâmbio de conhecimento entre
estudantes, o torneio contribui para a incorporação de novos sinais à linguagem
para surdos
Informe
Publicitário
costura industrial (Foto: Maurício Nascimento)
A
Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional da
América e é muito comum ouvir dos competidores que um evento desse porte é um
divisor de águas na vida profissional e pessoal. Mas, além de proporcionar um
intercâmbio de conhecimento entre todos os envolvidos neste grande projeto, a
Olimpíada contribui – e muito – para o desenvolvimento da linguagem entre
surdos.
Ana
Carolina Carvalho tem 15 anos e veio de Pomerode, Santa Catarina. É a mais nova
da ocupação Costura Industrial para surdos e, muito diferente da menina tímida
e que se comunicava lentamente por meio da linguagem dos sinais. Ela se
transformou durante a Olimpíada. “Estou muito feliz por participar da
competição e poder conhecer São Paulo. A Olimpíada é um marco na minha vida,
pois além de competir, estou aperfeiçoando minha comunicação”, conta Ana com
ajuda da intérprete Angélica da Rosa
Se antes
Ana Carolina estava inserida em uma vivência de integração, sem contato com
outros surdos (Pomerode não tem associação com esta finalidade), agora, vive
verdadeiramente a inclusão. Para ela, foi surpreendente a quantidade de surdos
que estão participando e foi essa a possibilidade que encontrou para treinar a
linguagem de sinais. O reflexo do evento já é sentido pela forma mais rápida e
alegre como a menina tímida se comunica com outras pessoas.
Além de
poder praticar a comunicação, os surdos também estão ampliando o vocabulário.
“A Olimpíada propicia um encontro entre os estados e, deste encontro,
aprendemos novos sinais. Um sinal em São Paulo é uma coisa e lá na Bahia é
outro, a gente vai aprendendo, incluindo no repertório”, comentou Rosemeres
Barbosa, treinadora da competidora Eliane Macente, do Paraná. “Já no primeiro
dia da Olimpíada passamos por esta experiência: surgiram palavras que não
conhecíamos em libras. É um novo sinal para o surdo”, completa.
É o
primeiro ano que a Olimpíada do Conhecimento tem como ocupação oficial a
inclusão de pessoas com deficiência (PCD). Dentre os 638 atletas, 37 são alunos
que apresentam alguma deficiência e disputam medalhas em quatro ocupações
industriais: panificação para competidores com síndrome de Down, tecnologia da
informação para deficientes visuais, mecânica de autos para cadeirantes e
costura industrial para surdos.
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
Ivan Machado
Coordenação Dep. Surdos Videira
Culto domingos às 16:00h
Grupo de Crescimento 18:00h
Culto de oração sábado 18:00 horas
ivanmachado@ccvideira.com.br
Rua Elizeu Oriá, 1553 Alagadiço Novo - Fortaleza - CE
+55 (85) 3878.0102/9962.2926 TIM / 85654254 OI
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
CURSO DE LIBRAS NO CREAECE "GRATIS"
CREAECE divulga abertura de inscrições para curso de Libras |
O Centro de Referência em Educação e Atendimento Especializado do Ceará (CREAECE) divulga a abertura das inscrições para curso de Libras Mod. 01, que ocorrerá nos dias 19, 20 e 21 de novembro, de acordo com tabela abaixo:
Dia 19/11 - Para as pessoas que irão estudar no turno da MANHÃ; 300 vagas.
Dia 20/11 - Para as pessoas que irão estudas no turno da TARDE; 100 vagas. Dia 21/11 - Para as pessoas que irão estudar no turno da NOITE; 100 vagas.
As matrículas serão realizadas na sede do Instituto de Educação do Ceará (IEC) localizado na Rua Graciliano Ramos, 52, Bairro de Fátima, no horário de 8h às 20h, enquanto existir vagas. Entre a documentação necessária está: 01 Pasta escolar, 03 fotos 3X4, Cópia da RG, CPF e comprovante de residência.
O curso tem a duração de 02 anos, com carga horária de 450h/a
Posteriormente serão divulgadas vagas para os cursos abaixo relacionados, caso haja disponibilidade de espaço:
- Libras Mod. II;
- Libras Mod. III; - Libras Mod. IV; - Deficiência Intelectual; - Deficiência Visual; - Altas habilidades/Superdotação.
Mais informações:
Instituto de Educação do Ceará – IEC
14.11.2012tel: 3101-7011| 3101-7826 | 3101-2167 Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação imprensa@seduc.ce.gov.br |
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Surdos cobram criação de escola pública bilíngue no DF
Deputados distritais de diversos
partidos assumiram, na manhã desta quarta-feira (26), o compromisso de aprovar
até o final do ano a criação de uma escola pública integral bilíngue que tenha
a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como o primeiro idioma e, ao mesmo
tempo, ensine o português escrito.
A garantia manifestada durante
sessão solene, no plenário da Câmara Legislativa, requerida pelo deputado
Robério Negreiros (PMDB), para comemorar o Dia Nacional do Surdo. "Mais de
5 milhões de pessoas surdas ou com problemas auditivos vivem em silêncio no
nosso País. São cidadãos que cumprem os seus deveres, mas são tratados com
preconceito pelos que pregam a normalidade física", afirmou o parlamentar
na abertura do evento, defendendo a inclusão da Libras como matéria obrigatória
nas escolas.
O Projeto de Lei nº 725/2012, de
autoria do deputado Wellington Luís (PPL), que institui a escola bilíngüe será
apreciado no próximo dia 2 de outubro pela Comissão de Educação, Saúde e
Cultura (CESC), para que prossiga em tramitação até chegar ao plenário.
"A comunidade surda de Brasília
merece o nosso respeito e o nosso compromisso", declarou o deputado
Washington Mesquita (PSD), presidente da CESC, presente à solenidade. Ele disse
ainda que irá reivindicar a contratação de intérpretes especializados em
Libras, para acompanhar os trabalhos da Câmara Legislativa.
Essencial – Vários
deputados se revezaram na tribuna para defender o PL nº 725/2012. Prof. Israel
Batista (PEN) lembrou que a matéria apresenta alguns "problemas jurídicos,
mas nada que não possa ser resolvido pela força da comunidade e pela
necessidade da escola bilíngüe, que é fundamental". Também defenderam a
proposição, os deputados Olair Francisco (PT do B); Rôney Nemer (PMDB), e Wasny
de Roure (PT).
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF),
que participou do evento, disse que a implantação da escola é essencial.
"Não é o Estado que vai dizer o que a comunidade surda quer. Temos de
assegurar a igualdade de oportunidades e respeitar a Libras, uma língua
nacional tal como é o português", afirmou.
A professora Heloísa Salles, de
Departamento de Letras, da UnB, disse que há muitos motivos para
valorizar a proposta: "A educação bilíngüe é necessária para que
alcancemos nossos ideais de democracia e desenvolvimento humano, de afirmação
da paz e da fraternidade".
Para o vice-presidente da Associação de
Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Apada), Wanberson Pricima, que
discursou com auxílio de intérprete, é necessário que haja meios para que os
surdos possam desenvolver suas habilidades: "Vamos colocar em pauta a nossa
integração nas escolas e em todos os locais públicos".
Marco Túlio Alencar – Coordenadoria
de Comunicação Social
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