PODE UM CRISTÃO EM PLENA COMUNHÃO COM DEUS COMETER SUICÍDIO?
Não podemos também ignorar o fato de que não somos super-homens, supermulheres ou supercrentes, e que precisamos de ajuda médica e de conselheiros cristãos profissionais em nossos momentos de angústias.
Diz a Bíblia em Romanos 12. 13 “Comunicai com os santos nas suas necessidades…”.
O nosso cérebro recebe informações e o nosso comportamento é o resultado do que sentimos.
INTRODUÇÃO
Escrever sobre o suicídio é uma tarefa muito difícil, pois não
há motivos que justifiquem este ato bárbaro. Por que? Por que? Perguntamos. E
não encontramos muitas respostas. O suicídio é uma separação extremamente
repentina. Nenhuma teoria seria capaz de explicar suficientemente e desvendar
os motivos que levam uma pessoa a se matar, a tirar a própria vida. Para alguns
filósofos existencialistas contemporâneos, o suicídio é o maior problema
filosófico.
Obviamente, é impossível falar em suicídio sem falar em morte,
os dois estão intimamente ligados. Impossível é também refletir sobre a vida
sem deixar de pensar na morte. Em muitas culturas, a morte é encarada como uma
fase natural da vida, pois trata-se de algo necessário para o equilíbrio da
sobrevivência do grupo, sendo considerada um elemento intrínseco à natureza.
Há civilizações em que a pessoa, ao ficar doente, se mata. Faz
isso simplesmente porque não pode mais produzir, ou seja, ser útil à sua
comunidade. Nas primitivas sociedades tribais, a morte era encarada como parte
integrante do viver diário. Isto é, as pessoas lidavam com a morte sem bani-la,
com naturalidade. Para elas, a morte era um ato continuo da vida.
Não podemos, também, ignorar o fato
de que Deus é poderoso. E, ainda que fragilizados, a ponto de percebermos o
agir de Deus em nossas vidas, creio que o crente fiel ao Senhor e à sua
palavra, aquele cristão que não vive nas obras da carne, é sustentado em suas
grandes adversidades, como aconteceu com o patriarca Jó. Deus não nos prova
além de nossas forças! “ Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é
Deus, que não deixará tentar acima do que possais suportar”. Veja também o que
diz Tiago: “ Ninguém sendo tentado, diga: de Deus sou tentado; porque
Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” ( Tg. 1. 13 ).
Encontramos na Bíblia várias pessoas que escreveram a respeito de sentimentos
como a tristeza: “ o meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão
apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó. 17. 1 ).
Encontramos na Bíblia várias pessoas
que escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “ O meu espírito se
vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a
sepultura” (Jó. 17.1 ). O salmista disse: “ Estou encurvado, estou muito
abatido, ando lamentando todo o dia” (Sl. 38. 6 ). O próprio apóstolo Paulo,
por várias vezes, relata como ele se sentia a respeito do seu sofrimento: “ Que
tenho grande tristeza e continua dor no meu coração” (Rm. 9. 2 ). Jesus também
falou a respeito de seus sentimentos: “ A minha alma está cheia de tristeza até
a morte; ficai aqui, e velai comigo” (Mt. 26. 38 ). O profeta Elias, em 1 Reis
19. 4, fala de sua amargura e interesse pela morte: “ Já basta, ó Senhor; toma
agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. E Jonas, o
profeta de Deus, disse: “ Peço- te, pois, ó Senhor, tira-me a vida,
porque melhor me é morrer do que viver” ( Jn. 4. 3 ). É importante
entendermos o quanto é diferente o sentimento desses homens piedosos das
narrativas bíblicas do desejo específico que os suicidas sentem em tirar a
própria vida.
Em outras palavras, uma coisa é, num
momento extremo de angústia, como no caso do patriarca Jó, alguém desejar
morrer. Outra coisa, totalmente diferente, é o impulso doentio de alguém que
deseja matar-se. Veja que os heróis da fé sempre apelaram para que Deus, o
doador da vida, lhes permitisse morrer, que o próprio Senhor interrompesse o
fôlego de vida deles, pois somente assim poderiam estar com Ele: “O Senhor é o
que tira e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1 Sm. 2. 6
).
O suicídio é obra do Diabo. Cristo
veio para trazer vida, e vida em abundância, como nos testemunham as Escrituras
Sagradas. E, partindo deste princípio, toda e qualquer atitude que infrinja a
lei divina quanto à valorização da vida é condenável. O suicídio é um
assunto extremamente delicado, cercado por tantos tabus que difícil e raramente
encontramos alguém falando a respeito. Nunca levamos aos nossos púlpitos
sermões tendo o suicídio como título e não conhecemos quase nenhuma literatura
evangélica que fale sobre este tema tão polêmico.
CONSIDERANDO OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
“ Sabei
que o Senhor é Deus; foi Ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu
pasto” (Sl. 100. 3 ). Considerando que não somos de nós mesmos, mas de Deus, por termos
sido criados por Ele, a iniciativa de uma pessoa de tirar a própria vida
significa que ela está-se colocando acima de Deus e agindo com autoridade maior
que a do Senhor, o autor da vida.
O homem foi criado à imagem e
semelhança de Deus; destruir o próprio corpo é desonrar o Criador. Paulo disse:
“ Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em
vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? ” ( 1 Co. 6. 19 ). Deus
é o doador da vida, presente e futura. ( Gn. 1. 26 –27; Sl. 8. 5; 24. 1; Jo. 1.
3; 3. 16; 10. 10; 11. 25 –26 ). É o Senhor que tem estabelecido as
normas de conduta para a nossa vida presente e para toda a eternidade.
Nem mesmo o amor pela vida nem o
desejo de suicídio devem ser colocados acima da vontade de Deus. Quando alguém
age independentemente de Deus está se colocando no lugar dele.
Alguém pode perguntar: “ O que
acontece com aqueles que cometem suicídio? Ou, “ Um suicida pode ser salvo? ”.
A resposta levará em consideração a Sagrada Escritura. A orientação bíblica é
que aqueles que cometem o suicídio violam a sexto mandamento. As pessoas que
dão fim à própria vida fazem isso por várias razões. Somente o Senhor Deus sabe
a complexidade de pensamentos que passa na mente do indivíduo no momento do
suicídio. Por isso, baseamos o nosso entendimento na Bíblia. Devemos considerar
o texto de Êxodo 20. 13, que diz: “ Não matarás”. O suicídio nada mais é do que
um auto assassino, atitude que contraria esse mandamento. Como cristãos,
compreendemos que o suicida não pode ser salvo. “Certamente requererei o vosso
sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como
também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do
homem” (Gn. 9. 5 ).
UMA EXPERIÊNCIA
“ O Dr. Rus Walton, pesquisador
cristão, não considera o suicídio como um problema de patologia. Ou seja, não
se trata de um problema da mente, mas, sim, de enfermidade de alma”.
Partindo deste ponto e pensamento passarei
aqui a relatar uma experiência deste tipo, quando em minha vida eu vivi e
presenciei um ato ou tentativa de suicídio.
Quando acontece uma tentativa de
suicídio, precisamos detectar o problema ou o fato que levou a pessoa a tomar
esta atitude, quando em minha família eu vivi este drama, como já relatamos páginas
atrás, a pessoa se fechou no seu mundo, pensando e dizendo que ninguém a amava,
ela começou a dizer que desejava morrer até que um dia o fato se consumou, e
por duas vezes tentou se matar tomando remédios em excesso ficando
hospitalizada, e provocando dor e sofrimento em toda a família.
Enquanto os médicos e psicólogos
falavam e diagnosticavam insanidade mental. Eu como cristão acreditava que
o problema era da alma e do espírito. E buscamos em Jesus a cura e a
libertação, e por três meses vivi vendo a companheira jogada em uma cama sem
forças para se libertar sem forças para se levantar , e é nestes momentos que
nós encontramos o amigo fiel que é Jesus, pois foi Nele que encontrei forças
para caminhar, enquanto muitos viravam as costas, muitas vezes dizendo que tudo
aquilo era mentira e fazia aquilo para chamar a atenção, Jesus nos
consolava, e depois de três meses tomando calmantes e remédios para depressão e
para problemas mentais. Através de oração e da palavra de Deus consegui mostrar
a ela que o mundo podia odiá-la, mas que Jesus a amava, e Ele estava do seu
lado em todos os momentos.
Ela me perguntou como vou saber se
isto que você está me falando é verdade e que se parasse com os remédios Jesus
a libertaria. Perguntei a ela se tinha fé que se ela se levantasse daquela cama
e abandonasse os remédios ficaria curada ela disse que sim e pediu para que eu
lhe mostrasse na Bíblia e falei para ela Jeremias 33. 3: Clama a Mim, e
responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. E
a partir daí começou o processo de libertação, e Jesus operou grandemente
libertando e curando as feridas tirando os sentimentos de inferioridade e hoje
podemos glorificar ao Senhor pois eu e minha casa servimos ao Senhor.
(Se fosse relatar tudo o que
vivi nestes três meses teria muito assunto e daria muitas páginas).
CONCLUSÃO
Em nossos dias muitas pessoas se
encontram nas mesmas situações que vivi com minha esposa, e até mesmo
dentro de nossas igrejas isto continua a acontecer, e muitas vezes estas
pessoas não são ajudadas pelas líderes das igrejas, muitas ainda não conhecem a
Jesus, e acabam por morrer vítimas de Satanás. Pois acredito que em 80% dos casos de
suicídio a enfermidade está na alma.
E nestes casos somente Jesus pode
operar, mas para isto acontecer temos que anunciar a palavra de Deus.
stes dados é de: https://www.portalpadom.com.br/o-cristao-e-o-suicidio/