terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Diga não ao suicídio! Diga sim a vida! 💛




PODE UM CRISTÃO EM PLENA COMUNHÃO COM DEUS COMETER  SUICÍDIO?
Não podemos também ignorar o fato de que não somos super-homens, supermulheres ou supercrentes, e que precisamos de ajuda médica e de conselheiros cristãos profissionais em nossos momentos de angústias. 
Diz a Bíblia em Romanos 12. 13 “Comunicai com os santos nas suas necessidades…”. 
O nosso cérebro recebe informações e o nosso comportamento é o resultado do que sentimos.
INTRODUÇÃO
Escrever sobre o suicídio é uma tarefa muito difícil, pois não há motivos que justifiquem este ato bárbaro. Por que? Por que? Perguntamos. E não encontramos muitas respostas. O suicídio é uma separação extremamente repentina. Nenhuma teoria seria capaz de explicar suficientemente e desvendar os motivos que levam uma pessoa a se matar, a tirar a própria vida. Para alguns filósofos existencialistas contemporâneos, o suicídio é o maior problema filosófico.
Obviamente, é impossível falar em suicídio sem falar em morte, os dois estão intimamente ligados. Impossível é também refletir sobre a vida sem deixar de pensar na morte. Em muitas culturas, a morte é encarada como uma fase natural da vida, pois trata-se de algo necessário para o equilíbrio da sobrevivência do grupo, sendo considerada um elemento intrínseco à natureza.
Há civilizações em que a pessoa, ao ficar doente, se mata. Faz isso simplesmente porque não pode mais produzir, ou seja, ser útil à sua comunidade. Nas primitivas sociedades tribais, a morte era encarada como parte integrante do viver diário. Isto é, as pessoas lidavam com a morte sem bani-la, com naturalidade. Para elas, a morte era um ato continuo da vida.
Não podemos, também, ignorar o fato de que Deus é poderoso. E, ainda que fragilizados, a ponto de percebermos o agir de Deus em nossas vidas, creio que o crente fiel ao Senhor e à sua palavra, aquele cristão que não vive nas obras da carne, é sustentado em suas grandes adversidades, como aconteceu com o patriarca Jó. Deus não nos prova além de nossas forças! “ Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não deixará tentar acima do que possais suportar”. Veja também o que diz Tiago: “ Ninguém sendo tentado, diga:  de Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” ( Tg. 1. 13 ).  Encontramos na Bíblia várias pessoas que escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “ o meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó. 17. 1 ).
Encontramos na Bíblia várias pessoas que escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “ O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó. 17.1 ). O salmista disse: “ Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia” (Sl. 38. 6 ). O próprio apóstolo Paulo, por várias vezes, relata como ele se sentia a respeito do seu sofrimento: “ Que tenho grande tristeza e continua dor no meu coração” (Rm. 9. 2 ). Jesus também falou a respeito de seus sentimentos: “ A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo” (Mt. 26. 38 ). O profeta Elias, em 1 Reis 19. 4, fala de sua amargura e interesse pela morte: “ Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. E Jonas, o profeta de Deus, disse:  “ Peço- te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” ( Jn. 4. 3 ). É importante entendermos o quanto é diferente o sentimento desses homens piedosos das narrativas bíblicas do desejo específico que os suicidas sentem em tirar a própria vida.
Em outras palavras, uma coisa é, num momento extremo de angústia, como no caso do patriarca Jó, alguém desejar morrer. Outra coisa, totalmente diferente, é o impulso doentio de alguém que deseja matar-se. Veja que os heróis da fé sempre apelaram para que Deus, o doador da vida, lhes permitisse morrer, que o próprio Senhor interrompesse o fôlego de vida deles, pois somente assim poderiam estar com Ele: “O Senhor é o que tira e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1 Sm. 2. 6 ).
O suicídio é obra do Diabo. Cristo veio para trazer vida, e vida em abundância, como nos testemunham as Escrituras Sagradas. E, partindo deste princípio, toda e qualquer atitude que infrinja a lei divina quanto à valorização da vida é condenável. O suicídio é um assunto extremamente delicado, cercado por tantos tabus que difícil e raramente encontramos alguém falando a respeito. Nunca levamos aos nossos púlpitos sermões tendo o suicídio como título e não conhecemos quase nenhuma literatura evangélica que fale sobre este tema tão polêmico.
CONSIDERANDO OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
 Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl. 100. 3 ). Considerando que não somos de nós mesmos, mas de Deus, por termos sido criados por Ele, a iniciativa de uma pessoa de tirar a própria vida significa que ela está-se colocando acima de Deus e agindo com autoridade maior que a do Senhor, o autor da vida.
O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus; destruir o próprio corpo é desonrar o Criador. Paulo disse: “ Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? ” ( 1 Co. 6. 19 ). Deus é o doador da vida, presente e futura. ( Gn. 1. 26 –27; Sl. 8. 5; 24. 1; Jo. 1. 3;  3. 16; 10. 10;  11. 25 –26 ). É o Senhor que tem estabelecido as normas de conduta para a nossa vida presente e para toda a eternidade.
Nem mesmo o amor pela vida nem o desejo de suicídio devem ser colocados acima da vontade de Deus. Quando alguém age independentemente de Deus está se colocando no lugar dele.
Alguém pode perguntar: “ O que acontece com aqueles que cometem suicídio? Ou, “ Um suicida pode ser salvo? ”. A resposta levará em consideração a Sagrada Escritura. A orientação bíblica é que aqueles que cometem o suicídio violam a sexto mandamento. As pessoas que dão fim à própria vida fazem isso por várias razões. Somente o Senhor Deus sabe a complexidade de pensamentos que passa na mente do indivíduo no momento do suicídio. Por isso, baseamos o nosso entendimento na Bíblia. Devemos considerar o texto de Êxodo 20. 13, que diz: “ Não matarás”. O suicídio nada mais é do que um auto assassino, atitude que contraria esse mandamento. Como cristãos, compreendemos que o suicida não pode ser salvo. “Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem” (Gn. 9. 5 ).
UMA EXPERIÊNCIA
“ O Dr. Rus Walton, pesquisador cristão, não considera o suicídio como um problema de patologia. Ou seja, não se trata de um problema da mente, mas, sim, de enfermidade de alma”.
Partindo deste ponto e pensamento passarei aqui a relatar uma experiência deste tipo, quando em minha vida eu vivi e presenciei um ato ou tentativa de suicídio.
Quando acontece uma tentativa de suicídio, precisamos detectar o problema ou o fato que levou a pessoa a tomar esta atitude, quando em minha família eu vivi este drama, como já relatamos páginas atrás, a pessoa se fechou no seu mundo, pensando e dizendo que ninguém a amava, ela começou a dizer que desejava morrer até que um dia o fato se consumou, e por duas vezes tentou se matar tomando remédios em excesso ficando hospitalizada, e provocando dor e sofrimento em toda a família.
Enquanto os médicos e psicólogos falavam e diagnosticavam insanidade mental. Eu como cristão acreditava que o problema era da alma e do espírito. E buscamos em Jesus a cura e a libertação, e por três meses vivi vendo a companheira jogada em uma cama sem forças para se libertar sem forças para se levantar , e é nestes momentos que nós encontramos o amigo fiel que é Jesus, pois foi Nele que encontrei forças para caminhar, enquanto muitos viravam as costas, muitas vezes dizendo que tudo aquilo era  mentira e fazia aquilo para chamar a atenção, Jesus nos consolava, e depois de três meses tomando calmantes e remédios para depressão e para problemas mentais. Através de oração e da palavra de Deus consegui mostrar a ela que o mundo podia odiá-la, mas que Jesus a amava, e Ele estava do seu lado em todos os momentos.
Ela me perguntou como vou saber se isto que você está me falando é verdade e que se parasse com os remédios Jesus a libertaria. Perguntei a ela se tinha fé que se ela se levantasse daquela cama e abandonasse os remédios ficaria curada ela disse que sim e pediu para que eu lhe mostrasse na Bíblia e falei para ela Jeremias 33. 3: Clama a Mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. E a partir daí começou o processo de libertação, e Jesus operou grandemente libertando e curando as feridas tirando os sentimentos de inferioridade e hoje podemos glorificar ao Senhor pois eu e minha casa servimos ao Senhor.
(Se fosse relatar tudo o que vivi nestes três meses teria muito assunto e daria muitas páginas).
CONCLUSÃO
Em nossos dias muitas pessoas se encontram nas mesmas situações que vivi com minha esposa, e até mesmo dentro de nossas igrejas isto continua a acontecer, e muitas vezes estas pessoas não são ajudadas pelas líderes das igrejas, muitas ainda não conhecem a Jesus, e acabam por morrer vítimas de Satanás. Pois acredito que em 80% dos casos de suicídio a enfermidade está na alma.
E nestes casos somente Jesus pode operar, mas para isto acontecer temos que anunciar a palavra de Deus.
stes dados é de: https://www.portalpadom.com.br/o-cristao-e-o-suicidio/