domingo, 29 de dezembro de 2013

Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou que você tenha
conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.

Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho
e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais
você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.

Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que
jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que
a cada novo dia possa a ver novos horizontes.

Que as mão de Deus guiem sua vida para que essa transporte em paz,
harmonia, saúde e alegria é tudo que lhe desejo neste ano
que está começando.

Você é especial! Feliz Ano Novo!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Como é a vida de crianças e adolescentes nos abrigos?

Como é a vida de crianças e adolescentes nos abrigos?

Às vezes ouvimos falar de crianças e adolescentes que moram em abrigos, mas sabemos pouco sobre suas vidas e as razões de terem deixado suas casas. Para tentar conhecer melhor esses meninos e meninas e como vivem longe de suas famílias, a Turminha do MPF consultou uma pesquisa publicada em 2005 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado à Presidência da República, que avaliou 589 abrigos brasileiros onde viviam 19.373 crianças e adolescentes.

Na época em que foi feita a pesquisa, a maioria dos moradores desses abrigos era formada por meninos (58,5%), afro-descendentes (63%) e tinha idade entre 7 e 15 anos (61,3%). Mais da metade deles (52,6%) já vivia nas instituições por mais de dois anos, sendo que 32,9% estavam nos abrigos por um período entre dois e cinco anos; 13,3% entre seis e 10 anos; e 6,4% por um período superior a dez anos.

Um dos objetivos do levantamento feito pelo IPEA era conhecer as características dos abrigos que recebiam recursos do governo federal para complementar o financiamento de suas atividades, o tipo de atendimento que eles davam às crianças e aos adolescentes e o que faziam para garantir-lhes o direito ao convívio familiar e comunitário.

Direito à convivência familiar
 

O acolhimento em abrigos tem que ser excepcional e provisório, tendo sempre em vista o retorno da criança ou do adolescente à sua família de origem no mais breve prazo possível. Os abrigados têm o direito de manter os vínculos com suas famílias e estas necessitam de apoio para receber seus filhos de volta e conseguir exercer suas funções de forma adequada.

Enquanto as crianças e os adolescentes permanecem nos abrigos, o artigo 92 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) lhes assegura o direito à convivência familiar e comunitária, que pode lhes ser garantido também pela colocação em família substituta ou pela vivência em instituições acolhedoras e semelhantes a residências, que proporcionem um atendimento individualizado e personalizado.

Ao contrário do que muitos podem pensar, a maioria dos abrigados (86,7%) tinha família e apenas 5,2% eram órfãos. No entanto, apesar de tantos terem família, somente 58,2% mantinham vínculos familiares. Os outros 28,5% que tinham família, mas viviam totalmente afastados dela, não estavam impedidos pela justiça de ver seus pais. Apenas 5,8% estavam nessa condição. Por que então ficavam nos abrigos sem contato com seus familiares?

O que se constatou foi que muitos abrigos não incentivavam o convívio familiar recomendado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, permitindo que os pais fossem visitar os filhos ou que estes fossem passar os finais de semana em casa. Mas não se pode atribuir essa falha apenas à negligência dessas instituições, pois alguns pais, de fato, abandonaram totalmente seus filhos ou estavam doentes e não tinham como ir visitá-los.

Pobreza não pode ser causa de acolhimento em abrigos
 

A investigação sobre os motivos que levaram esses meninos e essas meninas aos abrigos mostrou que a pobreza era o mais recorrente, com 24,1% dos casos. Em seguida vinha o abandono (18,8%), a violência doméstica (11,6%), a dependência química dos pais ou responsáveis, incluindo alcoolismo (11,3%), a vivência de rua (7%) e a orfandade (5,2%).

Mas a pobreza, principal motivo apontado, não pode ser causa de acolhimento dessas crianças e adolescente em abrigos. O artigo 23 do ECA estabelece que a “falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou suspensão do pátrio poder” e “não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas oficiais de auxílio.”

Para solucionar esses casos, os municípios devem identificar as crianças e adolescentes que estão em abrigos exclusivamente em razão da pobreza de seus pais e dar prioridade ao atendimento de suas famílias em serviços, programas, projetos e benefícios do governo para apressar o processo de reintegração familiar.

A presença de deficiência, transtorno mental ou outras doenças dos pais ou responsáveis também não deveria, por si só, impedir o convívio familiar ou provocar o acolhimento dos filhos em instituições. Nessas situações o melhor é o encaminhamento para serviços da rede pública de saúde, prestados em ambulatórios ou até no próprio domicílio, que possam contribuir para a preservação do convívio e reintegração familiar.

Famílias precisam de apoio para sua reestruturação
 

As políticas de atenção a crianças e adolescentes precisam estar articuladas com ações de ajuda às famílias para evitar a institucionalização ou abreviá-la quando se mostrar excepcionalmente necessária. A capacidade da família de desempenhar plenamente suas responsabilidades e funções está ligada ao seu acesso à saúde, educação, trabalho e demais direitos sociais.

Quando a separação for inevitável, as crianças e seus familiares precisam receber cuidados para facilitar e abreviar a reintegração.  Se isso não for possível, deve-se apelar para a colocação em uma família substituta. O Estatuto estabelece como princípio a ser seguido pelos abrigos “a colocação em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem” (Lei 8.069/90, Art. 92, Inc.II).

Mas a destituição do pátrio poder, que implica no afastamento definitivo da criança e do adolescente de sua família, só pode ser determinada pelo juiz depois de realizadas todas as tentativas de resolver os problemas que provocaram a separação. Para não ocorrerem injustiças, é da maior importância que as famílias recebam apoio e suporte para sua reestruturação. Em muitos casos, a maior agilidade dos processos de perda do poder familiar pode provocar inúmeras injustiças em famílias que sequer receberam apoio e/ou tiveram tempo para reintegração de seus filhos em seu meio.

A reestruturação familiar envolve aspectos complexos, relacionados à superação de fatores difíceis de resolver no curto prazo, como o desemprego e a dependência de drogas, por exemplo, e que demandam muito mais da coordenação de outras políticas públicas do que do esforço isolado das próprias instituições de abrigo. Mas estas entidades podem realizar ações de valorização da família.

Os abrigos podem auxiliar a reestruturação familiar por meio das seguintes ações:
  • visitas domiciliares às famílias das crianças e dos adolescentes sob sua responsabilidade;
  • acompanhamento social das famílias;
  • organização de reuniões ou grupos de discussão e de apoio para os familiares dos abrigados;
  • e encaminhamento das famílias para a inserção em programas oficiais ou comunitários de auxílio/proteção à família.
Mas, infelizmente, de acordo com a pesquisa do IPEA apenas 14,1% das instituições avaliadas realizavam todas essas ações conjuntamente.

Os abrigos incentivam a convivência familiar?
 

A pesquisa do IPEA procurou avaliar se os abrigos estavam promovendo a preservação dos vínculos familiares por meio do incentivo à convivência das crianças e dos adolescentes com suas famílias de origem e do não desmembramento de grupos de irmãos abrigados.

Ainda que várias instituições praticassem algumas dessas ações isoladamente, somente 5,8% delas desenvolviam as duas conjuntamente e ofereciam opção para crianças e adolescentes ficarem aos cuidados da instituição durante a semana e retornarem às suas casas nos fins de semana. Em 78,4% dos abrigos predominava o regime de permanência continuada, onde crianças e adolescentes ficavam no abrigo o tempo todo, fazendo da instituição seu local de moradia.

Os abrigos são responsáveis pela avaliação periódica das condições de reintegração à família de origem e pela rápida comunicação às autoridades judiciárias quando esgotadas essas possibilidades, para que sejam providenciadas, quando for o caso, a destituição do poder familiar e a colocação em família substituta.

A colocação em família substituta é uma forma de garantir o direito à convivência familiar para os meninos e meninas cujas chances de retorno para suas famílias de origem foram esgotadas. O ECA estabelece como princípio a ser seguido pelos abrigos “a colocação em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem” (Lei 8.069/90, art. 92, inc.II).

Mesmo que a colocação em família substituta não dependa exclusivamente do trabalho das instituições de abrigo, elas podem desempenhar um papel fundamental nesse processo, incentivando a convivência de crianças e adolescentes abrigados com outras famílias por meio de ações como:
  • o incentivo à integração em família substituta sob as formas de guarda, tutela ou adoção;
  • o envio de relatórios periódicos sobre a situação dos abrigados e de suas famílias para as Varas da Infância e da Juventude (órgãos responsáveis pela aplicação de quaisquer outras medidas de proteção, incluindo a colocação em família substituta);
  • e a manutenção de programas de apadrinhamento afetivo, alternativa de referência familiar para as crianças e os adolescentes abrigados.
Das 589 instituições pesquisadas, apenas 22,1% desenvolviam todas essas ações de incentivo à convivência dos abrigados com outras famílias.

Que crianças e adolescentes poderiam ser adotados?
 

Embora o Judiciário seja o órgão legalmente responsável pela determinação das medidas de proteção a crianças e adolescentes em situação de risco – no caso dos abrigados, a reintegração à família de origem ou colocação em família substituta – muitas vezes ele fica incapacitado de alterar a situação de inúmeros meninos e meninas que vivem uma parte significativa de suas vidas em instituições de abrigo e privados do direito à convivência familiar. Isso porque grande parte deles sequer tem processo de abrigamento na justiça.

De acordo com os dados coletados pelo IPEA, apenas 54,6% das crianças e adolescentes abrigados nas instituições pesquisadas tinham processo nas varas da Justiça. Os demais talvez estivessem nas instituições sem que houvesse sequer conhecimento judicial, em total contradição com o ECA, que estabelece um prazo de dois dias úteis para que os responsáveis pelos abrigos comuniquem à Justiça o acolhimento de crianças e adolescentes em seus programas sem prévia medida judicial (por encaminhamento dos Conselhos Tutelares, das próprias famílias ou dos órgãos do executivo local).

Outro fator que dificultava a convivência familiar de crianças e adolescentes era que apenas 10,7% deles estavam judicialmente em condições de ser adotados. Embora mais da metade estivessem nas instituições por um período superior a 2 anos – sendo que 20,7% lá estavam por mais de 6 anos - a grande maioria desses meninos e meninas vivia a paradoxal situação de estar juridicamente vinculada a uma família que, na prática, já abrira mão da responsabilidade de cuidar deles ou, então, não recebia o apoio necessário do Estado para conseguir trazer os filhos de volta para casa.

Quando o encaminhamento para adoção representar a melhor medida para a criança ou adolescente, as equipes do abrigo e da Justiça da Infância e da Juventude devem realizar um planejamento para aproximar gradativamente adotantes e criança/adolescente a ser adotado e assim facilitar a construção de um vínculo de afeto entre eles.

Os contatos podem ser iniciados no abrigo e estendidos, posteriormente, a passeios com a nova família ou visitas à casa dela nos finais de semana e feriados. Além da preparação dos adotantes e da criança/adolescente, o educador/cuidador ou a família acolhedora deverá também ser incluído no processo, sendo, inclusive, orientado quanto à preparação da criança/adolescente para a adoção.

Os adolescentes atendidos em serviços de acolhimento devem receber uma atenção especial, principalmente aqueles cujas possibilidades de reintegração à família de origem foram esgotadas e têm poucas chances de serem colocados em família substituta, em razão das dificuldades de se encontrar famílias para eles. O atendimento, nesses casos, deve visar o fortalecimento dos vínculos comunitários, a qualificação profissional e a construção de um projeto de vida. Para apoiá-los após a maioridade, devem ser organizados serviços de acolhimento em repúblicas, como uma forma de transição entre o serviço de acolhimento para crianças e adolescentes e a aquisição da autonomia.

Abrigos devem ser parecidos com uma residência
 

Quando há um número elevado de crianças e adolescentes vivendo em um abrigo, é difícil dar a eles um atendimento individualizado. De acordo com psicólogos, se uma situação assim se prolonga por muito tempo, pode provocar grande carência afetiva, dificuldade para estabelecer vínculos, baixa autoestima, atrasos no desenvolvimento psicomotor e pouca familiaridade com rotinas familiares. Nesses casos, crianças e adolescentes também têm dificuldade para adquirir sentimento de pertencimento e adaptar-se ao convívio em família e na comunidade.

Para que o acolhimento seja o mais semelhante possível ao da rotina familiar, as entidades não devem manter placas ou faixas externas que as identifiquem como abrigos. A construção deve parecer com uma residência comum, evitando-se os grandes pavilhões, típicos dos antigos orfanatos. O atendimento em pequenos grupos permite que se preste mais atenção às características individuais de cada criança ou adolescente e às especificidades de suas histórias de vida.

Para avaliar se os abrigos eram semelhantes a residências comuns, a pesquisa do IPEA analisou dois aspectos: a estrutura física e o atendimento em pequenos grupos. Em relação à estrutura física, foram considerados os seguintes aspectos:
  • características residenciais externas, com pelo menos uma edificação do tipo “casa”;
  • existência de, no máximo, 6 dormitórios;
  • acomodação de, no máximo, quatro crianças e adolescentes por dormitório;
  • existência de espaços individuais para que eles pudessem guardar seus objetos pessoais;
  • e existência de áreas exclusivas para serviços especializados (consultório médico, gabinete odontológico, salas de aula e oficinas profissionalizantes).

Em relação ao atendimento em pequenos grupos, foi considerada a relação entre o número de crianças e adolescentes abrigados e o número de profissionais encarregados de cuidar deles. Considerou-se como adequada à relação de um profissional responsável (pais sociais, educadores, monitores) para até 12 crianças e adolescente. Considerando-se os dois aspectos (estrutura física e atendimento em pequenos grupos) para avaliar a semelhança dos abrigos com residências comuns, observou-se que apenas 8% deles cumpriam simultaneamente esses requisitos.

Crianças e adolescentes precisam de convivência comunitária

 

As crianças e os adolescentes que vivem em abrigos não devem ser privados de liberdade. Durante muitos anos essas instituições ofereceram todos os serviços que os abrigados necessitavam, como educação, saúde, lazer, etc. Isso resultava em um quase aprisionamento dos internos e na perda do convívio com a comunidade, pois nunca saiam dos abrigos para praticar as atividades habituais de toda criança e jovem que vive com sua família.

A participação na vida comunitária é um direito estabelecido pelo ECA às crianças e aos adolescentes, mas ele só tem como ser garantido aos abrigados que tiverem acesso às políticas básicas e aos serviços oferecidos para a comunidade em geral, como as atividades externas de lazer, esporte, religião e cultura em interação com a comunidade da escola, do bairro e da cidade. A convivência comunitária evita a alienação e inadequação dos abrigados para o convívio social.

O levantamento nacional mostrou um quadro preocupante nesse sentido: apenas 6,6% dos abrigos pesquisados utilizavam todos os serviços necessários a crianças e adolescentes disponíveis na comunidade, tais como creche, ensino regular, profissionalização para adolescentes, assistência médica e odontológica, atividades culturais, esportivas e de lazer e assistência jurídica. A maioria das instituições (80,3%) ainda oferecia pelo menos um desses serviços diretamente (de forma exclusiva) dentro do abrigo.

Fontes:

Leia também:

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Último eclipse solar do ano

Último eclipse solar do ano poderá 

ser visto apenas no Norte e Nordeste

O evento só poderá ser observado em sua forma parcial, onde a Lua apenas tangencia o Sol, sem entrar inteiramente debaixo de sua circunferência.

AFP
Último eclipse solar, em novembro do ano passado, na sua passagem por Queensland, na Austrália(0)
O último eclipse solar do ano deverá acontecer no próximo domingo, 3, entre as nove e onze horas da manhã. No Brasil, será possível observá-lo apenas no Nordeste e em alguns estados do Norte (Pará, Amapá, Roraima, e algumas regiões do Amazonas e do Tocantins). O evento, no entanto, será visto apenas de maneira parcial, quando o sol não é completamente coberto.
 O eclipse solar ocorre quando Lua, Terra e Sol ficam alinhados, impedindo assim que a luz da estrela atinja o planeta.
 Esse fim de semana, será possível observar um eclipse híbrido, um tipo raro que tem sua intensidade variada ao longo do percurso.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Krokodil? Uma droga que faz os viciados apodrecerem vivos

Veja uma droga que faz os viciados apodrecerem vivos


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Uma droga barata e viciante de fácil obtenção que apodrece a carne deixando os ossos do usuário expostos, transforma as pessoas em um verdadeiro zumbi. A droga russa conhecida como Krokodil é real e apavorante.
O que é Krokodil? Krokodil é um substituto para uma droga cara, a heroína. O princípio ativo do Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida em alguns países da Europa (especialmente a Suiça) como substituto da morfina e é conhecida pela farmacologia desde 1932. A desomorphine é de 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína. A Codeína, um narcótico disseminado pelo mundo inteiro e de fácil acesso pode ser transformado em desomorphine com algumas reações químicas relativamente baratas. Ela então é dissolvida e injetada pelo utilizador. Considerando que a heroína custa 150 dólares cada dose e o Krokodil pode ser obtido por menos de 10 dólares fica fácil entender a razão de sua existência.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Filmes Educativos

http://www.filmeseducativos.com/filmoteca_20.php


O Site Filmes Educativos é direcionado a professores, profissionais da educação especial, pais e pessoas interessadas no tema.

Já venho desenvolvendo esse trabalho há mais de 4 anos, a lista tem mais de 500 títulos que abordam os temas:
Surdos - Visual - Física - Mental - Autismo - Síndrome de Down - Paralisia CerebralSíndrome de Asperguer - Nanismo - Doenças - Professores - Outros
 - Sexualidade

Psicologia - Inesquecíveis - Alcoolismo e Drogas - Eugenia
 

Muitos desses filmes não foram lançados no Brasil ou somente sairam em VHS, e estão fora do mercado comercial, eu mesmo fiz o trabalho de tradução e legendagem de vários desses filmes. Quem tiver interesse nos filmes é só entrar em contato comigo pelo email :

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Deficientes auditivos celebram Dia Nacional do Surdo, na Praça da Imprensa - 26 de setembro -

Grupo aproveitou para reivindicar maior inclusão para os surdos na educação.



Membros de várias comunidades representantes de deficientes auditivos de Fortaleza se reuniram na Praça da Imprensa, em Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (26), para comemorar o Dia Nacional do Surdo. Cerca de 300 pessoas, entre estudantes, pais de alunos surdos, intérpretes e professores, estiveram no local.

Cerca de 300 pessoas estiveram na Praça da Imprensa comemorando o Dia Nacional do Surdo FOTO: WILSON MEDEIROS
Além de celebrar a data, os participantes do evento reinvindicaram ações de inclusão para os surdos, principalmente na área da educação. Segundo o Censo de 2010 do IBGE, o Ceará tem cerca de 250 mil surdos ou portadores de alguma deficiência auditiva. Deste número, cerca de 35 mil estão em idade escolar. Entretanto, só exisem duas escolas para surdos no Estado: o Instituto Cearense de Educação de Surdos e o Centro Educacional Felippo Smaldone, que têm como língua de instrução a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
O professor universitário Emiliano Aquino é pai de um garoto surdo. Segundo ele, seu filho possui uma vida normal por ter frequentado uma das poucas escolas bilingues existentes em Fortaleza. O professor reconhece que seu filho é uma exceção e que apenas uma minoria dos surdos conseguem ter acesso a este tipo de escola. "Na verdade,  uma minoria das crianças surdas do Brasil têm acesso a uma escola bilingue. Elas têm, portanto, a possibilidade de adquirir a lingua de sinais logo nos seus primeiros anos e ter uma vida normal. No plano de educação, a nossa luta é por uma escola bilingue, ou seja, uma escola em que a língua de instrução seja a Língua Brasileira de Sinais, a Libras, e que ensine o português escrito como a segunda língua. Isso sendo dado, os surdos têm todas as condições de uma inclusão social e de inclusão educacional", disse.
Outra barreira para os surdos é a ausência de concursos bilíngues, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para Marcus Weydson, um dos participantes do evento, as ações tomadas durante o vestibular são insuficientes para garantir a inclusão dos surdos no certame. "Como é que o surdo faz a prova do Enem? Com um intérprete. Isso é uma acessibilidade sim, mas são muitos surdos e o intérprete não vai conseguir atender a todos os alunos. O surdo usa o seu visual, portanto a Libras precisa ser traduzida de uma forma visual. O surdo tem o direito de fazer uma prova sinalizada para que ele possa compreender, mas o Enem e o MEC ainda não se sensibilizaram com isso", disse Marcus, que é surdo e conversou com a reportagem através do auxílio de um intérprete.
O estudante David Nascimento, também surdo, disse, com o auxílio de uma intérprete, que a comunicação com os amigos não surdos é feita através de mímicas e da escrita. O estudante contou que um de seus sonhos era que a linguagem brasileira de sinais fosse difundida para toda a sociedade. "Eu tenho muitos amigos não surdos com quem eu me relaciono bem, mas sem aquela fluência. Preciso apelar para mímicas, escritas ou o alfabeto básico dos surdos e isso dificulta muito. Eu quero que meus amigos se tornem ouvintes, conheçam a Libras para que possam me acessar nos seus grupos, na sua comunicação. Eu queria muito isso. Seria uma grande felicidade para mim", afirma.
http://tv.diariodonordeste.com.br/media/embed/0d42f7e6ab7e42afef8473389b89959f/620/350

Linguagem Brasileira de Sinais é obrigatória na grade curricular dos cursos de licenciatura
Willer Sysner é professor de Libras na Universidade de Fortaleza (Unifor). De acordo com ele, o capítulo II do decreto 5626 do Governo Federal, que regulamenta a lei de Libras no Brasil, diz que a linguagem deve constar na grade curricular das universidades e nas licenciaturas de ensino superior. Entretanto, o professor conta que o aprendizado na disciplina é muito mais do que simplesmente os sinais. "Na disciplina, nós trabalhamos não somente os sinais, mas também trabalhamos os conceitos que são relativos à cultura surda, à identidade surda e às teorias que falam da comunidade surda. Além dos sinais, as pessoas aprendem também as questões teóricas da comunidade surda e, aos poucos, isso vai sendo difundido na academia", explica.
O professor disse ainda que o aprendizado da Libras não depende apenas do conhecimento dos sinais, mas também do contato com pessoas que se expressam através desta linguagem. "Assim como o aprendizado de qualquer língua, a pessoa precisa ter contato com o nativo, com o falante daquela língua. No curso da disciplina de Libras, a quantidade de conhecimento e de conteúdo é menor. Somente com a disciplina de Libras não é possível ter este conhecimento. O aluno vai ter que ter contato com a comunidade surda até conseguir ter uma fluência, uma proeficiência desta língua", finaliza.
Creaece oferece curso de Libras à população
Em Fortaleza, o Centro de Referência em Educação e Atendimento Especializado do Ceará (Creaece), pertencente ao governo do Estado e localizado no bairro de Fátima, oferece cursos básicos gratuitos de Libras. Os interessados em aprender a linguagem devem entrar em contato através do telefone (85) 3101-7826

Calendário escolar será antecipado em 2014

Nas escolas particulares, o primeiro semestre começará no dia 21 de janeiro e será encerrado em 12 de junho.




Em 2014, pela Lei da Copa do Mundo, as redes pública e privada de ensino estão obrigadas a encerrar o primeiro semestre letivo até o dia 12 de junho, antes de a bola começar a rolar pelo Mundial. Para cumprir esta determinação e também respeitar a exigência de 200 dias letivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), as escolas vão antecipar o calendário escolar do próximo ano.

A rede pública de ensino também deve adotar mudanças, já que existe uma determinação da Lei da Copa do Mundo. No entanto, ainda estuda alternativas

A rede particular de ensino no Ceará tomou a dianteira e começou a enviar correspondência aos pais dos alunos. Segundo a nota, o ano letivo das 300 instituições associadas ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe/CE) serão iniciadas no dia 21 de janeiro, encerrando o primeiro semestre no dia 12 de junho, retornando no dia 15 de julho. Isso vale para os alunos e os professores, explica o presidente da entidade, Airton de Almeida Oliveira. A rede no Estado soma em torno de 256 mil alunos.

A rede pública, tanto a estadual quanto a municipal, informa que ainda estuda alternativas, no entanto não terá saída, a não ser obedecer o estabelecido por lei e o parecer do Ministério da Educação.

A Secretaria de Educação do Estado (Seduc) explica, em nota, que o órgão está em articulação com as Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Crede) e Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) sobre o calendário escolar de 2014. São duas sugestões de calendário, e as 20 Credes e Sefor vão escolher a mais adequada, em contato com as escolas de sua abrangência. Somente a rede estadual conta com 688 escolas, onde há mais de 520 mil alunos.

Para a rede municipal em Fortaleza existe mais um ponto a ser levado em questão. Conforme o calendário escolar de 2013 - que é fruto do Pacto de Responsabilidade Social e Pedagógica pelos Estudantes da Rede Pública de Fortaleza, firmado entre a Secretaria Municipal de Educação (SME) e diversas instituições ligadas à Educação, como Ministério Público, Conselho Municipal de Educação e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - as aulas do Ensino Fundamental deste ano começaram no dia 18 de março, com previsão para encerrar no dia 10 de janeiro de 2014.

Para as instituições que atendem crianças em idade de creche e pré-escola, o início do ano letivo ocorreu no dia 20 de março. Pelo calendário divulgado no início do ano, em 2014, as aulas começarão no dia 3 de fevereiro. A rede de Fortaleza conta com 188.924 alunos matriculados em 2013.

Prós e contras

Para o educador Lourenço Pedrosa, a mudança tem prós e contras. Durante a Copa, aponta, os alunos ficam realmente muito dispersos e descompromissados com o progresso escolar, favorecendo a mudança de calendário. "Por outro lado, algumas famílias sentirão que suas férias estarão sendo prejudicadas por um gosto generalizado. Afinal de contas, tem gente que não gosta de futebol".

Com filhos estudando na rede privada, o casal Mário e Juliana Nogueira sempre tira férias em julho, coincidindo com o recesso escolar de Pedro e Larissa. No próximo ano, os dois estão com um dilema a resolver: devido à Copa do Mundo, a escola das crianças já avisou que o calendário de 2014 sofrerá mudanças. "É quase um mês antes do que acontece sempre e a gente, como gosta de futebol, aprovou. Somos empresários, podemos até conseguir as férias nesse mesmo período, mas não é assim com todos", afirma ele.

O Ministério da Educação homologou, ainda em 2012, no Diário Oficial da União, parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) segundo o qual cada rede de ensino tem autonomia para ajustar seu calendário, principalmente nas cidades que sediarão as partidas. O CNE entende que a Lei Geral da Copa não pode se sobrepor à LDB. Então, embora a primeira estabeleça as férias em julho, é preciso cumprir à risca a LDB, que determina 200 dias letivos. Para Lourenço, o parecer é contraditório e ainda gera dúvidas ao estabelecer que os ajustes nos calendários escolares em locais que sediarem o Mundial devem estar em conformidade com a Lei da Copa.

LÊDA GONÇALVESREPÓRTER 

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1326056

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

LIDERANÇA TRANSFORMADORA E SERVIDORA: LIDERANDO À MANEIRA DE CRISTO

LIDERANÇA TRANSFORMADORA E SERVIDORA: LIDERANDO À MANEIRA DE CRISTO

Por Marcos Aurélio dos Santos 

Deus em sua maravilhosa Graça e soberania resolveu conceder dons aos homens. Em 
meio à diversidade de dons e ministérios distribuídos no corpo de Cristo, somos 
chamados para liderar seu rebanho. Prover alimento saudável, cuidar dos ferimentos 
e proteger as ovelhas das feras predadoras são algumas das responsabilidades do líder.
No entanto, a liderança da igreja brasileira tem grandes desafios pela frente, pois
esta passa por uma crise de identidade quanto as suas atribuições. Gradativamente 
nossos líderes têm deixado de observar e imitar o exemplo daquele que em sua 
encarnação nos ensinou um modelo de liderança servidora. Abandonamos a missão 
de lavar os pés uns dos outros ( Jo.13.14   ).   
São várias as causas que levaram a liderança cristã a se distanciar de seu papel 
fundamental que é o serviço. Dentre vários podemos citar: 

O tradicionalismo onde se prioriza os ritos, códigos e dogmas estabelecidos pelo 
sistema religioso, o centralismo que aponta apenas um individuo como cabeça 
e que os liderados devem estar submissos ao seu “comando”, a proibição da 
liberdade de pensamento onde geralmente as ideias partem pré-determinadas por 
um só e não por uma equipe e o obter vantagens financeiras em detrimento da fé dos 
desavisados e desenformados.  

Dentre outros motivos, se encontra também a ausência de ética nas relações e ações das 
lideranças evangélicas que por sua vez tem gerado descredito por parte de uma 
considerável parcela do povo evangélico.

Este perfil de liderança tem acarretado sérios prejuízos a Igreja do Senhor Jesus, 
pois este se contradiz com as palavras de Cristo “Apascenta as minhas ovelhas” 
( Jo.21.16-17).  O centro da crise está na ausência do apascentar, do serviço, de 
apontar Cristo como pastor das ovelhas.

Mas Deus em sua infinita misericórdia chama sua liderança a retornar ao primeiro 
amor (Ap. 2.4), ele nos convoca ao arrependimento (Mt.3.2). Nisto habita a esperança 
a transformação e o servir.

Deus quer transformar sua liderança. Ele ama seu povo e jamais os deixará dispersos, 
haverá de levantar, reparar e capacitar líderes segundo seu coração, com profundo 
desejo de cuidar, guiar o rebanho, conduzindo-os a pessoa do Filho, daquele que é o
 modelo para uma liderança cristã que transforma. 

Nos propósitos do Eterno, está o desejo de contemplar uma liderança que tem como 
desafio transformar vidas e comunidades. Uma liderança cristã transformadora tem o 
desafio de mudar a realidade. Como líder do rebanho devemos encorajar os 
liderados para uma quebra de paradigmas, principalmente na dimensão do serviço, e
 tudo começa pela reflexão. 

O ponto de partida é refletir sobre a maneira de como as pessoas estão sendo 
dirigidas, ensinadas e influenciadas, e, consequentemente desafiá-las a uma releitura 
e reflexão das escrituras onde certamente encontraremos a fonte para as mudanças da
 realidade existente.

Munido de uma visão renovada e transformadora, o líder poderá exercer o estilo de
 liderança proposto por Jesus. Ele disse:

“Então, Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos 
príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem autoridade 
sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, 
fazer-se grande, que seja vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o 
primeiro, que seja vosso servo, bem como o Filho do Homem não veio para ser 
servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mt 20.25-28).

Liderar é tarefa para quem gosta de servir. São os garçons do Reino. A grandeza 
do líder não está em sua facilidade de articulação, de estratégias, de eficácia em 
gestão, mas em sua capacidade de conduzir o rebanho até Cristo que é o pastor 
das ovelhas. Este fica em posição de retaguarda apontando a pessoa de Jesus para 
os liderados. A relevância de um líder está em sua disposição para servir a Deus e ao próximo.

Os que estão guiando as ovelhas em direção ao Sumo Pastor cabem o oficio de 
acolher, apascentar, alimentar e cuidar do rebanho. Deve estar disposto há 
sacrificar seu tempo para ouvir, aconselhar e encorajar outros, sofrer o dano, 
suportar as críticas e criticar, deve sempre usar de equilíbrio e flexibilidade 
para resolver questões complexas, oferecer ombro amigo também é tarefa 
primária do líder. É um exercício de espiritualidade que caminha para Cristo. 

Para mudar a realidade, é preciso encarnar estes valores do Reino, acreditando 
em mudanças e transformações. Liderar à maneira do Mestre, que se esvaziando 
de si mesmo, tomou forma de servo, veio como homem para servir aos homens, veio 
em carne e em sua humanidade demonstrou de maneira maravilhosa o amor de 
Deus fazendo o bem a todos, onde na cruz encontramos a expressão máxima de 
seu amor pelo mundo. (Jo.3.16; Fp.2.7)

Líderes que transformam aborrecem todo o tipo de ostentação e poder, antes amam 
a simplicidade e o serviço. A articulação da mãe de Tiago e João, filhos de Zebedeu 
para garantir um lugar de honra aos seus filhos e resposta de Jesus nos traz clareza 
sobre este questão. Mateus nos informa:

“Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, 
prostrando-se, fez-lhe um pedido. “O que você quer”?”, perguntou ele. Ela respondeu: 
"Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro 
à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês 
beber o cálice que eu vou beber?” "Podemos", responderam eles. Jesus lhes disse: 
"Certamente vocês beberão do meu cálice; mas o assentar-se à minha direita ou à 
minha esquerda não cabe a mim conceder.

“Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai”. Quando 
os outros dez ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus os chamou e 
disse: “Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas 
importantes exercem poder sobre elas”. Não será assim entre vocês. “Pelo 
contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem 
quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio 
para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt. 20:20-28).

No Reino, a pirâmide é invertida. O líder sempre será o ultimo e nunca o primeiro. 
A motivação que nos leva a labutar na obra de Deus não deve ser uma premiação 
diferenciada da parte do Senhor, mas a aspiração para ser servo. Pedir ao Pai que 
nos conceda privilégios em seu Reino é insensatez, pretensão ambiciosa, é falta de 
humildade, é “loucura humana”.  

Deus é soberano sobre sua liderança. Todo líder deve ter consciência quando ao 
seu ofício e submissão a Cristo, pois ele disse: “sem ele nada podemos fazer” (Jo.15.15).
 É preciso reconhecer nossa fragilidade, limitação e fraquezas para que possamos 
exercer com eficácia nosso papel de líder do rebanho.

Discernir com clareza as dimensões de nosso chamado é tarefa indispensável ao líder. 
Submeter-se a poderosa mão de Deus em nossas ações nos faz compreender qual é a
 boa e agradável vontade de Deus para seu povo, pois é isso que importa. Este é o 
desafio: Que o rebanho seja conduzido não pela nossa força, mas pelo cajado do 
verdadeiro Pastor e dono do rebanho. 

Então, liderar é servir, é encarnar os valores do Reino para que aconteça transformação. 
Que o Senhor Jesus por meio de sua soberania e Graça nos encoraje a liderar à sua 
maneira, no modelo que foi estabelecido pelo Pai para sua glória. Amém!