quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Krokodil? Uma droga que faz os viciados apodrecerem vivos

Veja uma droga que faz os viciados apodrecerem vivos


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Uma droga barata e viciante de fácil obtenção que apodrece a carne deixando os ossos do usuário expostos, transforma as pessoas em um verdadeiro zumbi. A droga russa conhecida como Krokodil é real e apavorante.
O que é Krokodil? Krokodil é um substituto para uma droga cara, a heroína. O princípio ativo do Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida em alguns países da Europa (especialmente a Suiça) como substituto da morfina e é conhecida pela farmacologia desde 1932. A desomorphine é de 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína. A Codeína, um narcótico disseminado pelo mundo inteiro e de fácil acesso pode ser transformado em desomorphine com algumas reações químicas relativamente baratas. Ela então é dissolvida e injetada pelo utilizador. Considerando que a heroína custa 150 dólares cada dose e o Krokodil pode ser obtido por menos de 10 dólares fica fácil entender a razão de sua existência.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Filmes Educativos

http://www.filmeseducativos.com/filmoteca_20.php


O Site Filmes Educativos é direcionado a professores, profissionais da educação especial, pais e pessoas interessadas no tema.

Já venho desenvolvendo esse trabalho há mais de 4 anos, a lista tem mais de 500 títulos que abordam os temas:
Surdos - Visual - Física - Mental - Autismo - Síndrome de Down - Paralisia CerebralSíndrome de Asperguer - Nanismo - Doenças - Professores - Outros
 - Sexualidade

Psicologia - Inesquecíveis - Alcoolismo e Drogas - Eugenia
 

Muitos desses filmes não foram lançados no Brasil ou somente sairam em VHS, e estão fora do mercado comercial, eu mesmo fiz o trabalho de tradução e legendagem de vários desses filmes. Quem tiver interesse nos filmes é só entrar em contato comigo pelo email :

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Deficientes auditivos celebram Dia Nacional do Surdo, na Praça da Imprensa - 26 de setembro -

Grupo aproveitou para reivindicar maior inclusão para os surdos na educação.



Membros de várias comunidades representantes de deficientes auditivos de Fortaleza se reuniram na Praça da Imprensa, em Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (26), para comemorar o Dia Nacional do Surdo. Cerca de 300 pessoas, entre estudantes, pais de alunos surdos, intérpretes e professores, estiveram no local.

Cerca de 300 pessoas estiveram na Praça da Imprensa comemorando o Dia Nacional do Surdo FOTO: WILSON MEDEIROS
Além de celebrar a data, os participantes do evento reinvindicaram ações de inclusão para os surdos, principalmente na área da educação. Segundo o Censo de 2010 do IBGE, o Ceará tem cerca de 250 mil surdos ou portadores de alguma deficiência auditiva. Deste número, cerca de 35 mil estão em idade escolar. Entretanto, só exisem duas escolas para surdos no Estado: o Instituto Cearense de Educação de Surdos e o Centro Educacional Felippo Smaldone, que têm como língua de instrução a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
O professor universitário Emiliano Aquino é pai de um garoto surdo. Segundo ele, seu filho possui uma vida normal por ter frequentado uma das poucas escolas bilingues existentes em Fortaleza. O professor reconhece que seu filho é uma exceção e que apenas uma minoria dos surdos conseguem ter acesso a este tipo de escola. "Na verdade,  uma minoria das crianças surdas do Brasil têm acesso a uma escola bilingue. Elas têm, portanto, a possibilidade de adquirir a lingua de sinais logo nos seus primeiros anos e ter uma vida normal. No plano de educação, a nossa luta é por uma escola bilingue, ou seja, uma escola em que a língua de instrução seja a Língua Brasileira de Sinais, a Libras, e que ensine o português escrito como a segunda língua. Isso sendo dado, os surdos têm todas as condições de uma inclusão social e de inclusão educacional", disse.
Outra barreira para os surdos é a ausência de concursos bilíngues, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para Marcus Weydson, um dos participantes do evento, as ações tomadas durante o vestibular são insuficientes para garantir a inclusão dos surdos no certame. "Como é que o surdo faz a prova do Enem? Com um intérprete. Isso é uma acessibilidade sim, mas são muitos surdos e o intérprete não vai conseguir atender a todos os alunos. O surdo usa o seu visual, portanto a Libras precisa ser traduzida de uma forma visual. O surdo tem o direito de fazer uma prova sinalizada para que ele possa compreender, mas o Enem e o MEC ainda não se sensibilizaram com isso", disse Marcus, que é surdo e conversou com a reportagem através do auxílio de um intérprete.
O estudante David Nascimento, também surdo, disse, com o auxílio de uma intérprete, que a comunicação com os amigos não surdos é feita através de mímicas e da escrita. O estudante contou que um de seus sonhos era que a linguagem brasileira de sinais fosse difundida para toda a sociedade. "Eu tenho muitos amigos não surdos com quem eu me relaciono bem, mas sem aquela fluência. Preciso apelar para mímicas, escritas ou o alfabeto básico dos surdos e isso dificulta muito. Eu quero que meus amigos se tornem ouvintes, conheçam a Libras para que possam me acessar nos seus grupos, na sua comunicação. Eu queria muito isso. Seria uma grande felicidade para mim", afirma.
http://tv.diariodonordeste.com.br/media/embed/0d42f7e6ab7e42afef8473389b89959f/620/350

Linguagem Brasileira de Sinais é obrigatória na grade curricular dos cursos de licenciatura
Willer Sysner é professor de Libras na Universidade de Fortaleza (Unifor). De acordo com ele, o capítulo II do decreto 5626 do Governo Federal, que regulamenta a lei de Libras no Brasil, diz que a linguagem deve constar na grade curricular das universidades e nas licenciaturas de ensino superior. Entretanto, o professor conta que o aprendizado na disciplina é muito mais do que simplesmente os sinais. "Na disciplina, nós trabalhamos não somente os sinais, mas também trabalhamos os conceitos que são relativos à cultura surda, à identidade surda e às teorias que falam da comunidade surda. Além dos sinais, as pessoas aprendem também as questões teóricas da comunidade surda e, aos poucos, isso vai sendo difundido na academia", explica.
O professor disse ainda que o aprendizado da Libras não depende apenas do conhecimento dos sinais, mas também do contato com pessoas que se expressam através desta linguagem. "Assim como o aprendizado de qualquer língua, a pessoa precisa ter contato com o nativo, com o falante daquela língua. No curso da disciplina de Libras, a quantidade de conhecimento e de conteúdo é menor. Somente com a disciplina de Libras não é possível ter este conhecimento. O aluno vai ter que ter contato com a comunidade surda até conseguir ter uma fluência, uma proeficiência desta língua", finaliza.
Creaece oferece curso de Libras à população
Em Fortaleza, o Centro de Referência em Educação e Atendimento Especializado do Ceará (Creaece), pertencente ao governo do Estado e localizado no bairro de Fátima, oferece cursos básicos gratuitos de Libras. Os interessados em aprender a linguagem devem entrar em contato através do telefone (85) 3101-7826

Calendário escolar será antecipado em 2014

Nas escolas particulares, o primeiro semestre começará no dia 21 de janeiro e será encerrado em 12 de junho.




Em 2014, pela Lei da Copa do Mundo, as redes pública e privada de ensino estão obrigadas a encerrar o primeiro semestre letivo até o dia 12 de junho, antes de a bola começar a rolar pelo Mundial. Para cumprir esta determinação e também respeitar a exigência de 200 dias letivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), as escolas vão antecipar o calendário escolar do próximo ano.

A rede pública de ensino também deve adotar mudanças, já que existe uma determinação da Lei da Copa do Mundo. No entanto, ainda estuda alternativas

A rede particular de ensino no Ceará tomou a dianteira e começou a enviar correspondência aos pais dos alunos. Segundo a nota, o ano letivo das 300 instituições associadas ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe/CE) serão iniciadas no dia 21 de janeiro, encerrando o primeiro semestre no dia 12 de junho, retornando no dia 15 de julho. Isso vale para os alunos e os professores, explica o presidente da entidade, Airton de Almeida Oliveira. A rede no Estado soma em torno de 256 mil alunos.

A rede pública, tanto a estadual quanto a municipal, informa que ainda estuda alternativas, no entanto não terá saída, a não ser obedecer o estabelecido por lei e o parecer do Ministério da Educação.

A Secretaria de Educação do Estado (Seduc) explica, em nota, que o órgão está em articulação com as Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Crede) e Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) sobre o calendário escolar de 2014. São duas sugestões de calendário, e as 20 Credes e Sefor vão escolher a mais adequada, em contato com as escolas de sua abrangência. Somente a rede estadual conta com 688 escolas, onde há mais de 520 mil alunos.

Para a rede municipal em Fortaleza existe mais um ponto a ser levado em questão. Conforme o calendário escolar de 2013 - que é fruto do Pacto de Responsabilidade Social e Pedagógica pelos Estudantes da Rede Pública de Fortaleza, firmado entre a Secretaria Municipal de Educação (SME) e diversas instituições ligadas à Educação, como Ministério Público, Conselho Municipal de Educação e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - as aulas do Ensino Fundamental deste ano começaram no dia 18 de março, com previsão para encerrar no dia 10 de janeiro de 2014.

Para as instituições que atendem crianças em idade de creche e pré-escola, o início do ano letivo ocorreu no dia 20 de março. Pelo calendário divulgado no início do ano, em 2014, as aulas começarão no dia 3 de fevereiro. A rede de Fortaleza conta com 188.924 alunos matriculados em 2013.

Prós e contras

Para o educador Lourenço Pedrosa, a mudança tem prós e contras. Durante a Copa, aponta, os alunos ficam realmente muito dispersos e descompromissados com o progresso escolar, favorecendo a mudança de calendário. "Por outro lado, algumas famílias sentirão que suas férias estarão sendo prejudicadas por um gosto generalizado. Afinal de contas, tem gente que não gosta de futebol".

Com filhos estudando na rede privada, o casal Mário e Juliana Nogueira sempre tira férias em julho, coincidindo com o recesso escolar de Pedro e Larissa. No próximo ano, os dois estão com um dilema a resolver: devido à Copa do Mundo, a escola das crianças já avisou que o calendário de 2014 sofrerá mudanças. "É quase um mês antes do que acontece sempre e a gente, como gosta de futebol, aprovou. Somos empresários, podemos até conseguir as férias nesse mesmo período, mas não é assim com todos", afirma ele.

O Ministério da Educação homologou, ainda em 2012, no Diário Oficial da União, parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) segundo o qual cada rede de ensino tem autonomia para ajustar seu calendário, principalmente nas cidades que sediarão as partidas. O CNE entende que a Lei Geral da Copa não pode se sobrepor à LDB. Então, embora a primeira estabeleça as férias em julho, é preciso cumprir à risca a LDB, que determina 200 dias letivos. Para Lourenço, o parecer é contraditório e ainda gera dúvidas ao estabelecer que os ajustes nos calendários escolares em locais que sediarem o Mundial devem estar em conformidade com a Lei da Copa.

LÊDA GONÇALVESREPÓRTER 

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1326056

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

LIDERANÇA TRANSFORMADORA E SERVIDORA: LIDERANDO À MANEIRA DE CRISTO

LIDERANÇA TRANSFORMADORA E SERVIDORA: LIDERANDO À MANEIRA DE CRISTO

Por Marcos Aurélio dos Santos 

Deus em sua maravilhosa Graça e soberania resolveu conceder dons aos homens. Em 
meio à diversidade de dons e ministérios distribuídos no corpo de Cristo, somos 
chamados para liderar seu rebanho. Prover alimento saudável, cuidar dos ferimentos 
e proteger as ovelhas das feras predadoras são algumas das responsabilidades do líder.
No entanto, a liderança da igreja brasileira tem grandes desafios pela frente, pois
esta passa por uma crise de identidade quanto as suas atribuições. Gradativamente 
nossos líderes têm deixado de observar e imitar o exemplo daquele que em sua 
encarnação nos ensinou um modelo de liderança servidora. Abandonamos a missão 
de lavar os pés uns dos outros ( Jo.13.14   ).   
São várias as causas que levaram a liderança cristã a se distanciar de seu papel 
fundamental que é o serviço. Dentre vários podemos citar: 

O tradicionalismo onde se prioriza os ritos, códigos e dogmas estabelecidos pelo 
sistema religioso, o centralismo que aponta apenas um individuo como cabeça 
e que os liderados devem estar submissos ao seu “comando”, a proibição da 
liberdade de pensamento onde geralmente as ideias partem pré-determinadas por 
um só e não por uma equipe e o obter vantagens financeiras em detrimento da fé dos 
desavisados e desenformados.  

Dentre outros motivos, se encontra também a ausência de ética nas relações e ações das 
lideranças evangélicas que por sua vez tem gerado descredito por parte de uma 
considerável parcela do povo evangélico.

Este perfil de liderança tem acarretado sérios prejuízos a Igreja do Senhor Jesus, 
pois este se contradiz com as palavras de Cristo “Apascenta as minhas ovelhas” 
( Jo.21.16-17).  O centro da crise está na ausência do apascentar, do serviço, de 
apontar Cristo como pastor das ovelhas.

Mas Deus em sua infinita misericórdia chama sua liderança a retornar ao primeiro 
amor (Ap. 2.4), ele nos convoca ao arrependimento (Mt.3.2). Nisto habita a esperança 
a transformação e o servir.

Deus quer transformar sua liderança. Ele ama seu povo e jamais os deixará dispersos, 
haverá de levantar, reparar e capacitar líderes segundo seu coração, com profundo 
desejo de cuidar, guiar o rebanho, conduzindo-os a pessoa do Filho, daquele que é o
 modelo para uma liderança cristã que transforma. 

Nos propósitos do Eterno, está o desejo de contemplar uma liderança que tem como 
desafio transformar vidas e comunidades. Uma liderança cristã transformadora tem o 
desafio de mudar a realidade. Como líder do rebanho devemos encorajar os 
liderados para uma quebra de paradigmas, principalmente na dimensão do serviço, e
 tudo começa pela reflexão. 

O ponto de partida é refletir sobre a maneira de como as pessoas estão sendo 
dirigidas, ensinadas e influenciadas, e, consequentemente desafiá-las a uma releitura 
e reflexão das escrituras onde certamente encontraremos a fonte para as mudanças da
 realidade existente.

Munido de uma visão renovada e transformadora, o líder poderá exercer o estilo de
 liderança proposto por Jesus. Ele disse:

“Então, Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos 
príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem autoridade 
sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, 
fazer-se grande, que seja vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o 
primeiro, que seja vosso servo, bem como o Filho do Homem não veio para ser 
servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mt 20.25-28).

Liderar é tarefa para quem gosta de servir. São os garçons do Reino. A grandeza 
do líder não está em sua facilidade de articulação, de estratégias, de eficácia em 
gestão, mas em sua capacidade de conduzir o rebanho até Cristo que é o pastor 
das ovelhas. Este fica em posição de retaguarda apontando a pessoa de Jesus para 
os liderados. A relevância de um líder está em sua disposição para servir a Deus e ao próximo.

Os que estão guiando as ovelhas em direção ao Sumo Pastor cabem o oficio de 
acolher, apascentar, alimentar e cuidar do rebanho. Deve estar disposto há 
sacrificar seu tempo para ouvir, aconselhar e encorajar outros, sofrer o dano, 
suportar as críticas e criticar, deve sempre usar de equilíbrio e flexibilidade 
para resolver questões complexas, oferecer ombro amigo também é tarefa 
primária do líder. É um exercício de espiritualidade que caminha para Cristo. 

Para mudar a realidade, é preciso encarnar estes valores do Reino, acreditando 
em mudanças e transformações. Liderar à maneira do Mestre, que se esvaziando 
de si mesmo, tomou forma de servo, veio como homem para servir aos homens, veio 
em carne e em sua humanidade demonstrou de maneira maravilhosa o amor de 
Deus fazendo o bem a todos, onde na cruz encontramos a expressão máxima de 
seu amor pelo mundo. (Jo.3.16; Fp.2.7)

Líderes que transformam aborrecem todo o tipo de ostentação e poder, antes amam 
a simplicidade e o serviço. A articulação da mãe de Tiago e João, filhos de Zebedeu 
para garantir um lugar de honra aos seus filhos e resposta de Jesus nos traz clareza 
sobre este questão. Mateus nos informa:

“Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, 
prostrando-se, fez-lhe um pedido. “O que você quer”?”, perguntou ele. Ela respondeu: 
"Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro 
à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês 
beber o cálice que eu vou beber?” "Podemos", responderam eles. Jesus lhes disse: 
"Certamente vocês beberão do meu cálice; mas o assentar-se à minha direita ou à 
minha esquerda não cabe a mim conceder.

“Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai”. Quando 
os outros dez ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus os chamou e 
disse: “Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas 
importantes exercem poder sobre elas”. Não será assim entre vocês. “Pelo 
contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem 
quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio 
para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt. 20:20-28).

No Reino, a pirâmide é invertida. O líder sempre será o ultimo e nunca o primeiro. 
A motivação que nos leva a labutar na obra de Deus não deve ser uma premiação 
diferenciada da parte do Senhor, mas a aspiração para ser servo. Pedir ao Pai que 
nos conceda privilégios em seu Reino é insensatez, pretensão ambiciosa, é falta de 
humildade, é “loucura humana”.  

Deus é soberano sobre sua liderança. Todo líder deve ter consciência quando ao 
seu ofício e submissão a Cristo, pois ele disse: “sem ele nada podemos fazer” (Jo.15.15).
 É preciso reconhecer nossa fragilidade, limitação e fraquezas para que possamos 
exercer com eficácia nosso papel de líder do rebanho.

Discernir com clareza as dimensões de nosso chamado é tarefa indispensável ao líder. 
Submeter-se a poderosa mão de Deus em nossas ações nos faz compreender qual é a
 boa e agradável vontade de Deus para seu povo, pois é isso que importa. Este é o 
desafio: Que o rebanho seja conduzido não pela nossa força, mas pelo cajado do 
verdadeiro Pastor e dono do rebanho. 

Então, liderar é servir, é encarnar os valores do Reino para que aconteça transformação. 
Que o Senhor Jesus por meio de sua soberania e Graça nos encoraje a liderar à sua 
maneira, no modelo que foi estabelecido pelo Pai para sua glória. Amém!




Falta de cuidadores para alunos com deficiência preocupa famílias em SP

http://glo.bo/15Qwh2q

Falta de cuidadores para alunos com deficiência preocupa famílias em SP

Médica de menino que morreu, após cair da cadeira de rodas no pátio da escola, acredita que a falta de um cuidador pode ter influenciado.



Um problema que atinge a maioria das escolas públicas brasileiras: faltam cuidadores para alunos com deficiência. Em São Paulo, um menino morreu depois de cair de uma cadeira de rodas. Ele estava sem cuidador.
O Fantástico mostra a última imagem de Sammer, quando saía para a aula. Ele morreu no dia seguinte, depois de uma queda na escola. O irmãozinho, de 3 anos, ainda não entende.
“Aos poucos a gente começou a falar com ele, que o irmão não ia voltar mais, que virou uma estrelinha, que está com o Papai do Céu”, conta Silmara de Cassia Gomes Fernandes, mãe do Sammer.

O menino sorridente, de 11 anos, sofria de um tipo de distrofia muscular. Há um ano, começou a usar cadeira de rodas. Mas fazia questão de frequentar a escola.
“O sonho dele era conseguir continuar estudando e ser um cientista pra no futuro conseguir a cura da doença dele”, diz Silmara de Cassia Gomes Fernandes, mãe do Sammer.

José Carlos vivia em função do filho. Construiu sozinho uma rampa para subir e descer com a cadeira de rodas. Em 23 de agosto, foi ele quem recebeu a notícia.
“Quando eu cheguei, eu encontrei meu filho caído no chão, na parte de fora da escola”, relembra o pai do Sammer.
Sammer estava brincando no pátio da escola com os coleguinhas. Quando ele foi retornar, a cadeira de rodas bateu em um pequeno degrau. O Sammer tombou e foi para o chão, onde ficou por uma hora esperando o resgate. Foi para o hospital, de onde só saiu morto.
A causa da morte: tromboembolismo, que é quando coágulos de sangue se desprenderam das pernas e vão parar no pulmão.
Maria Bernardete Resende, médica do Sammer, acredita que a queda pode ter sido o fator de precipitação do tromboembolismo. “Pela evolução da doença, não era pra a criança falecer nessa faixa etária”, diz a médica.

Sem cuidador no dia do acidente, Sammer brincava na escola com o melhor amigo, Jonathan. “Aí a cadeira enroscou, aí ele foi pra frente, e ele caiu”, conta Jonathan Santos Silva.
Durante o mês de junho, Sammer chegou a ter ajuda de uma cuidadora, contratada por uma empresa que prestava serviço à escola estadual. O Fantástico conversou com ela, que preferiu não se identificar.

A cuidadora disse que não houve treinamento na empresa terceirizada. “Eu fui contratada dia 03 de junho, por telefone”, acrescenta a cuidadora.
No início do semestre, a cuidadora desistiu do emprego e avisou a família e a empresa.
O pai afirma que, mesmo assim, o diretor da escola disse que Sammer poderia continuar frequentando as aulas, porque alguém cuidaria dele.

“Mesmo com a reclamação do pai, a escola se compromete com um inspetor de alunos, com uma pessoa não especializada”, diz Renata Tibyriçá, defensora pública.
Cuidador é o profissional capacitado para atender ao aluno com deficiência que dependa de ajuda para atividades como ir ao banheiro, tomar remédio, locomover-se ou comer.
O atendimento é garantido pela Constituição. Até março deste ano, não existiam cuidadores nas escolas estaduais de São Paulo. Por isso, naquele mês, o Ministério Público fez um acordo com o governo.

“O Estado de São Paulo se comprometeu a garantir a presença desse profissional, o cuidador, com a contratação progressiva ao longo de 2013 e a partir de 2014 a garantia desse profissional em todas as escolas onde haja algum aluno que necessite desse apoio”, explica João Paulo Faustinoli e Silva, promotor de justiça.
A subsecretária de articulação da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Rosania Moralles Morroni, afirma que o Estado vai cumprir a meta.
“Plenamente. Até antes do prazo estipulado, nós atendemos toda essa demanda”, afirma. 
Fantástico: Não há então crianças que precisem de cuidadores e não estão conseguindo?
Secretária do estado de Educação: Não, não há! No Estado, não. Nós atendemos toda a demanda.
Mas, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo, existem mais de 100 pedidos de famílias que esperam cuidadores para os filhos, tanto em escolas do estado, como do município.

“Começa um jogo de empurra de que eu município não tenho condições e eu estado não tenho condições. De quem que é afinal a responsabilidade? A responsabilidade é de ambos”, explica a defensora pública Renata Tibiriçá.
O Fantástico visitou três famílias que solicitam cuidador. 

André Ferreira Sales, de 8 anos, tem Síndrome de Down. Sem cuidador, não consegue frequentar a Escola Estadual Cronista Rubem Braga.
Moises de Oliveira Souza, de 9 anos, também com Síndrome de Down, estuda no Colégio Santa Rosa de Lima, mas não tem cuidador.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação diz que "Está reavaliando os dois alunos com Síndrome de Down referidos pelo Fantástico".
Outro caso é o de Suellen, 7 anos, que tem paralisia cerebral. Ela começou o ano na primeira série de uma escola estadual, onde não havia cuidador. A mãe pediu transferência. Em agosto, Suellen foi transferida para o Colégio Municipal Ulisses Guimarães, a oito quilômetros de casa.
A escola prometeu um cuidador para o início de setembro. Mas até agora nada.

O Fantástico acompanhou a Suellen e a mãe até o órgão da prefeitura que cuida da inclusão de alunos com deficiência. São 25 quilômetros da casa da família, em Engenheiro Marsilac, até Veleiros, na periferia da Zona Sul paulistana. Cansada, Suellen vai na cadeira de rodas até o ponto.

Fantástico: Você já pediu várias vezes o cuidador e eles dizem que tá chegando?
Lucilene, mãe de Suelen: Tá chegando. Mas nunca chega.

O produtor do Fantástico registrou tudo com uma microcâmera.
Lucilene: Eu queria ver em que pé que tá o andamento do papel que ela mandou enviar pra AVE.
Atendente: Eu não sei, só com ela, teria que ligar.
Fantástico: E tem previsão de quando vai ter?
Atendente: Não, não tem.
AVE significa auxiliar de vida escolar. Nas escolas municipais, é sinônimo de cuidador.
Uma semana depois, a equipe do Fantástico voltou com a Lucilene.
Fantástico: A gente veio saber se resolveram o problema do cuidador da Suellen.
Segurança: Não pode entrar com a câmera.
Gravação do áudio: Cristiane, nós estamos aqui com um pequeno problema. E eu estou com uma mãe com uma criança que foi pedido para que mandasse para escola uma AVE porque a menina é dependente fisicamente e a Rede Globo está acompanhando.

Fantástico: Tiveram alguma resposta?
Lucilene: Por causa da distância da casa pra escola, ela vai tentar ver se consegue colocar no CEU Parelheiros.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirma que está "providenciando a matrícula de Suellen para a unidade mais perto de sua residência na semana que vem". E que lá "a aluna também terá direito a um auxiliar de vida escolar".
Já o caso de Sammer, que morreu ao cair no pátio da escola, sem a supervisão de um cuidador, ainda está sendo investigado. A família espera respostas.

“Não há nada que retire a responsabilidade da escola nesse caso. A fatalidade, não é fatalidade, é uma responsabilidade por parte deles”, explica a defensora pública Renata Tibiriçá.
“Por mais que falem dessa inclusão, é uma inclusão que não inclui ninguém”, desabafa a mãe do Sammer, Silmara de Cassia Gomes Fernandes
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DEFICIENTES VISUAIS TESTAM SISTEMA PARA ACESSO A ÔNIBUS EM PORTO ALEGRE

 

DEFICIENTES VISUAIS TESTAM SISTEMA PARA ACESSO 



A ÔNIBUS EM PORTO ALEGRE



Prefeitura iniciou fase de testes nesta segunda-feira (30) na capital.
Grupo de passageiros foi selecionado e recebeu treinamento.

Do G1 RS
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Sistema promete facilitar transporte público para deficientes visuais em Porto Alegre (Foto: Rodrigo Prado/Divulgação PMPA)Sistema promete facilitar transporte público para
deficientes visuais em Porto Alegre
(Foto: Rodrigo Prado/Divulgação PMPA)
A Prefeitura de Porto Alegre iniciou nesta segunda-feira (30) a fase de teses para um equipamento que promete facilitar o acesso ao transporte público para deficientes visuais da capital. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social (Smacis), o sistema funcionará por um mês para ônibus da linha 510, que circula entre o Centro e o bairro Auxiliadora, na Zona Norte. O objetivo é elaborar um relatório sobre a eficácia do processo. Caso seja aprovado, o DPS 2000 poderá ser aplicado na maioria das linhas da cidade.
O sistema funciona através de dois módulos, sendo um transmissor e outro receptor. O primeiro equipamento fica com o usuário, que acionará o equipamento em uma determinada parada de ônibus. O segundo é instalado no interior do veículo, ao lado do motorista, e emitirá um alerta de rádio quando uma solicitação for enviada.
Para a primeira fase do sistema, foram selecionados grupos de passageiros deficientes visuais, que foram treinados para receber o benefício de forma rotativa. Os motoristas da linha 510 também receberam qualificação. O DPS 200 foi elaborado em parceria com a Carris, uma das maiores empresas de ônibus de Porto Alegre, e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).